Não entro na definição da pobreza, nem nas estatísticas a ela ligadas. O leitor terá completa informação consultando na Internet a Wilkipedia, para começar a sua pesquiza. Depois, dispõe de muitos outros artigos sobre a pobreza.
Mas o que eu pretendo salientar, em relação à pobreza, no nosso país e em todo o mundo é o outro lado do assunto, outra faceta desta discussão: como os humanos aproveitam os recursos naturais do planeta, e outros que têm sido inventados ou descobertos e postos à disposição de todos nós. A antiga história do Robinson Crusoe é bem ilucidativa: uma mulher ou um homem abandonados numa ilha sem mais companhia humana e para viver dispondo apenas dos recursos naturais da ilha e do mar que o rodeia, consegue sobreviver e satisfazer as suas necessidades primárias. É claro que todos nós ansiamos e ambicionamos mais, pretendemos todos ter mais segurança na saúde, melhor educação, melhor vida na sociedade, bons transportes e governos eleitos pelo povo noutro sistema eleitoral distinto do actual em Portugal: a lista dos candidatos a deputados é organizada e cozinhada pelo chefe do partido. Resultado: a maioria da população desconhece os deputados que são eleitos, raramente os vê após a eleição, com dificuldade consegue ser ouvida só por acaso e em geral tarde, qualquer problema que interesse à comunidade, não chega a ser apresentado na assembleia. A cidade do Porto deu um grande exemplo nas últimas eleições: elegeu um candidato independente contra todos os partidos concorrentes.
A rua, a freguesia, o município, os distritos e províncias deveriam eleger, para todas as eleições, candidatos escolhidos entre os seus conterrâneos. seguindo um sistema eleitoral já bem conhecido noutros países e com bons resultados. No nosso actual sistema eleitoral, caminhamos para uma maior pobreza, mais desemprego, mais emigração. E mais envelhecimento da população.
O primeiro passo deverá ser dado no sentido dum maior conhecimento da situação real do nosso país. Como o dr,Medina Carreira e o seu convidado no programa "Olhos nos olhos", aconselharam: o governo deveria promover e aconselhar todas as televisões a dedicarem seis ou oito horas por semana, nas chamadas horas nobres, à informação sobre a situação económica de Portugal, em linguagem acessível a todos os ouvintes, com a publicidade suficiente que garantisse boas audiências.
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