Descobrir a alavanca invisível e ténue da saúde, esse poder que nos dá resistência ao esforço. Encontrar a fonte desse poder que nos permite ir mais álem sem aumentar a pulsação, sem sentir o cansaço inesperado, que a respiração não compensa e que invade todos os músculos. Impedir que diminua e se esgote em pouco tempo a reserva que é a saúde e que a sua recuperação não demore ao mesmo tempo que conserva essa reserva em nível elevado. O coração, secundado por todos os outros órgãos, desde o fígado até à pele conjugados e actuando em uníssono com a mente são os obreiros . O coração, como músculo independente da vontade mas em íntima colaboração com a mente, deve ser auxiliado para a conservação da sua pureza, traduzida na vitalidade que demonstra.
Tal como nos acontece com a respiração, ao longo da vida vamos criando hábitos que implicam dia a dia menores esforços. Reparar na actividade de qualquer criança saudável de forma geral implica em nós alguma inveja, aliada a uma subtil indiferença. Pouco a pouco vamos dando menos passos, se repararem, até vamos, dia a dia, usando menos os olhos para reparar no que nos envolve- nos pássaros, nas flores, no mar, na brisa, na lua e no sol, nas estrelas.
Tentemos agora caminhar um pouco e pouco a pouco, no sentido inverso.
Tentemos voltar a sentir curiosidade e aprender um pouco mais.
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