A publicidade de produtos para dietas de emagrecimento, é enorme. E todos os que engordam progressivamente, ao longo de vida e em particular em períodos de pós- reforma ou em épocas de prosperidade económica , adquirem o´hábito da gula que, à medida que o estômago aumenta, se transforma em vício.
Mas qualquer hábito traz consigo um determinado equilíbrio , um programa que o cérebro estabelece para as decisões. E, no caso da obesidade, surgem as desculpas, argumentos e justificações do costume: "os meus pais e avós eram ou são gordos, gordura é formusura, só se vive uma vez, eu posso sempre, quando quero, parar de comer, não posso deixar comida no prato ", etc...
As áreas de comportamento impulsivo foram fortalecidas enquanto que diminuiram as áreas de comportamentos racionais.
Todas as pessoas que eu conheci praticando e seguindo dietas - através de programas especiais ou pelo consumo de produtos farmaceitricos - tiveram êxito, emagreceram. Mas passados alguns meses após o final do período de dieta, todos recuperaram o peso anterior e em muitos acasos até o aumentaram.
A única dieta de bons resultados que conheço resume-se a comer menos, colocar no prato metade dos alimentos que normalmente consumimos, só petiscar qualquer alimento se houver fome. Pode-se comer de tudo, se gostamos de chocolate, quando abrimos a peça de chocolate, separar apenas um pequeno troço, fechar a barra de chocolate e só comer mais se houver fome. Trava-se uma luta entre o programa do cérebro para comer chocolate e a vossa vontade, Se esta triunfa está aberto o caminho da dieta eficaz. Se não resistimos, devemos pensar : tenho fome, para que necessito de comer mais chocolate se não tenho apetite para mais ? A pouco e pouco vamos obtendo vitórias que a balança confirma. E o que se passa com o chocolate passa-se com outro qualquer alimento.
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