(dedicado a minha Mãe)
     Entreguei a vida aos teus carinhos
     sem regular os meus passos pelos teus passos certos
     percorri inóspitos, insensatos caminhos
     de agruras e de espinhos cobertos.
     Fugi ao dificil, andei pelo fácil a toda a hora,
     roguei pragas, poucas vezes uma oração, 
     fui impaciente por qqualquer demora,
     atendi aos impulsos mais que ao coração.
     E se lá onde repousas, minha Mãe querida,
     desde que nos deixaste,podes contemplar
     os passos que eu dou nesta vida,
     concede-me mais um favor da tua bondade,
     perdoa-me ter-te dado tão pouco amôr
     e por vezes retribuir-te com maldade.
                            de Alberto Quadros
1 comentário:
Não gosto do final porque não acredito pai que lhe tenhas dado pouco Amor. Talvez quem tenha recebido pouco tenhas sido tu...
De qq modo, é bonito, como sempre.
Um beijo da caçula
(espero que recebas este)
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