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domingo, 30 de junho de 2013

Carta aberta ao dr.Pulido Valente

           Acabo de ler o ser artigo de hoje, 30/6/13, no "Público". Se o senhor faz parte do grupo etário dos reformados, a que eu também pertenço, agradeço e gabo o seu artigo. Se ainda é mais novo, louvo ainda muito mais as suas palavras no "Público", pela coragem, desassombro e acerto.
           Segundo uma estatística publicada na Google e proveniente da "index mundi" em 2012 existiriam em Portugal cerca de dois milhões de mulheres e homens com mais de 65 anos de idade. Se metade estiver tão bem de saúde como eu estou, temos um milhão de portuguesas e portuguesas que poderão constituir uma associação com capacidade para ser mais útil  do que são agora e constituir uma força política ou não política suficiente para que o actual poder , como o senhor muito bem frisou, começasse a pensar (se possível) no seu aproveitamento para o bem comum. Em qualquer ramo, não especializado, podemos ter ideias úteis, noutros podemos prestar serviço, voluntário e gratuito ou não, aproveitando as profissões de muitos e a experiência de quase todos.
           Vivemos quase todos, reformados ou não, escravos do dinheiro, preocupados com a economia, temendo o futuro. Porque não se discute tudo isso, inclusive o dinheiro que sempre foi, é e continuará a ser um dos maiores males da humanidade? Porque não se discute, porque não se comenta, porquê?
            Alberto Mendes Quadros(reformado, de 86 anos de idade cronológica ou seja, a do meu BI).

sábado, 29 de junho de 2013

A frase do doutor Bessa

             Na última "quadratura do círculo" o economista dr. Bessa, com cinco palavras (quatro simples e uma complicada, a última), apagou por completo os outros sábios que participaram no debate, obrigando um deles ao já costumado estendal de cultura inoperante por nada conter de válido , incompreensível por fora do contexto com frequência e redundante pelas contínuas repetições, para a maioria dos telespectadores. O outro trocou com frequência os pés pelas mãos e pela cabeça e bem confuso ao contrário do que nos habituou. O moderador calou, não sei se percebeu as cinco palavras, apenas lhe aponto a diferença no tratamento para com o dr. Bessa. na segunda intervenção deste, interrompendo-o com frequência, num truque bem conhecido da repetição de preguntas iguais, no intuito de suavizar a fraca prestação dos outros dois participantes, habituais nesse programa.
            A EUROPA PRECISA DOUTRA ECONOMIA - as cinco palavras que mereciam plena aceitação e muita explicação. Para que os telespectadores ficassem bem elucidados e a SIC houvesse
prestado um completo, bom e eficaz programa.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Escavações

            Cavo bem fundo, o que pouco significa porque o fundo dum buraco na Terra nunca ninguém o encontrou. Todavia eu referia-.me a cavar noutro sentido e noutra matéria, a matéria do meu espírito, do meu intelecto, intelecto? O que é isso, o que representa essa palavrinha que soa bem numa roda de amigas e amigos que queremos impressionar com a  nossa erudição?..
             Voltando à escavação. Entro no emaranhado das ideias, não me fixo, inconstante e lento nada defino, nada que me pasme e me orgulho de ver escrito, nada que possa ser um marco na nossa literatura, que possa ser escolhido para texto dum livro escolar adiantado, o professor recomendando a extracção e apontamentos dos significados das palavras desconhecidas e a elaboração dum resumo do texto que eu escrevi..
             Um professor meu, do português latim.do sexto ano do liceu, um patusco com ideias originais, um dia impôs-nos, para trabalho de casa, todos os dias escrevermos no caderno diário as primeiras e última palavras de quatro páginas do dicionário da língua portuguesa, além das palavras cujo significado desconhecíamos no texto que nos recomendava para ler,  estudar e resumir. Deu resultado, para mim ficaram-me na memória palavras como palimpsesto, rédito, cricóide. E outras, Não abuso mais da vossa paciência.
            Amanhã talvez continue com as escavações.


 .

quinta-feira, 27 de junho de 2013

           Esta folha de papel em branco tem escrita a obra dum génio que se conserva incógnito, será que  alguém pode ser cógnito, uma formiga não nos vê quando caminha obediente pelo seu carreiro,  como nós não vem os seres superiores que são mil vezes mais altos que tu e eu, e por isso também eles, os mais altos, pelas mesmas razões, não podem ver Deus.
           Tenho atrás de mim um biombo que me esconde os pensamentos, me tapa as predileções,  me ofusca com a sua pintura os meus desejos mais recônditos, me perturba, com a sua indiferença, as minhas boas intenções, ora, ora, não existem más intenções na natureza, porque haverão de existir no espírito de qualquer mulher ou homem?. Na riqueza, sim, Na riqueza, sim, há más intenções. Tomem lá desta, por esta não esperavam, especulem, especulem e procurem atingir o meu raciocínio e a ética que encerra, embora para aqui a senhora ética não deva ser chamada,. E se fosse? Talvez aí se descobrisse o génio, se encontrasse a razão, se vislumbrasse a simplicidade.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

         Viver a vida regular, com a regularidade da vida de qualquer animal, dum relógio, duma roda dentada às voltas,. Deixando a vida passar sem qualquer alteração no ar, no chão , no ressoar dos passos daquele transeunte que passa ali sempre à mesma hora. É a vida que passa por nós ou somos nós que passamos pela vida?  O cérebro dirige as funções do meu corpo ou é o meu corpo que dirige as funções  do meu, cérebro, os sábios da anatomia dizem uma coisa, os sábios filósofos dizem outra muito curiosa, os sábios da economia elaboram três ou quatro teorias contraditórias e nunca acertam como é apanágio de qualquer economista que se preze.  Mas atenção, nada tenho contra os economistas, só percebo de economia familiar e mesmo dessa ciência tenho grandes dúvidas, parece.me que só conheço a rama mais fina.

terça-feira, 25 de junho de 2013

       Caminho pelo céu enovelado de nuvens brancas e deixo um rasto de fantasia que se esfarela desenhando sorrisos de crianças por entre as estrelas ofuscadas pla luz do Sol, essa estrela que ninguém venera, condecora, lembra às criancinhas nos seus livros onde, aprendendo a ler deveriam aprender muito mais sobre essa estrela que nos apaga todos os dias a escuridão, que ilumina a lua, que com uma pontualidade exemplar nos aparece, aquece, ilumina todos os dias. Cantamos loas, desde os clássicos da antiguidade que a lua é louvada, enaltecida, louvada pelos poetas mais insignes. Não me conformo com esta falta de inspiração, porque.
                          
 Se temos vida na Terra
 Veio dum grande farol
Que, se a ciência não erra
Veio dessa estrela Sol

segunda-feira, 24 de junho de 2013

         Só tenho o mar na minha frente, não sinto a espuma refrescando-me, vem pelo ar e passa por mim sem me refrescar. É o conforto da alma que se sobrepõe aos sentidos, é uma sensação indelével que me atinge o espírito ficando em espiral nos resquícios da alma. Pairo sobre o mar que me entra como um canto de rouxinol ou cotovia. Atinjo o horizonte, divago, disperso-me,  ondulo, acompanho uma onda longa, entro nela, sinto a o cantar das ondas submarinas, será este o cantar das baleias, dos cisnes, dos golfinhos ?

domingo, 23 de junho de 2013

              A alma tem interstícios? Que são, que representam, o que transformam na nossa mente, quando se abrem  estoiram, rebentam, ou manteem um silêncio inquietante, escampa-se dixando um vazio na alma que a faz mirrar ou, pelo contrário, que a faz lançar foguetes de felicidade, girândolas e arcos iris de fantasia, ou simplesmente alguma criação nova, inédita, provocativa, sensacional que preenche uma parte do espaço vazio da razão?
            Se a alma não tem interstícios, se não tem uns meros buracos à espera dum pacote de imaginação, dum alqueire de criatividade, duma tonelada de fantasia, então é porque a alma é maciça, homogenia, feita duma mesma massa, com o que eu não me conformo...Porque ela, não sendo mensurável nas unidade conhecidas e estudadas, só talvez se possa avaliar por uma fórmula pouco químico-física com algumas variáveis conhecidas tais como o sorriso(s), a felicidade (f), a sabedoria(sa) e outras desconhecidas como a inconstante (i) de valor, como o nome indica, em constante sobressalto e em paridade com o "deficit" da pátria divina nossa amada. E a fórmula desconhecida por toda a gente que se preza é:   s + sa + mc = qualquer coisa muito próxima da boa disposição recheada de alguma cultura. O m imaginem vossas excelências o que será . Quando o s é pequeno ou quase nulo aí temos exemplos aos magotes em tantos indivíduos da nossa praça que dia a dia expõem nos media, as sua diatribes, rancores, maldades e pouco mais sabem fazer, têm o sa de valor elevado, na tabela do mc figuram nos últimos lugares. Se o s é grande mas a sa pequena, figuram no rol dos parvos que figuram todos os dias nalguns anúncios das televisões ou que se sentem em todas as horas nos bancos dos jardins no louvável intuito de os alindar com um pulimento esmerado obtido pelo traseiro das suas calças de fantasia.
                  A arte de encontrar fórmulas engendra coisas destas....    

sábado, 22 de junho de 2013

Agradeço a quem me ensine
Nesta idade bem madura
A temperar a virtude
Com o sabor da aventura

Agradeço a quem me ensine
A usar sempre a razão
Em tudo o que me define
O que sente o coração

Nesta idade bem madura
Sei apreciar a beleza
Aquela que mais me atura
É a esposa com certeza

A temperar a virtude
Cumpro bem todo o meu fado
Penso que sou pouco rude
Se te sentas a meu lado

Com o sabor da aventura
Sinto-me sempre viver
Penso que é coisa bem pura
Todo este amor que te der
             Os automóveis são instrumentos de trabalhos para uns, são peças de ornamentação, orgulho e vaidade para outros ou ainda são simplesmente. produtos dum impulso apoiado por uma reserva monetária abundante.. Para estes últimos, o carro fica quase todo o ano metido no seu quartinho que passa a chamar-se "garage" sendo normalmente e apenas tirado da naftalina para uma viagem de férias. Em resumo, salva a primeira alternativa, o automóvel é um péssimo investimento que, com pouco proveito, se desvaloriza vinte ou mais por cento à saída do "stand" da empresa vendedora e cinquenta ou mais por cento no fim do primeiro ano de vida
             Mas há mais curiosidades ligadas a tais objectos: enquanto um vulgar "bibelot", um apartamento onde passamos as férias, um adormo de louça ou faiança, nos contenta porque os contemplamos com desvelo e gosto ou os usamos com algum proveito sem nos dar obrigar a grandes trabalhos ou obrigações, um automóvel, para o usarmos nem que seja uma vez por ano, obriga-nos a algumas, por vezes a muitas preocupações : temos de tirar uma carte de condução que hoje pode custar-nos umas largas centenas de euros, para o usarmos temos de obter e pagar um seguro para garantir não só a nossa integridade física como a do dito automóvel e a  doutros indivíduos ou carros que o nosso possa agredir. Temos ainda de o limpar ou mandar limpar assiduamente sobe pena de ouvir comentários mais ou menos jocosos e irónicos sobre a  sua pulcritude.
                E, quando o usamos ainda temos de despender em combustíveis, lubrificantes, revisões, etc.. quantias consideráveis que os fabricantes ou as oficinas nos cobram sem tabela oficial.
                Bem feitas as contas, bem feitas, sai mais cómodo e mais barato andar de táxi.
                Óh glória da vaidade que breve se apaga, óh vão cobiça ! - onde é que eu li isto?

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Falharam as previsões ? conclusão sábia. Digam-me cá, há alguma previsão, exceptuando as ligadas à natureza (o nascer do dia, a chegada da noite, etc.) que não falhe?  Apontam-me exemplos, referem-me as estatísticas, lembram-me as notícias de previsões certas. Confundem, como dizia um amigo meu " o José Germano com o género humano". Todas ou quase todas essas previsões certas teem por detrás "um manto diáfano" de bondade. Quando se refere que um meteorologista acertou no tempo que hoje decorre - não chove, não há vento, etc.,- isso não refere nenhuma habilidade particular nas artes  da previsão. Eu também posso prever muita coisas. como p.ex. dizendo que o meu vizinho àmanhã tomará banho e fará a barba. Nessa ciência assenta a arte, o êxito, e a aceitação das habilidades dos magos, pitonisas e distintos oráculos da nossa terra, em particular se forem estrangeiros,  morenos, muito morenos e garantindo resultados sucessos no futuro.
              Ninguém é profeta na sua terra, não foi um tipo do tempo dos profetas antigos que disse isto?       

quinta-feira, 20 de junho de 2013

             Os periódicos encontram-se prenhes de notícias sobre insultos ao presidente da nossa república. Insurgem-se muitos sobre a condenação que incidiu sobre um dos acusados. Não se lembram da condenação dum jornalista, há muitos anos atrás,que chamou ao então presidente da república "mentiroso relapso e contumaz". Hoje poucos jornalistas escrevem de forma tão contundente.
             A vida é curta a memória dos homens ainda mais e sem interesse toda a fonte de preocupações. Mas qual foi o sábio que disse isto? 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

De facto, sem vestir o meu fato novo que comprei antes de me casar, de facto o homem, que não a mulher, é um bicho esotérico, estranho, que considera muita coisa que não existe para se distrair. Aliás arranja complicadíssimas máquinas, esquisitos artefactos, modas invulgares, para se distrair. E os génios, que poucos reconhecem - os génios são sempre reconhecidos no futuro portanto nunca tiraram proveito da sua genialidade, excepto... Não os que enriqueceram, não lhes sobrou tempo para gozar a fortuna.. Alguém agora está reconhecendo e apregoando a minha genialidade ? Daqui a cem anos serão editadas grossas brochura ou livros com pele de carneira e papel de pergaminho com ilustrações pagas a peso de ouro em cada frase que muitos reproduzirão em revistas, jornais, programas de televisão, filmes. Os papás em casa, no meio dos almoços dirão , escutem meus filhos esta frase lapidar que um grande génio do princípio deste século, ´blá, blá, blá. E um reputado primeiro ministro ornamentará os seus discursos com várias citações do mesmo autor sendo aplaudido pelas bancadas e pelas galerias. Mas, no fim de contas, ninguém se lembram que essas palavras foram ditas por outras bocas, que disseram e escreveram os clássicos doutras eras. E mesmo esses, mesmo esses só se deveriam lembrar que quem inventou as palavras que dizem foram o homens da idade da pedra que as inventaram.
          Todas as palavras que agora são ditas, na boca do mais erudito ou na do mais boçal, já foram ditas, uma regra sem excepção, ao contrário de todas as regras do mundo.
          Para que reparem no rei ele tem que ir nu. Onde é que eu li isto?      
Falharam no combate à pobreza? O que significa pobreza? Pobreza é um termo vago, vão, canhestro, pouco preciso, sem termo nem medida. E então ? Em que ficamos? Ora bem, quando eu digo que aquele indivíduo é pobre, estou dizendo que passa fome de ideias, de cultura, de iniciativa, de sabedoria, de paladar, de olfato, de generosidade, ou de bens materiais?  De que é que preferes ser mais pobre, tu, que me lês? Do que ambicionas se mais rico, tu que estás refastelado na tua cadeira de repouso ou na cadeira sentado à secretária iludindo o chefe com a atenção dissimulada nas folhas para catalogar, que pouco mais sabes fazer? O chefe está entretido com o jornal diário, não o critiques ele tem de estar atento e a par dos eventos mais recentes para informar o grande chefe do que há de mais importante para ler na imprensa diária. Para isso foi promovido com medalha de mérito !
            Que, ao contrário do que se pensa não é apenas imprensa das notícias diárias, mas também um amontoado de anúncios, de notícias doutros dias, de páginas de anedotas, páginas infantis, páginas culinárias, páginas de desportos, palavras cruzadas, hieroglifos comprimidos ou não, sudokus,  mas principalmente e ocupando a maior parte das primeiras páginas, principalmente desastres, acidentes, cataclismos. assassinatos, em particular os assassinatos em massa e os praticados por jovens que se entretêm a usar armas sofisticadas  praticando tiro ao alvo sobre os transeuntes, nos Estados Unidos e de vez em quando agora também na Europa e noutras partes do mundo, onde já se divertem da mesma forma.
            A cultura é realmente o que fica depois que se esqueceu tudo o que se aprendeu - onde é que eu já li isto?

terça-feira, 18 de junho de 2013

Um plano

Que coisas mais estranhas inventaram os antigos para complicarem a vida aos alunos modernos.  Por exemplo as incongruências da geometria. Sentenciam e todos seguem a teoria que um plano é uma superfície com duas dimensões. Como se isto fosse possível ! Só com duas dimensões seja o que for, não é visível. Se não é visível, não existe. Se não existe é porque não há, se não há, para que serve? Alguma coisa que não existe serve para o quê? Ora, dirão os distintos eruditos, com um pouco de imaginação....Com um pouco de imaginação um pobre que não tem pão como uma fatia do mesmo. E  se esse que tem imaginação se alimentar desse pão, na realidade  o pão mais barato que se pode fabricar. E assim terminaríamos com a pobreza, pena que os nossos governantes não possuam um pouco dessa imaginação, não percebem que assim ganhariam todas as eleições?

domingo, 16 de junho de 2013

Nestes versos pretendi retratar
Às musas rogando que me ajudassem
Os passos que quem nasce pode dar
As dúvidas que os mistérios medrassem :
Antes de nascer é um mistério impar,
E de modo igual quando a morte passa.
No meio dos mistérios fica a vida
Que a todos por Deus nos foi concedida.


                            F   I   M
                           

sábado, 15 de junho de 2013

Chega a velhice, antes pressentida
Perdendo vigor em toda a função
Ainda que sem doença definida
Não lhes perturbando qualquer acção
É tempo do sossego pretendido
Após trabalhos, realizações
Só Deus sabendo porque cá viveram
Só Deus julgando o que cá fizeram.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dos quarenta aos sessenta anos de vida
Sempre surgem dúvidas bem iguais
Sem encontrar respostas definidas
Com justificações bem racionais
Entrando na velhice pressentida
Não explicando os mistérios jamais.
Respostas nunca obtidas pela sorte
Só obtidas talvez depois da morte

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Passam tempos, os mistérios persistem,
Muitos desistindo de os desvendar
Mas outros em várias teorias insistem,
Com tudo o que a fé os pode ajudar.
Alguns se perturbam, outros se inquietam
Mas a vida impede-os de mais pensar.
Em mistérios que estão na mão de Deus
Lá retidos para crentes e ateus

terça-feira, 11 de junho de 2013

Passam os anos instala-se a rotina
Surgem-lhes rugas, cansaços, defeitos
Alguns cuidados, prudência benigna,
Bem como o hábito de vários bons preceitos
São quarentões, meninos ou meninas,
A poucos males ou doenças atreitos.
Sentem-se então na alta plenitude
Cheios de vigor, zelo e de virtude

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Nessa época da vida começam-lhes
Surgindo grandes interrogações
Donde viemos, porque é que aqui estamos?
Para aqui vivermos quais as razões?
Dúvidas que cada dia mais se instalam
Sem respostas nas nossas convicções
Que fazemos nos mistérios da vida?
Que faremos depois dela vivida?

domingo, 9 de junho de 2013

O amor atenua-se, fica a amizade,
Prazeres e palavras partilhando
Rasgando os silêncios p'ra que não tarde
O regresso ao convívio desejado.
Nessa época não pensam na idade
O futuro jamais os perturbando.
Gostam do que fazem, da profissão
Que sempre é, uma boa ocupação.

sábado, 8 de junho de 2013

Amores, devaneios ilusões
Que eles vão pouco a pouco descobrindo
São novas e profundas sensações
Por entre tudo o mais que vão sentindo
Algumas mais não são que percepções
A que o espírito não vai resistindo.
É a  época mais lembrada da vida
Quase sempre a época mais querida

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Na maioridade muitos se empregam
Logo que o ensino liceal terminam
Outros nas faculdades ali seguem
Os cursos que sempre mais preferiram
E que, bem terminados, lhes permitam
Singrar na carreira que mais preferem.
É de alto valor a boa formação
Para toda e qualquer das profissões

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Ciência, rigor, método nos estudos
Lhes dá a faculdade nalguns anos
A experiência virá noutros canudos
E toda a que provem dos desenganos
Porem alguns, mais fracos ou mais rudes
Preferem outros rumos mais insanos
Para ir pelo melhor rumo na vida
Há que tomar a decisão devida

terça-feira, 4 de junho de 2013

Os anos passam,como brisas suaves Que nas suas memórias em traços leves Eles são sentidos como afagos Sem saber que esses anos serão breves Nem sentir se são bons ou se são graves Dissabores, pois o diabo que os leve Do amor estão a entender os princípios Dos azares só conservam resquícios

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Em profundos pântanos, lamaçais
Onde desgraças e vícios coexistem
Há muitos jovens em condições tais
Que nem sequer uma esperança sentem
Ali inertes, como os demais,
Absortos, não sabendo que vivem.
Quem  não sente o que vive na sua vida
Perde encanto e fulgor se assim vivida

domingo, 2 de junho de 2013

Nos nossos tempos, porém, ainda há jovens
Numa adolescência desamparada
Decidindo os seus actos sem que alguém
Lhes dè soluções mais acertadas
Muitos deles só maus vícios os reteem
Poucos obtendo soluções mais acertadas
Mais fácil é ceder às tentações
Se os impulsos são prenhes de ilusões

sábado, 1 de junho de 2013

Cria amizades, cria novo amor
Estuda os segredos da profissão
Participa, discute com calor
Aprende a não calar se tem razão
Por vezes também sente alguma dor
Ligada aos assuntos do coração
Mas vai, nesses anos, com alegria
Sentindo sempre a vida, dia a dia