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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Está falhando-me o gosto por escrever, não percebo se é do frio, se é da tosse, se é da saudade, se é de alguma raiva, se é de outra desconhecida desilusão, não consigo descobrir do que é. Penso que talvez possa ser da falta do banho, da falta dum passeio por lugares que pouco frequento ou desconhecidos, provocando-me alguma surpresa agradável. Escrevi tempos atrás sobre as surpresas. Porque me tenho na conta de optimista, sempre esperei e espero que todas as surpresas elevem o meu nível diário de felicidade, de contentamento, de boa disposição para enfrentar esse e os que se seguem.
Tenho poucos amigos. Não acredito que alguém possa ter muitos. Não me refiro aos da política, desses desconfio, aliás não estou envolvido nela, o que torna impossível para mim, essa conquista. Ainda não apareceu, ou desconheço, a palavra diferente de amizade para classificar o que existe entre dois amigos políticos. Talvez deva chamar-se politicaze, politaze, poliinteressitaze ou outro palavrão que um dia um homem do povo comece a empregar. E aqui e em muitos casos, também se aplica o velho ditado "amigos, amigos, negócios aparte". E, porque os poucos amigos vão-se esfumando desta para melhor, acho natural que poucos leiam e/ou comentem as minhas mensagens no FB, os meus escritos neste blog, os meus livros. (Em digital poderão lê-los ligando para a editora Várzea da Rainha Impressoras, telefone nº 262098008 ou, por email geral@vri.pt
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