A pobreza arranhara tanto a vida de João Martins como se tivesse passado toda a mocidade sujeito a cem chicotadas diárias, látegos profundos que lhe deixaram marcas indeléveis e desejos infrenes e intensos que o conduziram à emigração. As primeiras letras, aprendidas no serviço militar, haviam-lhe despertado a inteligência herdada e que, aliada a uma esperteza de menino de rua, o habilitaram à luta pela vida de quem parte do zero.
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