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sábado, 11 de abril de 2015

Essa gente

Pela ausência de qualquer comentário à minha última mensagem reconheço que o tema não pode ser do agrado de quem o leu. Paciência. Falta-me a inspiração suficiente para apresentar mensagens, comentários, análises, escritos que, pelo menos façam sorrir, alguém, provoquem uma reacção de algum leitor ocasional, nem que seja de raiva ou desilusão, ou ainda levantem a tampa dum armazém de ironias mordazes quanto ao seu valor ou interesse. Talvez porque me falte a tarimba jornalística dum repórter que tarde despertou para o relato do que acontece à sua volta. O que nos passa na juventude são tijolos de experiências que se conservam muito mais firmes do que o que nos passa na idade em que eu ando,um pouco mais avançada que a média -  espero viver mais ou menos uns salutares cento e quinze a cento e vinte anos. Tenho saúde física e mental para tanto, segundo me dizem os distintos clínicos que consulto. E se consultasse os outros, provavelmente seriam mais optimistas,  justificando os honorários que me cobrassem.
          Mas eu não desisto desta cruzada.
          Vejam a barafunda em que se meteram os bonzos ilustres da união europeia. Agora em desespero ou antes, em profunda atrapalhação, não sabem para onde se virar, não conseguem parar. De cedência em cedência vão, não sei se de propósito ou não, vão-nos atirando para uma inflação ocultada pela apresentação de números enganadores, explicações imperscrutáveis, promessas e ameaças debaixo dos sorrisos e apertos de mão para as reportagens, conclusões e previsões optimistas sobre a economia e que continuam a não corresponder à realidade que vamos sofrendo. E tudo isto apoiado por um parlamento de, segundo dizem, de setecentos deputados e uma quantidade de funcionários que ocupam aquele imenso edifício da união. europeia.(são tantos que raro chegam a acordos profícuos) 
            E, desculpem-me a insistência, quando o dinheiro não existir, não teremos necessidade duma  união europeia semelhante.
           Ouvem essa gente falar da pobreza, dia após  dia maior na Europa, com alguma insistência, com alguma proposta firme, com algum programa  simples e exequível  a breve prazo?
      .

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