Nos jornais que folheei e nos mil livros que já li,
Ninguém escreveu sobre o sorte ou má sina,
De ter nascido nesta condição humana,
De não ter nascido cobra, leão, ou simplesmente flor.
E neste princípio de século em que muito se escreve,
E quase só de incómodos, de economia, de crises,
Nunca vejo ninguém parar para pensar,responder e escrever
Qual seria a melhor forma de nascer,
Se homem, cobra, leão, pássaro ou flor.
Mas hoje estou bem convencido,
Que a minha Mãe, quando eu nasci,
E como todas as mães dos homens, das mulheres,
Das cobras, dos leões, dos pássaros e das flores,
Soube a resposta.
2 comentários:
Para quando um livro de poesia absolutamente contemporânea, paizinho? Estás cada vez melhor!!!! Um beijo de golfinho, serpente, pantera e menina também.
Estou desorganizando esse livro de versos,Se fosse organizado,não seria de versos.Ajudas-me a publicá-lo,bastarão cinco minutos por dia,,,
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