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segunda-feira, 24 de junho de 2013
Só tenho o mar na minha frente, não sinto a espuma refrescando-me, vem pelo ar e passa por mim sem me refrescar. É o conforto da alma que se sobrepõe aos sentidos, é uma sensação indelével que me atinge o espírito ficando em espiral nos resquícios da alma. Pairo sobre o mar que me entra como um canto de rouxinol ou cotovia. Atinjo o horizonte, divago, disperso-me, ondulo, acompanho uma onda longa, entro nela, sinto a o cantar das ondas submarinas, será este o cantar das baleias, dos cisnes, dos golfinhos ?
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