Continuo agarrado à vida como as lapas daquela rocha,
Vou apalpando o futuro enquanto me embala o passado,
Sem desprezar os pequenos prazeres que me arranham o presente,
Que me dão o Sol, a dona lua, o vento, alguma poeira da saudade
E outros prazeres simples que alguns dizem fúteis
Porque sofrem em cada momento as picadas da ambição
Porque se deixam envolver e enrolar nos braços de alguma paixão
Ou porque mais não sentem que profunda solidão
E assim, como vês, vou passando por ti.
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