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segunda-feira, 24 de julho de 2017

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          Já não há guerras, das antigas. Com exércitos, batalhas, generais que mandavam gente morrer, navios ao fundo carregados de gente e de muita coisa que foi poluir o fundo do mar, gente que bombardeava gente e tudo o que muita gente construiu, triliões de tiros projectados para onde não  sabiam onde iriam parar a não ser que parassem nalguem que matavam, uma data de senhores discutindo onde haviam de matar mais gente, excepto os senhores que discutiam onde haviam de matar mais gente, muitos animais dos chamados irracionais apanhados pelos. ricochetes de muitas balas atiradas para matar os racionais.    
       Mas agora essas guerras parece que acabaram, Mas continuam as reuniões dos generais ansiosos por mais guerras para matar os que não são generais, ficam danados quando lhes roubam as balas para matar os que não são generais mas constroiem mais fábricas, mais barcos, mais tanques, e reunem-se mais vezes para discutir onde se hão de encontrar outra vez sobre a forma de matar saudades das antigas reuniões para mandar gente morrer.
       Porque cada uma das guerras de hoje, é dum individuo, que não é general, e que quer matar toda a gente, porque assim sempre fica sendo considerado, pela sua gente, como um heroi. 

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