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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Se no liceu o jovem tem sucesso
E entra na faculdade preparado
Se à norma do estudo não é avesso
E nos exames é classificado
Com alto louvor sempre bem expresso
E pelos mestres ser bem conceituado
Resulta que esses anos lhe permitem
Prever um futuro de vida bem

quarta-feira, 29 de maio de 2013


As páginas da vida




Não as escrevemos. Apenas as revemos de vez em quando. Temos páginas em branco - confessemos que a maior parte – temos páginas negras, páginas amareladas pelo tempo, páginas brilhantes e páginas comprometedoras. Arrependemo-nos das páginas em branco com a raiva de quem desperdiça algo de muito valor ou antes, de valor incalculável, cada página em branco é uma página onde, nesse dia nada escrevemos, sem uma palavra amiga, sem um gesto de ajuda, sem sequer um sorriso para quem nos olha, vinte e quatro horas que não recordamos porque nada ficou gravado no livro da nossa vida, vinte e quatro horas dum nada que apenas se transforma em remorso por nada ter escrito nelas. As páginas negras são as que estão escritas debaixo do negro da página que nunca poderemos reler porque fomos nós que as pintámos de negro para que, à força, não mais as conseguissem os ler. Mas o negro lá está fazendo-nos lembrar aquele segundo, minuto ou hora em que a maldade nos venceu. As páginas amareladas pelo tempo são as ditadas pela tristeza, a côr da tinta quase desapareceu, a vida vai-nos ensinando a folheá-las cada vez menos, mas a conservar visível o que está lá escrito para que a saudade por vezes ainda tenha o direito de as visitar. As páginas comprometedoras, essas deixo que o tempo as vá comendo. As páginas restantes, vou-as conservando quanto a memória o permita.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Aos dezasseis ou dezassete anos 
Não guia a sua vida o adolescente
Por toda a fortuna, sorte ou enganos
Que nos seus passos surgem à sua frente
É impulsivo, despreza os desenganos
É sagaz, entusiasta e valente
Se em casa e na escola, dia a dia,
Assimila as lições de valentia








segunda-feira, 27 de maio de 2013

E quem na Terra nasce, terá vida
Proveniente dum supremo ser,
Terá azar ou sorte não pedida
Independente do nosso querer,
Sempre ligada às coisas mais queridas
Nem sabendo se é bom ou mau viver.
E cá terá tristeza ou alegria
Que poderá sofrer em cada dia

domingo, 26 de maio de 2013

Quando a criança conhece a liberdade
Sempre bem apoiada pelos pais
Que ao valor da responsabilidade
Muito referem nunca ser demais
Se os pais bem lhe ensinam a sobriedade
Arredando-os de vícios fatais
Ganha o jovem a boa educação
Para qualquer regime ou condição

sábado, 25 de maio de 2013

Por ter nascido e p'lo que devo à vida,
Senti-me por completo obrigado
A confessar tal emoção, bem sentida,
Que agora é bem constante no meu fado
Com esta pouca arte conseguida
Terei de descrever o confessado
Egoísta eu não quero mais sentir-me
Pretendo desse egoísmo redimir-me

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O adolescente cresce, fortalece-se,
Começa a criar outras amizades
Além da que a família lhe of 'rece
Goza orgulhos, sofre curiosidades
Tem intelecto que se fortalece
Passa pelas bondades e maldades
Vai pelo vasto mundo das ilusões
Sofre  ataques de muitas tentações

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Todos temos à nascença, iguais
Oportunidades e condições
Se aquilo que herdamos dos nossos pais
Forem só bondades e perfeições,
Sem defeitos graves, muito reais,
Provenientes de más gestações.
Assim toda a criança entra no mundo
Aos bons pais causando prazer profundo

terça-feira, 21 de maio de 2013

Mais um ano e a criança começou
Recebendo lições mais complicadas
Com matérias que o amestre apresentou
De ciências por ela antes ignoradas
Parte desse saber não olvidou
Tinha memória sempre bem revelada
Memória sempre grande nessa idade
Como é próprio de toda a mocidade
Conhece as primeiras letras na escola
Os mestres dão-lhe senso, disciplina
O livro leva-o sempre na sacola
Cresce muito esse menino ou menina
Gosta do xadrez, de jogar à bola
Os pais dão-lhe o que a escola não ensina
Começa a ter alguma fantasia
E uns laivos da bela sabedoria

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Há em seus olhos abismos imensos
São pélagos profundos de verde cor
Ou que espelham outra cor muito densa
Cheios de sorrisos, pouco de dor
Dardejam muitos raios fulgurantes
Emitem, talvez, mensagens de amor
Só raramente uma pequena lágrima
Com pranto representa a sus dor máxima  

domingo, 19 de maio de 2013

Bom fim de semana

sábado, 18 de maio de 2013

Alteração

Entre a primeira e a segunda estrofes antes apresentadas, hoje intercalei outra.  

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O novo poema que estou apresentando

O poema que há dias iniciei, do qual publico hoje a sexta estrofe, talvez o venha a intitular "O mistério da vida". Ou "A vida e seu mistério. Talvez o divida em diversos cantos ou capítulos. Estou publicando-o para não perder o que já escrevi, esperando a vossa apreciação.  Mas entre as estrofes publicadas é provável que insira outras para melhor completar os capítulos. Pelo que não se admirem de ver aparecer mais estrofes entre as publicadas, algumas já as imaginei, irei traduzi-las em verso dentro de pouco tempo.    
Se a família bem a pode educar,
Tendo no seu lar amor e carinho,
Sempre bons exemplos lhe pode dar,
Indicando-lhe sempre o bom caminho,
Nunca deixando o mal se aproximar,
Muito melhorando o seu bom alinho,
Sabendo distinguir as ilusões,
E resistir melhor ás tentações
Passo a passo, começando a sentir
O agradável que lhe dá a vida
Bem pouco sentindo as contrariedades
Começando a pensar no seu porvir
Ouvindo os conselhos de com quem lida
Observando, não  sofrendo as maldades
Decorrem os anos quase sem sentir
Tudo o que na vida tem de cumprir

terça-feira, 14 de maio de 2013

Crescendo a criança, na juventude,
Em tudo quanto vê, maravilhada
Os seus  pais vão-lhe ensinando a virtude.
Aprende o que é sofrer quando enganada
A ser amável, indiferente ou rude
A escutar contos da história passada
A apreciar a beleza e a forma
Tendo o rigor e o simples como norma

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Na Terra, os humanos quando nascem
Aprendendo nos seus primeiros anos
Aquilo que os sentidos lhes concedem
Sofrendo dificuldades e enganos
Sem saber donde vem, qual a origem
Dos seus prazeres dos seus desenganos
Começa então a surgir a consciência
Com uma luz que fica em permanência

domingo, 12 de maio de 2013

A alma que sempre me acompanhou
Eu sinto que me dá em cada dia
Aquilo, que no tempo que passou
Somente em escassos dias eu sentia
Sempre em qualquer caso ela me apoiou
Nessas dificuldades que eu sofria
Em quaisquer tempos ou ocasiões
Em contrariedades ou bendições

Aloe Vera

Deitei fora o conteúdo dum frasco contendo sumo de Aloe Vera. Seduzido pela propaganda ainda tomei duas ou três vezes  a dose prescrita e nesse dia, na Google, consultei  o que informavam sobre o Aloe Vera(ou aloes vera).  Resultados estatísticos obtidos em milhares de pacientes desiludiram-me sobre as virtudes do sumo das folhas dessa planta. Mas sobretudo preveniram-me. Não tomo mais esse produto.
Se forem aliciados pela propaganda desse sumo, consultem primeiro a Google.
Acredito nas virtudes de produtos naturais. Mas uma coisa é a propaganda dum produto, outra é o resultado de observação clínica e estatística em hospitais e milhares de pacientes. 
Serena, corajosa, decidida,
Uma mulher a natureza aceita
E gera em nove meses uma vida,
Criança que o amor dos pais deleita
Criança quase sempre muito querida
Que ao nosso mundo chega perfeita
Milagre que a natureza concede
Oferta que um casal sempre lhe pede                                                      

sábado, 11 de maio de 2013

Passo muitos momentos desta vida
Com uma suspeita que me traz desperto
Se empreguei sempre a  norma mais devida
De trazer sempre o coração aberto
De não causar a mais simples ferida
De andar sempre de peito descoberto
Perdoar sempre a ofensa recebida
E que assim estaria certo na vida

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sobre o dinheiro

Já repararam o que estaria resolvido se acabássemos com o dinheiro?
       - Não existiriam as crises ligadas ao dinheiro.
       - Não esistiriam bancos. Potanto não aconteceriam falências de bancos, que aempre prejudicam os que teem menos posses. E já faliram milhates de bancosl
        - Com o novo sistema que prescindisse do dinheiro, a pobreza reduzir-se-ia quase até zero ou mesmo até zero. Refiro-me à pobreza que provoca a fome e a ausência doutros factores essenciais para um viver decente.
        - Todo o trabalho seria recompensado, não heveria trabalho escravo nem exploração de quem trabalhasse.
E muito mais.
Porque não se discute este tema?
Porquê, aqueles que dizem que todos os problemas ligados às crises, como  a actual, se deve ao dinheiro e por aí ficam ?
 

Que genio estará nesse meu neto?

amor
- Vicente, sabes de que precisam as plantas para crescer?

- Sementes... água... sol... e... Amor.

A mulher ficou com um nó na garganta e aborreceu o filho de quatro anos com a quantidade exagerada de beijos. Depois derreteu-se e, pela primeira vez em muito tempo, pensou que afinal talvez..."
 
           Um texto que robei ao blog "Abre os teus olhos" daquela senhora Maria Alexandra Quadros, minha filha por um acaso do destino da sua alma.
           Mas esse Vicente, meu neto, tem apenas quatro anos e tem tiradas destas!
           Suponho que ganhei um ano de vida.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Uma circunferência

Outro quadro no mesmo meseu, parece-me que do mesmo artista(?). Uma circunferência, de uns trinta eentímetros de diâmetro, de traço  preto de cerca de um milímetro, pintada sobre a tela toda brancs. Nem tive paciência para ler a informação ao lado direito do quadro.Talvez seja deste teor: o artista expressou todo o sentimento de clausura, numa prisão sem janelas nem portas.
Porque não sou artista, não apresentarei para figurar numa sala daquele museu, alguns quadros com motivos semelhantes.Porque gosto das cores fora do branco, isoladas do negro.Mas se o museu o desejar, talvez a minha criatividade seja suficiente. Para encher uma sala. 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A pintura num quadro

Um quadro pendurado numa sala dum museu bem conhecido, apresenta ausência de còr, isto é,    
toda a zona pintada só se apresenta negra, sem qualquer desenho, variante do negro. Resumindo: o quadro é todo preto, sem ser preto só a moldura.
Tempos atrás vimos, se bem me lembro, quadros pintados com uma só cor,parece-me que na Gulbenkian e num museu que apresentafa a colecção Thissen, em Madrid.
Não aprecio a ausência de cor, num quadro. E pouco aprecio um quadro pintado, de forms uniforme, com uma só côr. Mas todo negro,  aprecio nada, até me incomoda, como me incomoda a escuridão.
Mas, o mais curioso é observar os comentários que se encontram escritos em pequenas placas por debaixo ou ao lado desses quadros.
São comentários deste género:  - pintor na ausência de cor, sente as agruras da vida, a instabilidade social, a decadência do agradável - etc..
Qual o critéio adoptado pelo museu que o exibe, para a compra ou a selecção e aaceitação dum quadro destes?

terça-feira, 7 de maio de 2013

Poítica na Europa.

A situação poítica da Europa, cada dia está em piores condições.Por várias razões, não são dados os passos políticos necessários para a formação e consolidação duma verdadeira união europeia. Há um parlamento europeo. uma moeda única europeia, uma constituição europeia, um banco europeu. Mas, doze anos passados depois que a moeda única foi aceite, após doze anos nada se avançou para uma realidade federativa na Europa. Por motivos egoístas, por motivos económicos, por motivos políticos, por motivos suspeitos por vezes senão sempre, numa corrupção velada. Os senhores bonzos que estáo à frente das cúpulas, eleitos ou não eleitos, nomeados ou não nomeados pelos países que represemtam.não lhes interessa perder, abandonar ou simplesmente serem democraticamente substituidos. E atrasam, sub-repticiamente ou descaradamente às claras, qualquer medida que leve à união da Europa. Porque passaríamos a ter um governo europeu eleito, governos dos estados eleitos, um banco eutopeu de iguais normas e direitos  iguais para todos. Como se podrá explicar que um banco europeu empreste dinheiro a juros difetentes  aos diversos estados associados? Para que serve uma constituição, segundo consta, com mais de 500 artigos ? Os Estados Unidos há mais de duzentos anos que teem a mmesma constituição, com vinte e poucos artigos e poucas emendas! Serviria para a Europa, uma semelhante na sua simplicidade, sem a copiar, mas aplicavel com eficiência nos casos mais bicudos. Mas não. O que interessa é uma constituição, como a nossa, que tem sempre um outro artigo que permite protelar, disfarçar, demorar as decisões.    

Porto

Estive dois dias no Porto. Que bela que está a cidade! E que turismo tem!No domingo passeámos no chamado Cais  da Ribeira, o dia estava esplendido, muito quente e ensolarado. E o mercado exemplar quase todo de artesanato. E rara é a casa ou o prédio da cidade que não está pintado e de fachada asseada, pintada. Bom trabalho o daquela câmara. E que , setgundo nos afirmaram parece que não tem dívidas!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Personalização do ecran do meu computador

 Mudei-a para uma fotografia que vi numa das muitas mensagens. Creio que o autor não me levará a tribunal. Mas aproveitei-a porque apresenta uma piscina e à frente o mar com uma montanha, numa ilha muito ao longe, envolta em bruma. Portanto duas coisas das que mais aprecio, a água doce, a melhor das melhores bebidas, e o mar, para mim a melhor visão.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Em aperto de tempo

O jogador de xadrês não conseguia concentrar-se. A discussão com a sogra durante o almoço, sogra que em serenidade reconhece quase sempre cheia de razão, a avaria do carro  que provocara falta de pontualidade, os problemas monetários que a crise trazia. Olhou para o relógio de controlo do jogo, tinha apenas mais dois minutos e ainda estavam no jôgo médio, quando mais havia que pensar e decidir, o cansaço invadia-o como no meio duma corrida de fundo. O adversário ainda tinha seis minutos, sentia-se incómodo e pensou, utilizando mais tempo, que era mais agradável quando só faltavam seis minutos para ver a namorada, eram seis minutos de tempo de vida nos dois casos, mas aqui no jógo os minutos passam muito mais depressa do quando  espera o seu amôr. Mais um minuto perdido, fez a jogada e o adversário, olhou-o com ar admirado e deu-lhe cheque-mate,

Outro trecho soboroso de Guerra Junqueuro

             "...Porque é mister que to diga, bom burguês: sem o Banco de Portugal ficaríamos pobres 30 anos, mas sem os Lusíadas ficaríamos pobres para sempre. As libras voltam. O génio não se repete..."
                               Nas anotações do "Pátria", 1888.