Mais disse o papa Francisco na entrevista que ontem concedeu à radiotelevisão portuguesa, RTP1:
- Foi a primeira vez que um papa teve o gesto e a habilidade de reunir-se com os representantes das religiões judaica e da muçulmana da palestina.
- O papa afirmou que se defende muito bem das emoções.
- Referiu que, para ele, a violência, qualquer forma de violência, é uma contradição. Deu o exemplo do homem que se desculpou da violência contra a própria mãe, dizendo que só lhe bateu três vezes num dia. E ainda disse que na religião católica também houve casos de violência como ocorreu na guerra dos trinta anos na Europa.
- Respondendo a uma pergunta sobre os fundamentalismos disse que estrutura mental dos fundamentalistas baseia-se na violência em nome de Deus.
- Lembrou que ninguém se pode ser verdadeiramente cristão se não reconhecer a origem judaica do cristianismo.
- E que em geral o antissemitismo se alia mais às políticas de direita.
- Que os arquivos do Vaticano deverão abrir-se, ao serviço da história.
- Sobre o papa Pio XII disse que mediaticamente foi atacado até à exaustão, de forma muito injusta. No seu tempoEm Castel Gandolfo nasceram quarenta e cinco bébés na cama do papa. Que não se pode julgar acontecimentos ocorridos muito tempo atrás com hipermnesia desajustada.
- E apontou exemplos de acontecimentos há pouco ocorridos muito dignos de censura e nada referidos. Entre eles lembrou que os aliados conheciam perfeitamente as vias férreas por onde eram transportados os judeus para os campos de concentração, E não as bombardeavam.
- E ele, o que mais gosta é ir às raízes e ver a sua influência na realidade actual.
- Disse ainda que as perseguições de hoje contra os cristãos são piores que as dos primeiros séculos do cristianismo.
Amanhã direi mais sobre esta entrevista.
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