Aceito que a vida me dê algumas oportunidades
Não pretendo que sejam do género de desejos ao Aladino
De vida eterna, dos tesouros dos quarenta ladrões
Ou de sacos de pérolas, barras de ouro, diamantes
Todas essas coisas são ilusões, são desencontros,
Com a felicidade, com a sabedoria, com a alegria,
Que não permitem muitas vezes repararmos
No que nos rodeia, no bom à nossa volta, nos que nos amam
Pretendo que a vida me dê mais algumas oportunidades
Sentir uns silêncios vagarosos que me deixem meditar
Ver um bando de condores que me convidem a voar,
Surgir um cavalo lusitano que me deixe galopar
Dar-me força, saúde, leveza para entrar no mar
Tirar a tampa e penetrar num jarro azul cheio de rosas
Meter-me sozinho naquele barco à vela a, navegar.
E encontrar-te de novo aqui, pela primeira vez.
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