Gostaria de escrever poesia sem ser poesia
Nos cânones habituais destas escrituras,
Uns versos sem defenição, sem título,sem estilo,
Sem me subordinar aos preceitos, ao bonito, à rima.
Defenindo pelo tosco o que sinto de indefenido
Apenas ostentando um título inexistente,
Provocando-me sempre sensações impreceptíveis
Com o meu estilo próprio, inqualificavel, incapaz e ausente.
Servindo-me dos enredos, das confusões, do caos,
Cantando os desiquilíbrios,as tentações, a estática,
Sendo apreciado por ignorantes, por iletrados, por analfabetos
E até por verdadeiros apreciadores de matemática.
1 comentário:
Não lhe entendo a prosa, nos separa um continente, mas te sinto a poesia, que toca minha alma como um anjo toca a lira. Parabéns.
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