Olhar e meditar
Todos olhamos para os objectos que nos rodeiam, poucos os veem bem.
Olhar para uma cadeira á nossa frente, atendendo aos mais ínfimos pormenores - as sinuosidades ligeiras, os pontos quase indeléveis na pintura, o brilho e as cintilações que a luz provoca, os tons esmaecidos das zonas mais sombrias. Passando depois aos sons que escutamos, desde os mais agressivos das motos aos mais subtis do vento que roça nas paredes. Passando depois a sentir o espaço onde o eu se sente e situa, sentir a presença envolvida pela paz. E tomamos consciência da calma subtil que nos ocupa. É o nosso espaço íntimo que a meditação atingiu.
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