Sempre que me encontro insatisfeito, medito. Procuro ver a origem da insatisfação, o que a provocou o que a alimenta, o que a faz progredir. Encontro e analiso de seguida as soluções encontradas. E que dificuldades apresentam, as impeçam, as possam anular. Lembro-me da vela, que se mantem se tiver alimento, que se apaga se um fator estranho a atinge. Mas que sempre nos retribui com a luz.
Mas primeiro, que a insatisfação não me ofusque nem me tire o juízo, não me impeça o discernimento, não me perturbe a razão. Até no meio do fogo além do calor se deve sentir o espírito, o instinto livra-nos dos primeiros perigos mas só a tranquilidade nos permite usar a razão, iniciar o raciocínio tomar a decisão mais justa e apropriada e sair incólume. E há caminhos da mente, entre eles algumas insatisfações, que nos levam ao fogo de maus passos na vida.
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