A minha filha caçula teve o seu dia de anos.Não são muitos nem poucos os anos que já tem. Mas os suficientes para que eu lhe dissesse que qualquer dia em qualquer ano, tem a minha idade. Não pensem os inteligentes ao compreender isto, que eu o disse brincando. Não. Não costumo brincar com coisas comuns, às sérias já não lhes ligo, nem para pensar brincar com elas. Do que gosto mais é de brincar com as outras.Se os inteligentes compreendem isto, não dou mais explicações.
Mas sigo com o aniversário da filha caçula . É todos os anos, sem falhar, dois dias depois do meu. E aí está a resposta para algumas dúvidas que ainda subsistam : se eu fiz oitenta e tres ( diz o bilhete de identidade, que só serve para dar indicações falsas) e se ela dois dias depois, completou os que completou, o número não interessa
o que interessa é que nesse dia a nossa diferença de idades passou a ser menor, menos um ano, ou não ? Se a nossa diferença de idades no passado dia dezanove era de X, no dia vinte e um passou a ser X menos 1. Isto é pura álgebra, e olhem que eu sempre fui bom na matemática, na universidade até fui muito bom, tenham respeito por quem se esfalfou a estudar os teoremas de Lagrange, as teorias de Leibnitz e a resolução daquele integral em menos passos que o professor de cálculo.
Os indivíduos excepcionais, e nesse rol consta a minha filha caçula, não precisam de pensar na modéstia.
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