Os primeiros passos do que agora chamamos de civilização, foram dados pelos homens e mulheres há cerca de 10.000 ,dez mil anos. A diminuição drástica do nomadismo. coincidindo com o cultivo de plantas alimentares, a descoberta de muitos utensílios para a a caça, a pesca e a agricultura, contribuiram decisivamente para a fixação de muitas populações. No nosso planeta existiriam então , estimam os historiadores, cêrca de cinco milhões de habitantes.
Desde então, a humanidade teve o culto do "maior" : maiores povoações, maiores cidades, maiores edifícios, maiores descobertas, maiores riquezas.E já somos seis biliões ! Até hoje o homem ( e nem sempre a mulher) tem desenvolvido esse culto pela riqueza .de bens materiais.Mas, desde esse começo da civilização, os humanos também se iniciaram na arte ( pinturas e gravuras pré- históricas), como manifestação do espírito pouco induzida pela ambição de fortuna. Mas, enquanto a ambição dos humanos pelos bens materiais se desenvolveu seguindo o ramo ascendente duma parábola, o culto das artes e do espírito prosseguiu como uma resta ascendente de fraca inclinação.
O aumento do interesse pelo conhecimento deverá dar lugar a que estas tendências se modifiquem : a parábola comece a passar a uma meia hipérbole, atingindo o ponto dei inflexão dentro talvez de poucos séculos (oxalá neste), iniciando e percorrendo a curva descendente em mais alguns séculos, até que a mulher e o homem vivam e se sintam independentes do material.
Será necessário que passem um milhão de anos ? dez mil séculos ? Se em dez mil anos tanto evoluiu a humanidade, se essa evolução se está a realizar em ritmo cada vez mais intenso, a descoberta do espírito, das suas potencialidades, deverá, parece-nos, ser muito mais breve.
E positiva. O criador não nos fez para sermos demónios.Com vamos constatando : estes, são cada vez mais raros.
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