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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Sinto-me neste mundo como pétala duma flor

Separada da mãe pelo bafo do vento

Levada até ao mar, caindo numa onda

Que rude a agita como barca perdida

Sentindo o frio da água, o ardor do sol

Sem rumo, sem rota, sem destino, sem rumo

Num revolutear incessante, frenético, insano

Em busca de minha mãe Rosa, perdida na terra.


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