Saltando da nave arruinada dos meus sonhos
No mar encapelado dos meus tormentos
Assaltam-me os furores invernosos do meu ser
Desvanecem-se os terrore dos meus passados
Para trás ficam, agarrados aos penhascos
Como lapas que o mar furioso bem castiga
Indiferentes, inertes, insensíveis, imaculados
Todos os desejos infrenes que me invadiram
E na plena consciência que o presente me oferece
Sigo a rota luminosa, sigo o meu destino
Procuro entrar no porto seguro da realidade
Confiante, nesta quietude que me invade
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