Um casal de ucranianos veio há oito anos para Portimão. Ambos trouxeram caderneta profissional,ela de cabeleireira, "manicure"e "pedicure", ele de electricista. Pouco tempo depois de aqui chegarem, com um filho de 10 anos de idade, ambos estavam empregados, ele na construção civil, ela numa pastelaria. Ambos trabalharam a contento dos patrões respectivos, ambos tal como o filho , aprenderam, numa escola local, a falar português.Passados sete anos, vieram falar-nos para lhes alugarmos uma loja anexa à nossa casa, para que a esposa montasse e explorasse um cabeleireiro de senhoras. Alugada a loja, fizeram a obra necessária e iniciaram a sua exploração.Com sucesso, apesar da crise. Agora estão terminando a ampliação do negócio, ocupando-se o marido de toda a obra, que esta semana estará pronta. Já contam com duas empregadas, ambas ucranianas e têem uma clientela que, sabemos, provoca a inveja da concorrência, e que vai aumentando cada semana que passa. O filho já está frequentando a universidade e a filha, cá nascida e com seis anos , frequenta a escola primária e lê bastante mais do que é usual para a sua idade, hoje e aqui em Portugal. O marido também está pintando os quartos, dum hotel na praia da Rocha.
Em resumo, os pais são bons profissionais, e os filhos, também bons exemplos.
Ao mesmo tempo, lemos hoje a notícia que em diversos países da Europa (Luxemburgo, França, Alemanha,Suiça;etc.), os jovens estudantes portugueses, filhos de emigrantes portugueses) registam em todos os países a maior percentagem de abandono escolar,
E aqui em Portugal, o estado da nação, dizem os governantes, vai indo bem.
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