E a ponta dum ramo da palmeirinha chegou ao nível do primeiro andar do prédio à minha frente.
Assim crescemos todos no nosso planeta: para cima.
Ainda não apareceu um animal ou outro ser, sem sequer a toupeira, que crescesse para baixo.
De igual forma a nossa mente deveriá crescer: para cima.
Desde a idade da pedra que a mente da mulher e do homem não para de crescer.
Foram necessárias algumas mutações para que o nosso cérebro atingisse o que é hoje.
Igual ao que era, quando se deu a última mutação.
Parece que mais ou menos há um, dois ou três milhões de anos.
E nesse cérebro novo estavam lá, em potencial, tudo o que a mulher e o homem inventaram até hoje.
Todas, as artes, todas as maquinetas, todas as leis
Mas também todos os vícios, o álcool, as drogas, o jògo
Todas as maldades, a crueldade, a escravidão, o dinheiro
Mas muitas e muitos aprenderam a conquistar a sorte de ser felizes
De saber sorrir, agradecer a vida e amar.
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