Pedi um crédito a um amigo para lhe comprar uma mão cheia de vento, daquele donde se extrai o perfume da primavera. Disse-me que teria de adquirir também um saco das suas preocupações. .Recusei, dizendo-lhe que eu só necessitava de brisa marítima, do suave frescor da alvorada e uma pitada da aragem que sopra dos penhascos da serrania diante da minha casa.
Faço perfumes dos ventos
Destilando as e aragens
Misturo-as com sentimentos
E com a tua bela imagem
Sem comentários:
Enviar um comentário