Vou e volto
        Dou voltas e reviravoltas
        Saltos dentro de mim
        Sem sentir se são voltas ou reviravoltas
        Sei que vou andando, ou caminhando, nem ao físico obedecendo
        Num bem estar de águas mornas
        Sem sentir qualquer desgosto ou solidão
        Sigo aquele apelo de procurar o que tenho de bom dentro da memória
        E aquele desejo insano de escrever
        Alguma daquelas "cartas de amor,como as outras, ridículas(*)"
        Como disse o maior poeta do mundo
        E a tamanha vontade de dar voltas e reviravoltas atrás, no tempo
        E dar comigo sentado num café de Lisboa
        E ler, em primeira mão uma quadra, que ele acabou de escrever:       
                  
        "Há luz no tojo e no brejo
             Luz no ar e no chão
         Há luz em tudo que vejo,
             Não no meu coração.(*)"
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