Continuamos a aguentar o fardo pesado do dinheiro, sem reacção, sem manifestações de desagrado, sem generosidade para tantos oprimidos pelo vil dinheiro.
A pobreza aumenta e todos os países em crises comerciais e financeiras. Nos outros países, a pobreza está encapotada sob um manto diáfano de solidariedade cujo custo é suportado por uma percentagem considerável do valor do trabalho da sua população activa. E em todos os países aumenta a classe dos mais ricos, dos que possuem parte da fortuna armazenada em cofres, em bancos ou noutras instituições.
E, em todo o mundo, um volume enorme de dinheiro circula diariamente, por meios electrónicos ou por outros, em negócios que apenas servem ou teem o destino do aumento das fortunas existentes. Nunca para diminuir a pobreza existente em todo o globo.
A pobreza também é global. Um pobre, em qualquer parte do mundo contenta-se com mais "alguma coisinha". Um rico, em todo o mundo, só se contenta se a sua fortuna aumentar uns tantos por cento que se vejam. E ao ponto de se não importarem com o mal que podem causar à Terra e a todos os seus e nossos descendentes.
São contentamentos diferentes.
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