Não se importa que roubem,
Desde que o deixem roubar descansado.
Não se importa que mintam,
Desde que niguem refira as suas patranhas.
Não se importa que sujem as mãos,
Desde que o deixem lavar as suas, em descanso.
Não se importa que surjam mais pobres,
Desde que não lhe venham bater à porta.
Não se importa que gritem,
Desde que oiçam os seus lamentos.
Para que, quando esta democracia, por fim o afaste,
Vá flanar, para longe, bem ataviado.
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