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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

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Visitante inesperado - 5 -
     À minha frente começou a surgir uma miíade de pequenos objectos, translúcidos, como aqueles pequenos diamantes oblongos que cobriam as paredes de alguns templos indianos. O conjunto tonou de imediato a forma dum òvo, da minha altura meneando-se ligeiramente com um brilho próprio lindo, dourado, sem qualquer abertura. Não me atrevi a tocar-lhe. Continuou falando-me:
       - Apareço-lhe nesta forma como poderia aparecer-lhe noutra qualquer forma que a minha inaginação e a minha vontade determinasse. É uma fatculdade que possuímos.
     Atrevi-me a interrompe-lo:
        - Mas, de tão longe, a anos de luz de distância,  como veio até aqui, que é que o transportou  para cá, para a Terra?
        - Há muitos séculos que nos transportamos desta forma, nos raios da nossa luz que também ,é muito mais veloz que a vossa, na mesma proporção da dimensão da nossa estrela Iris em relação à vossa, o Sol. A Iris é quase cem vezes maior que o Sol pelo que a velocidade da nossa luz é de cerca de 30 milhões de quilómetros por segundo. O vosso cientista Einstein estava quase a descobri-.lo. Foi pena ter falecido tãzo cedo. Há muito tempo que descobrimos a forma de viajar na luz, num dos seus raios. Miniaturizando-nos conseguimos interpormo-nos entre os electrões da luz irisar, da luz da Iris, e que esse raio de luz seja reflectido na direcção que quisermos, neste caso na direcção dum dos vossos telescópios que observam o universo que a todos nos rodeia.
     Eu continuava escutando aquele ôvo sem qualquer abertura, coberto com pequenos diamantes unidos por fios de ouro, que que me falava duma forma cativante, com uma voz suave e cativante, que de imediato me fez acreditar em tudo o que me disse.
(continua)

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