Hoje estamos vivendo numa terça-feira.
Pensemos. E confessemos.
Pensemos no que fizemos até esta hora, neste dia.
Dormimos sete horas. Que não são demais nem de menos. Mais seria um desperdício. Menos seria menos salutar. Duas a três horas para as refeições, meia hora para a meditação. Outra meia para as obrigações da casa de banho. Mais uma pra trabalhos de casa, que não podemos pagar a uma empregada doméstica, que cobra no mínimo o dobro do salário mínimo. Sobram do dia, doze horas. Digamos apenas sete horas, considerando os diversos, conversas de família, leituras diversas, notícias, passeio higiénico,. compras para casa e imprevistos.
Sobram sete horas. Em cada dia de vida sobram-me sete horas. Que deverei aproveitar melhor que as outras . Se possível, depois de acordar, programando a actividade para essas sete horas. Num programa que não deve ser inflexível mas pragmático. Exigente mas sem excessos. Simples e livre de ilusões. Porém, não esquecendo a poesia.
E no fim do dia, quando nos deitemos, reparar se aproveitámos bem essas horas que a vida nos concedeu.
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