O banco central europeu tem máquinas a trabalhar permanentemente para a obtenção de mais moeda e de mais papel moeda. Nunca vi escrito em qualquer jornal ou revista, ou anunciado nas rádios ou nas televisões, que o parlamento europeu - essa misteriosa entidade de quinhentos e muitos membros e mais muitas centenas de funcionários que recebem desse banco os seus vencimentos - que o parlamento europeu imponha regras ao banco central europeu (BCE) que lhes defina os limites para o fabrico de mais dinheiro nem que o estatuto da sua administração, presidente e quase três dezenas de vice-presidentes, o determine. Desta forma, a quantidade de dinheiro, dos euros e das notas de euros, todos os dias aumenta numa progressão de limites desconhecidos. Penso que a maior fatia dessa imensa massa monetária se fará por via electrónica, doutra forma seria necessário manter um serviço de transportes por camionetass ou por aviões que, aliado ao intenso movimento dos parlamentares europeus e seus funcionários, de Bruxelas para os países da União Europeia e de volta a Bruxelas, provocariam engarrafamentos todas as semanas, nos ares e nos aeroportos da Europa
Essa enorme massa de dinheirama, em espécie e em ondas electrónicas, dentro dos bancos, começou a provocar, desde alguns anos atrás, a cobiça dos que quase impunemente tentaram por-lhe as mãos em cima, arejando sempre muitos milhões em seu proveito e tanto mais que a dita electrónica muito ajuda a tais falcatruas aos que estão nas administrações bancárias.
Parece que isso tem sido muito fácil e sem grandes consequências, aqui em Portugal.
Desses a que me refiro, não sei de nenhum na prisão.
Mas um senhor que colocou na Suiça setenta mil euros - penso que de sua propriedade - , foi condenado pouco tempo depois, a dois anos de prisão efectiva.
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