Assistimos nos últimos dois ou três meses à maior operação de propaganda e " marketing" político. O tempo de antena, as folhas de todos os periódicos e semanários, das rádios, ocupados com esse assunto - a escolha dum dos candidatos dum partido político para ser o candidato nas próximas eleições legislativas, ao lugar de primeiro ministro - foi imenso, talvez maior que qualquer das eleições anteriores a que concorreram todos os partidos políticos
Um dos candidatos, eleito entre os camaradas do partido, em conjunto com os simpatizantes que se inscreverem para dar o seu voto, venceu com maioria absoluta, cerca de dois terços dos votos.
Entretanto, os problemas que assolam o nosso país foram quase totalmente esquecidos, E nas entrevistas e nos debates em que entraram aqueles dois senhores, propostas concretas para o "deficit", para o desemprego, para a saúde, para a educação, não foram sequer referidos, por qualquer dos dois intervenientes.
Um deles, o que perdeu a eleição, de falar sereno, pausado, sem demagogia, dizendo-se o candidato da mudança, da inovação, da gente nova. O outro, o que ganhou, preparando-se de forma deficiente para os debates, mas usando e abusando do falar alto. contundente e demagógico, e tendo o apoio dos bonzos do partido, seguindo a mesma cartilha antiga e igualmente sem propostas concretas
Estou convencido que o que ganhou dificilmente vencerá a próxima eleição legislava..
Veremos.
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