E há quem queira escrever sem ser por obrigação - o amor e o escrever não se deve fazer por obrigação, escrevi-o não sei quando. E há quem queira ouvir mas nada consegue entender. E há quem queira encontrar os versos da sua vida e só se lembra do trivial, do comezinho, da vidinha farta, da vidorra imbecil, das cicatrizes comprometedoras.
Mas há quem goste de escrever, de ver a vida sair-lhe das teclas do computador, de ver esfumar-se o passado, iludindo o presente, complicando o futuro.
Todavia, eu, sempre gostei de dançar.
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