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terça-feira, 5 de abril de 2011
Pasteis de nata
Quando eu tinha cinco anos, numa festa de benificencia no Pavilhao da Praia da Rocha a minha Mae vestiu-me de alentejano e entregou-me uma bandeja cheia de pasteis de nata para os vender a cinco tostoes(cincoenta centimos do escudo, a nossa moeda de entao) cada um e entregar o produto da venda `a comissao da festa. Claro que eu, goloso como era, fui comendo alguns, como propaganda para a venda. A minha Mae fazia os melhores pasteis de nata do mundo, muito melhores que os de Belem, e agora apenas conheço uma pastelaria (a "Casa da Isabel", em Portimao) que os faz tao bons, suponho que pela mesma antiga receita que a minha Mae seguia. O meu Pai apreciava-os muito, e contou-nos que, quando era guarda-marinha, tinha ganho uma aposta por comer nada menos que cinco duzias de pasteis de nata. A nossa filha que vive no Chile, que na sua vida tem feito inumeras coisas, com a particularidade que sempre as estuda e as faz bem, desatou a fazer e a vender pasteis de nata, com sucesso. Tem dias que faz e vende cem pasteis de nata. E ha alguns dias disse-me: pai, agora os pasteis de nata ja´ estao perfeitos, a vovo Rosa segredou-me ao ouvido o ultimo segredo que eu ainda nao empregava. Em diversas ocasioes, tambem tenho ouvido mensagens, julgo provenientes de algum dos meus antepassados, mensagens que tem modificado a minha vida. O que julgo que acontecera´ a toda a gente. Embora muitos nao lhes liguem qualquer importancia.
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