Em 1867, atenção, EM MIL OITOCENTOS E SESSENTA E SETE, portanto há 147 anos, EÇA DE QUEIROZ , com a idade de vinte de dois anos, escreveu o seguinte trecho que o "Distrito de Évora" publicou(por favor não deixem de ler):
"SE SE ADMITISSE A LIBERDADE DO COMERCIO EM TODA A SUA EXTENSÃO, OS POVOS MENOS INDUSTRIOSOS FICARIAM INDUBITAVELMENTE POBRES, ARRUINADOS PELOS SEUS VIZINHOS MAIS HABEIS. O EQUILIBRIO ACABARIA SEMPRE POR SE ESTABELECER, DIZEM OS ECONOMISTAS. SEM DUVIDA, MAS SOMENTE DEPOIS QUE A RUINA DOS POVOS MENOS INDUSTRIOSOS FOSSE COMPLETA E TERRIVEL."
Não duvidem, podem e devem confirmar, lendo o texto no livro que transcreve o que Eça de Queiroz publicou no "Distrito de Évora".
Depois das dezenas de prémios Nobel concedidos desde 1867 , até hoje ainda não apareceu uma mente iluminada que discorresse dessa forma sobre a liberdade do comércio, sobre a aceitação do euro , sobre os seus efeitos na economia nos países dos "povos menos industriosos".
E que dizer da forma atabalhoada, displicente e indiferente como entrámos no euro e na liberdade do comércio?
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