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terça-feira, 29 de julho de 2014

O grau da nossa compreensão

Deus, o nosso Criador, o nosso Progenitor, é infinito. Logo,  de impossível para a compreensão humana. Mas que se sente, mas que eu o sinto não por completo como sinto, não por completo o meu corpo, o meu ser, a minha mente. Por ser infinito está para lá da minha compreensão. Por ser infinito está para lá da minha visão. Mas tenho perfeita consciência que o sinto. Porque se sinto o meu corpo, se sinto o meu ser, se sinto a minha mente tenho que sentir que venho doutra parte, embora seja uma parte incompreensível para o meu entendimento, para a minha mente. Não existe alguma coisa que se forme do nada. Mas pretender que Deus provem doutro ser é pretender entender onde se formou o nosso entender e conhecer a razão porque se forma seja o que fôr que existe na Terra leva
à conclusão de que temos de conhecer a razão do que existe fora da Terra e a razão porque Deus existe. O que é pura estultícia, é pura sem razão.
        Vivemos no mundo limitado pela Terra. Fora desta, a nossa visão apenas abarca uma parte do universo. Só esse nosso sentido distingue parte do que está fora da Terra - as estrelas, alguns planetas, algum meteoro. Uma estrela a um ano de luz de distância da Terra significa que está a 2567030 milhões de quilómetros de distância de nós. Mais de dois triliões e meio de quilómetros, distância difícil de entender fora da frieza dos números. Pretender conhecer ou afirmar o que por lá  existe ou não existe é pura fantasia. E se passarmos ao infinito, ´só poderá definir-se como incompreensão total. E de forma semelhante, o que serão bondade, compreensão, e outras virtudes, em grau infinito.
         Logo, a incompreensão e a capacidade de avalia-las, também são infinitas. O que nos dá a compreensão da nossa pequenez. Talvez infinita.   

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