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quinta-feira, 12 de junho de 2014
Por vezes da´gosto dizer disparates
E logo a seguir surgiu o disparate, Numa redundância atroz de decisões e antes que Napoleão chegasse a Portugal, uns sujeitinhos reuniram o pecúlio espalhado debaixo do colchão fabricado com o suor de vários trabalhadores do vale do Tua ainda pouco conhecido pelos investidores alemães que ainda não se tinham bem nas canetas depois da valente sova dos austríacos eufóricos porque nesse ano tinha nascido Hitler, o do bigodinho imitador do do Charlot que entretanto se entretinha com a bengala roubada ao polícia de serviço nos Elísios, distraído porque estava a torre Eifel a inclinar-se, invejosa da torre de Pisa e do farol de Alexandria. Mas não, assim não, mais disparates não, enquanto o Napoleão dorme, não, a vidinha são dois dias, o primeiro já passou e não estamos aqui para suportar os destemperos, para não falar dos dislates da vizinha do quinto esquerdo que por acaso usa saias curtas quando sai à rua num desses invernos quentinhos da capital da Islândia, o tal país que venceu a crise quando a população baixou para uma família embora o instituto nacional de estatística de lá continue a afirmar que têm o maior índice de fertilidade do mundo, mundo cão que não para de insistir nos seus movimentos de translação a caminho do dia seguinte, fugindo ao Sol cada dia que passa, a esperança daquelas populações é que qualquer dia haja um dia que não passe, no diário da manhã de hoje deram essa e outra notícia, de que finalmente uma pulga pariu um elefante vaidoso mas triste porque ainda se lembra daquelas apressadas procissões com as formigas suas ditas primas e dos torneios olímpicos de saltos sem vara com as suas primas ditas pulgas, com três pares de ditas patas o que seria de mim, elefante, com três pares de ditas patas e esta tromba que o Bonaparte desprezou!
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