Não é muito difícil prever alguns avanços que o chamado "progresso" nos trará em breve. Por exemplo, isto que eu estou fazendo agora, escrever no computador, já se fará num próximo futuro com mais facilidade : falando apenas para o computador (se já existe ainda é difícil de adquirir), num futuro um pouco mais longínquo, quando chamarmos uma amiga ou um amigo pelo telemóvel, essa amiga ou amigo aparecerá à tua frente a três dimensões, numa imagem virtual.
Nestes nossos tempos, há sessenta anos nem pensávamos que fosse possível essa maquineta infernal, (com muita utilidade para muitos, mas infernal para mim,chega-nos o da minha esposa) do tamanho duma caixa da fósforos dar-nos som e imagem.
Quando os Estados unidos anunciaram o invento do telefone, um dos mais conceituados jornais londrinos declarava que se tratava de mais uma grande aldrabice dos americanos. Hoje, uma criança de 8 ou 9 anos chama os pais pelo telemóvel e as empregadas domésticas e as varredoras camarárias não prescindem desse artefacto.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
As moscas
Sabem porque as moscas andam, andam e andam às voltas no ar ? Para se alimentarem, comendo a poeira suspensa no ar.
E nós, respiramos esses pózinhos. Por isso há tanta gente com tanta poeira no cérebro !
E nós, respiramos esses pózinhos. Por isso há tanta gente com tanta poeira no cérebro !
Economia "Prosumer"
"Prosumer é o termo inventado pelo Nobel da Economia, Alvin Toffler para designar a economia de toda a actividade humana não remunerada desde os mais simples trabalhos de casa até às mais complexas formas de ajuda voluntária e não remunerada. Sem essa actividade, se todas essas ocupações fossem remuneradas toda a economia sofreria uma reviravolta imensa.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Postagens
A partir de amanhã vou ornamentar este meu blog com algumas postagens, como chamam os e as brasileiras às fotos ou desenhos que apresentam. Tenho de aprender como se faz, interessei-me até hoje em escrever mensagens. Mas reconheço que se pode alegrar mais o blog, em particular a quem não lhe interessa tanto o que escrevo.
Hoje é um dia assado
Hoje é um dia assim, nada me sai que me pareça bonito para inserir no blog , por isso , para o distinguir, digo que é um dia assado. Gosto de assados, quando sabem à matéria prima mais que aos temperos. Os temperos da imaginação são muitos, é a tristeza , é o humor, é a crítica, é o louvor. Mas na matéria prima a que é mais importante para mim, é o seu sabor, o seu aroma : é mais importante o sabor de um robalo do mar, assado , que o cheiro do alho, da salsa ou dos coentros que o acompanham.Como também é mais importante para mim o gosto da leitura, o aroma poético, a beleza imaginativa dum texto literário, que a lindeza da escrita ou a presença de alguns erros gramaticais.
Jamais esquecerei o cheiro da sardinha assada na chapa da caldeira do galeão( que se chamava "Galinho"), os barcos de pesca que antecederam as traineiras na pesca da sardinha. Como jamais esquecerei aquela célebre poesia do mestre Fernando Pessoa : " o poeta é um fingidor, finge tão completamente,que às vezes finge que é dor, a dor que deveras sente".
Jamais esquecerei o cheiro da sardinha assada na chapa da caldeira do galeão( que se chamava "Galinho"), os barcos de pesca que antecederam as traineiras na pesca da sardinha. Como jamais esquecerei aquela célebre poesia do mestre Fernando Pessoa : " o poeta é um fingidor, finge tão completamente,que às vezes finge que é dor, a dor que deveras sente".
terça-feira, 16 de março de 2010
Começar o dia a sorrir
Não me lembro se já falei numa destas mensagens do meu álbum de fotos preferido. Um álbum que organizei, seguindo as indicações duma médica siberiana. Dispus diversas fotografias em que eu figuro, num álbum de pequenas dimensões, aí duns quinze por dez centímetros. E coloquei as fotos por ordem de datas descendente, isto é, comecei pelas mais recentes e fui colocando-as cronologicamente até às mais antigas. A última, na derradeira página do álbum, é uma foto em que eu, com três meses de idade, estou ao colo da minha Mãe.
Depois de me levantar, e antes do pequeno almoço, folheio o álbum, até à minha foto dos três meses de idade. E termino sempre a sorrir.
Façam o mesmo. Comecem pelas vossas fotos com cabelos brancos, ou as mais recentes, até aquela em que estão nus ou nuas, esperneando em cima da otomana, ainda com poucos dias de vida.
Vão ver que começam assim o dia a sorrir. O que será uma base esplêndida para as horas restantes desse dia.
Depois de me levantar, e antes do pequeno almoço, folheio o álbum, até à minha foto dos três meses de idade. E termino sempre a sorrir.
Façam o mesmo. Comecem pelas vossas fotos com cabelos brancos, ou as mais recentes, até aquela em que estão nus ou nuas, esperneando em cima da otomana, ainda com poucos dias de vida.
Vão ver que começam assim o dia a sorrir. O que será uma base esplêndida para as horas restantes desse dia.
segunda-feira, 15 de março de 2010
os egícios
Estou lendo um livro interessantíssimo "El juiz egípcio" . Não sei se há a tradução em português, mas recomendo a leitura. Descreve, inseridos numa história movimentada, os costumes na vida quotidiana naquele país, no tempo dos faraós. E relata-nos as práticas da medicina, as suas especialidades e os fármacos empregues, na sua totalidade por meio de plantas, e resíduos animais.
Dou alguns exemplos :
- Usavam a casca do chorão, para combater dores e reumatismo.A aspirina é fabricada com base na casca do chorão.
- Para combater infecções da córnea empregavam extracto seco de excrementos de morcegos. Esse extracto é rico em vitamina A. Esta vitamina é a base do medicamento que os médicos prescrevem na actualidade, com o mesmo objectivo.
- Empregavam a mandrágora ( Mandragora officinalis L. ), uma planta da família das Solanaceae utilizando extractos das suas raízes na medicina, pelos seus efeitos alucinogénicas, afrodisíacos, analgésicos e narcóticos.
O livro é da autoria dum distinto historiador francês, cuja especialidade é a antiga civilização egípcia.
É daqueles livros que se lêem com sofreguidão, sem vontade de interrompermos a leitura.
Dou alguns exemplos :
- Usavam a casca do chorão, para combater dores e reumatismo.A aspirina é fabricada com base na casca do chorão.
- Para combater infecções da córnea empregavam extracto seco de excrementos de morcegos. Esse extracto é rico em vitamina A. Esta vitamina é a base do medicamento que os médicos prescrevem na actualidade, com o mesmo objectivo.
- Empregavam a mandrágora ( Mandragora officinalis L. ), uma planta da família das Solanaceae utilizando extractos das suas raízes na medicina, pelos seus efeitos alucinogénicas, afrodisíacos, analgésicos e narcóticos.
O livro é da autoria dum distinto historiador francês, cuja especialidade é a antiga civilização egípcia.
É daqueles livros que se lêem com sofreguidão, sem vontade de interrompermos a leitura.
sábado, 13 de março de 2010
Ingratidão
E também uma planta não se desloca como nós os humanos , ou como muitos outros animais. Só se mexe quando uma aragem ou uma ligeira brisa a faz agitar. Porque não precisa de mais para viver.Está em paz com a senhora Terra, em amizade com os ventos, em concordância com o frio nem e com o calor, salvo quando estes são anormais.
Mas nós, os homens ( e nem todas as mulheres) vivemos em quase permanente discordância com os ventos, com o frio e calor mesmo que moderados, e estamos quase sempre em guerra com a senhora Terra : abrindo-lhe buracos, comendo-lhe a carne e o sangue, cortando-lhe as suas plantas amigas, revolvendo-a com
as lutas entre eles, conspurcando os mares que são a sua alma e enterrando nela os seus mortos os as suas cinzas.
E assim retribuímos uma boa hospitalidade, há muitos milhares de anos.
Ainda somos uma espécie com muito pouco juízo.
Mas nós, os homens ( e nem todas as mulheres) vivemos em quase permanente discordância com os ventos, com o frio e calor mesmo que moderados, e estamos quase sempre em guerra com a senhora Terra : abrindo-lhe buracos, comendo-lhe a carne e o sangue, cortando-lhe as suas plantas amigas, revolvendo-a com
as lutas entre eles, conspurcando os mares que são a sua alma e enterrando nela os seus mortos os as suas cinzas.
E assim retribuímos uma boa hospitalidade, há muitos milhares de anos.
Ainda somos uma espécie com muito pouco juízo.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Ver e ouvir
Há poucos dias depois de assistir a uma conferência, escutei as reacções e comentários de pessoas que saiam da sala. Cheguei à conclusão que uns haviam lá permanecido para ouvir, outros para ver. Uns referiam a forma ridícula, para eles, como outros se apresentavam ; uns apontavam o mau estado físico e a fraca aparência doutros ; uns contavam aos vizinhos, num grupo formado à saída, histórias escabrosas doutros ; uns discutiam a corrupção reinante e os últimos escândalos na cidade mencionando, como implicados, outros, pelos seus nomes. Muito poucos comentavam a conferência.
Poucos tinham ido ali para ouvir,avaliar, aplaudir, ou criticar, o discurso do orador.
Poucos tinham ido ali para ouvir,avaliar, aplaudir, ou criticar, o discurso do orador.
Quando celebramos o dia em que nascemos neste mundo ( e quando a família nos dá a surpresa de comemorar esse dia) há as manifestações de amizade, contam-se histórias antigas ocorridas durante a vida do aniversariante, sentamos-nos a uma mesa mais ou menos farta, entregam-nos as lembranças da praxe.
Mas para lá de tudo isso, no dia em que faço anos, a minha memória sempre me traz outras lembranças por vezes pouco ligadas a qualquer dos presentes. Traz-me, o que detesto, projectos e realizações falhadas ; sonhos que não se concretizaram, o que me dá alguma nostalgia ; oportunidades que perdi, o que me faz sorrir. Mas recordações de dias felizes sempre se sobrepõem às anteriores. Não sei bem porquê as más aparecem primeiro e as boas fazem esquecer, nesses momentos, todas as outras.
Uma médica russa há muitos anos vivendo nos Estados Unidos escreveu um livro interessantíssimo, onde refere que compôs um álbum fotográfico com retratos seus inseridos num álbum por ordem cronológica, partindo de fotos mais recentes e terminando nas mais antigas. Uma senhora siberiana, octogenária, de esplêndida saúde e aparentando metade da idade, que conheceu antes de emigrar para os Estados Unidos, explicou-lhe que o que a fazia saudável era folhear todos os dias, um álbum semelhante ao que a médica compôs.
Organizei um álbum semelhante e já não tenho dúvidas. Sinto-me muitíssimo melhor quando folheio o álbum, vendo primeiro as fotos de há poucos dias e terminando por uma foto da minha Mãe, comigo ao colo, tinha então três meses de vida.
Talvez seja essa a explicação quando os meus pensamentos, nos dias dos meus anos, terminam sempre com algum sorriso.
Mas para lá de tudo isso, no dia em que faço anos, a minha memória sempre me traz outras lembranças por vezes pouco ligadas a qualquer dos presentes. Traz-me, o que detesto, projectos e realizações falhadas ; sonhos que não se concretizaram, o que me dá alguma nostalgia ; oportunidades que perdi, o que me faz sorrir. Mas recordações de dias felizes sempre se sobrepõem às anteriores. Não sei bem porquê as más aparecem primeiro e as boas fazem esquecer, nesses momentos, todas as outras.
Uma médica russa há muitos anos vivendo nos Estados Unidos escreveu um livro interessantíssimo, onde refere que compôs um álbum fotográfico com retratos seus inseridos num álbum por ordem cronológica, partindo de fotos mais recentes e terminando nas mais antigas. Uma senhora siberiana, octogenária, de esplêndida saúde e aparentando metade da idade, que conheceu antes de emigrar para os Estados Unidos, explicou-lhe que o que a fazia saudável era folhear todos os dias, um álbum semelhante ao que a médica compôs.
Organizei um álbum semelhante e já não tenho dúvidas. Sinto-me muitíssimo melhor quando folheio o álbum, vendo primeiro as fotos de há poucos dias e terminando por uma foto da minha Mãe, comigo ao colo, tinha então três meses de vida.
Talvez seja essa a explicação quando os meus pensamentos, nos dias dos meus anos, terminam sempre com algum sorriso.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Mantenha limpo Portugal
Nos anos sessenta do século passado, nas estradas e nos jornais de Espanha víamos sempre uma intensa propaganda com a frase "mantenga limpia a España " . Só há pouco tempo, começou uma campanha semelhante em Portugal.
Mais vale tarde que nunca...
Mais vale tarde que nunca...
domingo, 7 de março de 2010
Vamos melhorando
Qualquer planta, quando está prestes a perder uma folha, transfere para os seus ramos a maior parte, se não o total, das reservas que essa folha continha. E a folha amarelece, e acaba secando-se e caindo.
Muitos seres humanos, produtos da mesma natureza, não colhem este ensinamento das plantas, não transferem para os filhos, nos anos de vida, todo o saber acumulado, a seiva da vida de qualquer nosso conterrâneo deste planeta. Sinto com imenso pesar que também eu o fiz de forma muito modesta : por inabilidade, falta de imaginação ou apenas desleixo. Mas vejo, com enorme alegria que os meus filhos o estão cumprindo muito melhor do que eu. E aí estão as nossas netas e netos, provando-o.
No ensino e educação do futuro, este ensinamento ocupará decerto um lugar importante.
Muitos seres humanos, produtos da mesma natureza, não colhem este ensinamento das plantas, não transferem para os filhos, nos anos de vida, todo o saber acumulado, a seiva da vida de qualquer nosso conterrâneo deste planeta. Sinto com imenso pesar que também eu o fiz de forma muito modesta : por inabilidade, falta de imaginação ou apenas desleixo. Mas vejo, com enorme alegria que os meus filhos o estão cumprindo muito melhor do que eu. E aí estão as nossas netas e netos, provando-o.
No ensino e educação do futuro, este ensinamento ocupará decerto um lugar importante.
sábado, 6 de março de 2010
Já há menos desperdícios nos comboios
Até há pouco tempo circulavam por todo o país, comboios com várias carruagens vazias. Em particular no Algarve, circulavam cinco carruagens, nos comboios diários entre Lagos e Vila Real de Santo António. Por diversas vezes reparei que sempre transportavam não mais que duas ou três dezenas de passageiros. Não tenho a certeza mas parece-me que até o referi num blog. Algumas vezes comentei esse facto aos revisores. Há poucos meses esses comboios passaram a circular com três carruagens, continuando a verificar que o número de passageiros continuava diminuto. E até escrevi uma carta à Refer mencionando que o desperdício ainda continuava, cada carruagem daquelas pesa umas vinte ou mais toneladas e o seu reboque inútil provoca decerto o consumo de muitos litros de combustível.
Na última viagem que fiz a Lisboa constatei duas boas novidades. O comboio que transita no Algarve e que utilizei de Portimão a Tunes e volta, apenas se compunha de duas carruagens. E até melhorou o horário,sem esperas escusadas.
Uma boa notícia. Temos tão poucas !
Na última viagem que fiz a Lisboa constatei duas boas novidades. O comboio que transita no Algarve e que utilizei de Portimão a Tunes e volta, apenas se compunha de duas carruagens. E até melhorou o horário,sem esperas escusadas.
Uma boa notícia. Temos tão poucas !
Se formos julgados
Se formos avaliados pelas nossas diferenças depois que o nosso corpo morre, o que influenciará mais o juízo que nos será aplicado ? Eu não acredito que sejamos contemplados com sentenças que envolvam paraísos celestiais, masmorras infernais ou purificações em purgatórios. Consciente da minha dimensão no universo, perante a imensidade dos mundos para lá da terra, com biliões de estrelas em inúmeras e belas galáxias que só há pouco tempo o telescópio Hubble (colocado em órbita a milhares de quilómetros ) revelou, parece-me mais correcto aceitar o ser humano como um componente curioso, com uma missão desconhecida mas importante. Desde uma qualquer pedra até à mulher e ao homem, até às estrelas, tudo existe por uma razão.Existe um Criador universal, disso estou convencido. Porquê ? Porque, se na nossa ínfima natureza nada se cria, nada surge vindo do nada, é provável que à escala universal tudo aconteça com uma origem, com antecedentes e progenitores.
Mas, quando passamos a encarar o que se aproxima do infinito, também será provável que se alterem as regras que se aplicam à nossa pequenez. É assunto que merece mais desenvolvimento.
Porque no infinito, tudo é possível.
Mas, quando passamos a encarar o que se aproxima do infinito, também será provável que se alterem as regras que se aplicam à nossa pequenez. É assunto que merece mais desenvolvimento.
Porque no infinito, tudo é possível.
sexta-feira, 5 de março de 2010
A garantia do nosso contrato
Eu e a minha futura esposa, na condição de noivos, não nos apresentámos ao casamento com livros de instruções e certificados de garantia de qualidade.
Bastou o nosso amor.
Bastou o nosso amor.
terça-feira, 2 de março de 2010
As boas e as más notícias
A nossa imprensa, rádio e televisões, nem tentam suavizar um pouco, as notícias de todos os males que diariamente se abatem sobre diversos países e sobre as suas populações.
Uma notícia pode ser apresentada de formas muito diferentes. Se é relatada breve, suave, com pormenores esclarecedores e comentários apropriados, poderemos dizer, em minha opinião, que a forma
é correcta. Se há um exagero na avaliação dos pormenores, se a notícia é apresentada com uma dramatização desmedida das suas consequências, alarmes injustificados, e perspectivas tenebrosas quanto ao que se espera no futuro então pensamos que a notícia não é apresentada duma forma correcta.
Todos os dias, também acontecem boas coisas pelo mundo fora. E delas pouco temos conhecimento, a maioria não têm o destaque das outras e por uma estranha regra , em geral só aparecem nas páginas interiores dos jornais, ou são dadas no final dos noticiários das rádios e televisões, quando o público já está aturdido com as más notícias, cansado, e com menor disposição para conceder o devido valor a qualquer boa nova que surja. Façam uma pequena estatística em qualquer dos "media" e verifiquem que isto é verdade.
Como consequência, as conversas na família ou entre amigos quase sempre começam com os desastres, cataclismos, furacões, terramotos, acidentes espectaculares com elevado número de mortes, etc..
E sobra cada vez menos tempo para referirmos o bom desse dia passado.
E cada dia que passa começamos com menos vontade de sorrir.
Por essas e por outras, é bom acordar sorrindo para a esposa e ter os netos em casa, tomando o pequeno almoço connosco.
Uma notícia pode ser apresentada de formas muito diferentes. Se é relatada breve, suave, com pormenores esclarecedores e comentários apropriados, poderemos dizer, em minha opinião, que a forma
é correcta. Se há um exagero na avaliação dos pormenores, se a notícia é apresentada com uma dramatização desmedida das suas consequências, alarmes injustificados, e perspectivas tenebrosas quanto ao que se espera no futuro então pensamos que a notícia não é apresentada duma forma correcta.
Todos os dias, também acontecem boas coisas pelo mundo fora. E delas pouco temos conhecimento, a maioria não têm o destaque das outras e por uma estranha regra , em geral só aparecem nas páginas interiores dos jornais, ou são dadas no final dos noticiários das rádios e televisões, quando o público já está aturdido com as más notícias, cansado, e com menor disposição para conceder o devido valor a qualquer boa nova que surja. Façam uma pequena estatística em qualquer dos "media" e verifiquem que isto é verdade.
Como consequência, as conversas na família ou entre amigos quase sempre começam com os desastres, cataclismos, furacões, terramotos, acidentes espectaculares com elevado número de mortes, etc..
E sobra cada vez menos tempo para referirmos o bom desse dia passado.
E cada dia que passa começamos com menos vontade de sorrir.
Por essas e por outras, é bom acordar sorrindo para a esposa e ter os netos em casa, tomando o pequeno almoço connosco.
segunda-feira, 1 de março de 2010
"Porque é que andámos a perder tanto tempo ? "
Foram palavras proferidas pelo dr, Alberto João Jardim em resposta à onda de solidariedade a favor da Madeira.
Há males que vêm por bem.
Há males que vêm por bem.
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