Para onde vão as emanações luminosas daquela minha vela, onde se situam os buracos do sentimento, onde reencontro as portas da alegria, onde compro os passos do meu passado?
O sentimento de si é diferente do sentimento de ser?
As vibrações íntimas são diferentes das duma dor, das duma dádiva, das duma pedra quando sente a minha mão?
O nosso corpo é um intrincado conjunto de ossos, carne, nervos, é uma estrutura gerada por sexo mas alterada pelo amor, conspurcada pela indiferença e, pior, sempre igual?
E porque raio me surgem essas e tantas outras interrogações, será que também surgem as mesmas num crocodilo ou numa alforreca?
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