Escrevo um livro, porque me dá uma satisfação imensa completar cada
folha A4 dentro da trama, do romance, da novela que engendrei, idealizei, sonhei e
defeni no sumário ao qual me subordinei para relatar a história. E ainda porque me sinto
contente por deixá-lo aos meus descendentes e amigos, tentando conseguir, como
idealilzo, preencher-lhes com agrado momentos de lazer. Também porque me apraz
especular sobre o que os leitores sentirão quando o lerem, as discussões, comentários e
críticas que surgirão, o tédio ou a alegria de conhecerem uma parte da minha vida, dos
meus sentimentos, da minha fé, das minhas tendências e ideais.
Quando escrevemos não nos limitamos a pespegarmos e imprimir uma
história, num livro mais ou menos atraente. ´Para ali salta algo de dentro de nós como
impelido por um vento que abre uma porta e traz um perfume diferente que nos inebria
e noa atrai. Atravéz das palavras que deixamos no livro, fica muito mais que a história
que relatamos com maior ou menor riqueza de pormenores, com mais ou menos
sombras e luz, com mais ou menos características das situações, das personagens, da
comédia ou do drama que relatamos. Damos tudo, expomos tudo o que conseguimos,
entregamos a alma. E nesses momentos esquecemos tudo o que se passa á nossa volta.
Rebuscamos a memória, encontramos surpresas e aquele vento pela porta
aberta, traz-nos um grande sôpro de vida diferente.
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