Tenho que fazer algumas compras, abrir os cordões à bolsa e abandonar as poupanças. Não o levarás contigo. Ainda que só me transportem daqui a mais de vinte anos ou mais - mas com saúde, pelo menos com esta saúde. Com menos dinheiro para comprar o que nos apetece, que a inflação (negativa segundo a costumada falsidade dos governos nesta matéria).vai roendo,comendo, triturando. Mas não me importo, algum dia um senhor com poder para tanto, irá acabar com o dinheiro e oferecer-me aquilo que eu agora tenho de comprar : um sorriso. "Tonterias" dirão. Mas quando não conseguimos fabricar seja o que for e a desejamos, para satisfazer o impulso temos de a comprar, ou resignarmo-nos. E eu nunca fui nem serei de resignações, nem com a vida me resigno ! Por isso e por tantos outros motivos, continuo a pesquizar o que o meu cérebro me pode dar, por isso continuo a admirar-me de como evoluem os netos e os bisnetos nos seus físicos mas principalmente nos seus espíritos.
E continuo a beber do meu copo meio cheio de fantasia, meio cheio de esperança.
Um copo que não é de vidro : é feito de liberdade.
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