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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Vou sair de mim
Hoje abandono qualquer introspecção, vou sair de mim, observar o que me envolve de perto até ao longe, desde o ar sobre a minha pele, até à montanha a norte e o mar a Sul.sd, desprezando o que se encontra ao oeste e ao leste, que pouco se impõem na minha visão.
A montanha a norte, com o seu pico da Foia, 890 metros acima do nível médio do mar, ora límpida, bem visível, estendendo-se em declive íngreme para oeste e suave, envergonhado e modesto, para leste, ora recatado e com frequência cauteloso, envolvendo-se em mantos de nuvens ora de limpidez exuberante, revelando sem pejo nem vergonha as linhas de águas e as cumeadas que nos revelam as rugas que o tempo trouxe á sua superfície.
O mar, a sul, de caracter tranquilo, só a breves espaços revelando algum descontentamento provocado pelos ventos de oeste ou do sueste. Mar que, como todos os seus irmãos mares, na Terra, é invadido constantemente por embarcações diversas, as maiores das quais o utilizam como fossa comum para todos os detritos que lhes atiram, servindo-se dele para se libertarem dos lixos incómodos e de degradação demorada.
Aqui termino o passeio.
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