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domingo, 7 de setembro de 2014

Sempre penso e recordo

Nunca penso que algum dia terei uma branca no meu espírito e pararei de pensar.
Se sobre tal me assaltam dúvidas ponho de imediato ma rosa branca e outra vermelha em imagens virtuais, à frente dos meus olhos.
Nada custa, consola e não perturba.
Ou folheio o meu álbum especial de fotos - as primeiras as mais modernas, seguidas por outra cada vez mais antigas até à mais antiga, a que, com três meses de idade, estou ao colo da minha Mãe.
Ou lembro-me de andar de baloiço, empurrado por uma minha amiga mais velha que eu, que tinha cinco e ela cinco e meio.
Ou ainda do primeiro sorvete que comi, do primeiro cachorro que me ofereceram, do dia em que fui o único que acertou, no primeiro exame de frequência, no problema de probabilidades, dos cento e oitenta alunos do primeiro ano de Agronomia, na cadeira de Matemáticas Gerais
Mas, mais que tudo, ao deitar-me, das carícias da minha Mãe quando era miúdo.

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