Para além dos sentidos que o corpo me concede
        Depois de sentir tudo o que sinto fora do meu corpo
        Ficam algumas coisas muito estranhas 
        Criando nuvens de ilusões no pensamento
        Que mais não são que breves interrupções 
        Sobre tudo o que me dão o futuro e o presente.
        Uma delas, talvez a mais estranha
        Talvez a incógnita desta vida, na sua equação
        Que surge implacavel, bem firme e persistente
        Sem dar tréguas à esperança ou à saudade
        Roubando todo o valor às críticas e aos luvores
        Passando ao lado de qualquer publicidade.
        Será por fim algum dia conhecer
        A razão de aqui estar, de tudo o que acontece
        De uns dias feliz, por acordar,
        De uns dias levantar-me cheio de alegria
        E noutros, pelo meio das tarefas que me ocupam
        Mais não pensar que voltar a adormecer
        Por isso, dá-me um grande abraço.
1 comentário:
Toma o meu abraço, querido pai.
Bolas, que poema TÃO BONITO, cacete!
Um beijo muito grande da Tua
filhacaçula
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