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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Continuando a rever

O discípulo mais importante de Sócrates, o grego, foi Platão que pela primeira vez especulou na distinção entre o espírito e a matéria, distinção que tem a maior importância na filosofia moderna. Platão quer pelo nascimento quer pelo temperamento, era um aristocrático, pouco se interessando pelas profissões e dedicava-se por inteiro à filosofia. Observava que "as ideias têm um perfeição que nunca possuem nas coisas concretas". Como a beleza, que é eterna, dizia, enquanto que as coisas belas nunca são perfeitas, são cambiantes, instáveis. Portanto, referia, as coisas do mundo, reveladas pelos sentidos, são perecedoras, têm as suas próprias limitações. A matéria, dízia, para ele era sempre referida como coisa imperfeita, dado que é sempre moldada pelas ideias do homem. Ainda hoje se considera a matéria como pouco nobre e o espírito, na sua essência, como sublima. Platão identificou o espírito como o bem supremo, como o inefável e inatingível, como místico e anticientífico.. Aliás, atitude muito defendida hoje, pela ciência.
Platão classificou os diferentes estados da alma:primeiro a razão, no cérebro. Depois a coragem que considerou residente no abdómen. Ainda considerou as diferentes categorias dos cidadãos de acordo com as suas faculdades mentais. Os dirigentes deveriam ser escolhidos entre os dotados de razão superior e destes, os dez dotados de maior coragem. Os restantes cidadãos deveriam ser os artífices, os lavradores e os escravos.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Revisão

De vez em quando é bem útil rever alguns conhecimentos que adquirimos e que vamos esquecendo. Como nos domínios da filosofia.
Sócrates, o grego que viveu no século quinto antes de Cristo, homem feio mas simpático, que encantava na sua incessante procura pala justeza da linguagem, pela definição precisa dos termos e pelo raciocínio lógico. Sempre procurando pela dialética o acordo com o interlocutor. A imprecisão dos termos era sempre demonstrada por ele, levando os que quem o escutava a responder com maior aproximação das ideias, mais correcção na exposição destas e a escolha do caminho mais certo através de argumentos e perguntas que levavam a um maior esclarecimento e a conclusões precisas. Partia do princípio que a virtude deriva do conhecimento e que o intelecto de qualquer ser humano é suficiente para lhe diminuir a ignorância sobre qualquer coisa, por meio do raciocínio bem encaminhado com passos progressivos dados por quem o ouvia.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

>>Tudo passa

Passou o Natal, passará o dia do novo ano , virá o 31 de janeiro e tosos os trinta e uns seguintes, sem hesitações, sem regras preconsegidas , no presente mas inexorável, ao fatídico ao presunçoso ao vulgar e imperfeiro futuro que se perde no agora e agarra ho presente, prenhe de inveja e insídia, sem contemplações com o passado nada custa viver sem contemplações com o passado, a história não perdoa e só relata o presente se a pena ou o computador que o comunica segur o acaminho de todos os historiadores, que seguem sem excepção nem consideração com a regra de que não hã regra, ainda não apareceu uma regra sem excepção, agora apareceu esta que vai figurar nos anais do ministério da marinha e na história como a primeira que não excepcionou - e no ministério da marinha em consideração com Gago Coutinho, não com o Sacadura Cabral que não é para aqui chamado porque ele foi dos que confirmaram a regra excepcional da tal regra que ainda se aprende na classe menos um da instrução primorosa que a minha prima Olga inaugurou há alguns anos depois de receber um susídio que teve de pagar ao Estado para conseguir abrir a porta do quintal da minha escola para que os quarenta galfarros e alunos da escola pudessem ir verter águas no conteiro para adubar os malmequeres e os bemmequeres, muito pouco ou nada.

sábado, 22 de dezembro de 2018

As minorias astutas

As minorias astutas continuam a dominar as maiorias ingénuas.
Dantes, antes de Leonardo da Vinci, o homem tratava-se a si próprio, Depois, apareceram aa bruxas, as curnadeiras, as comadres com as suas mezinhas. Sucedeu a acumulação dos conhecimentos da arte de curar até que os governantes começaram a exigir o estabelecimento desses conhecimentos em escolas próprias e em universidades. Passos dados durante algumas centenas de anos. Até hoje que ´já não se permite que qualquer indivíduo diagnostique doenças e prescreva medicamentos: para tanto exigimos queá seja doutor com seis ou mais anos de estudo intenso e aplicado, numa universidade. Mas no entanto, para governae, dirigir e comandar a administração dum país, invocando a democracia, um cidadão que só aprendeu a fazer chouriços, a pintar paredes ou a ensinar cavalos, pode pela decisão do chefe do partido, ser nomeado deputado. E só para ser presidente da república se lhe condiciona a idade e ter curso superior, mas limitando-lhe os poderes que são muito menores que os dos que são indicados pelos chefes dos partidos.
Que se deverá impor, portanto? Que quem comenda a administração do país possua os conhecimentos suficientes para tanto. E para tanto, tal como sucedeu com a medicina, para tanto faz falta a educação respectiva, um curso universitário que a tanto se dedique, que impeça o amadorismo, a ignorância, o desconhecimento sobre a administração pública. Tardará, esperemos que menos do que tardou para a medicina e para outras ciências onde hoje a universidade define os mais aptos.
Acresce que as mulheres e os homens que, durante a juventude, optaram pela dureza de cinco ou mais anos de estudos árduos e aturados são menos propensos à desonestidade e á corrupção. A universidade da administração pública Tardará mas lá chegaremos, como disse ontem.
E porque é que não vemos os senhores políticos actuais decidirem, nem sequer apresentar â discussão, o estabelecimento desse curso? Porque representam a tal minoria astuta que decide sobre a maioria ingénua e ignorante, ignorante porque não há quem a faça entender que essa educação é necessária. Como os curandeiros nunca aconselhavam os médicos que a universidade foi formando.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Vai tardando, mas chegará

chegará o dia em que os governos invistam mais na educação plena, profunda, bem aceite por todos os cidadãos. Na existência de universidades que formem profissionais de gestão da coisa pública. A corruçpção é menor entre os cientistas, a exigência da universidade implica o fortalecimento da caracter e a maior resistência à venalidade. E o povo acabará por reconhecer que deve escolher os melhores profissionais para gerir tudo o que importa â nação. Ainda hoje, um analfabeto, um portador de falso diploma obtido por favor suspeito, ou um individuo escolhido a dedo pode ser eleito deputado, porque o chefe do partido o indicou, sem curriculum que aconselhe a sua nomeação.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

O poder dos simples e dos minúsculos

Para regular a pulsação do coração eu tomo, dia som, dia não, a quarta parte dum comprimido de cinco miligramas de Concord; ou seja, umas simples e minúsculas 1,25 miligramas desse medicamento - e só de dois em dois dias - controla-me a pulsação, contribuem para minha saúde.
Todos os organismos do nosso corpo, coração, intestinos, fígado, rins, pulmões, etc. necessitam de quantidades ínfimas de muitos elementos, para se manterem em boa forma. O ar que respiramos contem. àlém do oxigénio e do azoto, outros gases em proporções ínfimas.E é provável que alguns desses gazes raros contribuam para uma condição saudável dos órgãos do corpo humano. E como consequência, a diminuição da respiração, que se verifica em idades avançadas, prejudique o organismo humano pela maior raridade desses gazes, já de si muito raros. E, como consequência tal contribua para o envelhecimento mais acelerado.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

As leis
Disse Russeau " as leis são sempre úteis para os que teem bens e nocivas para as que não os teem". Os que possuem alguma coisa necessitam de proteção do seu pais, proteção que o país lhes concede através da polícia, do exército, das leis. Os que nada teem sofrem por vezes a força da lei sobre o pouco que consegue, através dos impostos, taxas e outras obrigações que as leis lhes impões de forma directa ou indirecta.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Saltando da nave arruinada dos meus sonhos
No mar encapelado dos meus tormentos
Assaltam-me os furores invernosos do meu ser
Desvanecem-se os terrore dos meus passados

Para trás ficam, agarrados aos penhascos
Como lapas que o mar furioso bem castiga
Indiferentes, inertes, insensíveis, imaculados
Todos os desejos infrenes que me invadiram

E na plena consciência que o presente me oferece
Sigo a rota luminosa, sigo o meu destino
Procuro entrar no porto seguro da realidade
Confiante, nesta quietude que me invade

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Que tal um dia nacional sem veículos movidos a gasolina ou gasóleo?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Outra forma de governar

Corrupção.
Tretas
Corrupção
Promessas
Corrupção
Daqui a três anos faremos
Corrupção
Logo se verá
Corrupção
Justiça inerte
Corrupção
Parlamento para lamento
Corrupção

domingo, 9 de dezembro de 2018

A decadência em curso
Tal como na Roma e na Grécia antigas, há sinais de decadência em curso quer na Europa quer, em particular, em Portugal.
A decadência que se registou nos povos da antiguidade foi sempre precedida pela diminuição da população, pela diminuição da natalidade, pela diminuição e abandono da agricultura e pelo envelhecimento do população.
Em Portugal entraram mais cerca de 5ooo indivíduos que os que saíram. Mas este saldo nas en tradas não compensa a diminuição efectiva da população. Porque a taxa de natalidade continua baixando: em 2017 nasceram 86,154 nados vivos e morreram 109.758, além de desde 2010 tem-se registado um aumento crescente de idosos. E a população total do país, por consequência, vem decrescendo, registando-se apenas de cerca de dez milhões e trezentos mil, em 2017.
De pouco servirão alguns dos incentivos materiais à natalidade como não resultarem noutras civilizações em decadênoia.
Talvez que a entrada maciça de emigrantes provenientes de Âfrica ou do Brasil seja uma das soluções, se condições de vida favoráveis aqui encontrarem.

sábado, 8 de dezembro de 2018


Não me interessa <>como disse Jesus
Ganhar o mundo, ganhar fortuna, ganhar poder, ganhar fama, ganhar tudo o que me engradece o ego, o amor próprio, a vaidade. Entregar-me ao passado, fantasiar o futuro, esquecer o presente.
Mas sempre continuar no agora, no meu presente, aceitando a consciência, o meu eu, o meu ser.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Civilização
A civilização pressupõe segurança e cultura; liberdade e ordem; delicadeza e bondade; respeito e atenção.
Segurança política baseada no moral e na lei; segurança económica pela continuidade do bom governo
Cultura pela existência duma educação eficaz, e dum conjunto de dispositivos que permitam a aquisição de conhecimentos das matérias e das artes.
Delicadeza e bondade num humanismo disseminado por todas as classes.
Respeito e atenção dos dirigentes desde os mais pobres aos mais ricos, desde os saudáveis aos doentes, desde os simples aos mais desajustados.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Sinto-me neste mundo como pétala duma flor

Separada da mãe pelo bafo do vento

Levada até ao mar, caindo numa onda

Que rude a agita como barca perdida

Sentindo o frio da água, o ardor do sol

Sem rumo, sem rota, sem destino, sem rumo

Num revolutear incessante, frenético, insano

Em busca de minha mãe Rosa, perdida na terra.






O poder do povo
A democracia, originada na Grécia antiga, degenerou no poder da maioria sobre o povo, dum partido sobre todos as outros e que até, pela força do parlamento, poderá chegar ao poder não tendo ganho as eleições. As minorias, até às eleições seguintes, poderão portanto ser governadas por uns sujeitos que não ganharam as eleições - como aconteceu em Portugal. E as minorias, nesta democracia, poderão conter mulheres e homens com razão nalgumas boas propostas que beneficiarão toda a população, todo o país.
Está para nascer um partido que agrupe um conjunto de mulheres e homens que siga um programa que evite aquela anomalia ditatorial sobre os membros das minorias. E que impeça a recusa bruta, impensada, automática, das todas as suas propostas. Impedindo a sus recusa antes de analisada e votada por um conjunto de cidadãos eleito por todo o povo, fora dos partidos.





sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A vida privada
Não se confundam. Não se trata de qualquer discurso sobre a privada, que os mais bem falantes apelidam de cloaca e o vulgo também chama de de retrete e os mais refinados, de sentina.
E entretido como estive com as outras privadas, ia esquecendo o objectivo deste arrazoado, falar, descrever, rumorejar sobre a vida privada, Não sobre a minha, não a de cada um que conheço nem dos que leem o que escrevo. Ou antes, o que pespego nesta mensagem, porque escrever é outra coisa bem diferente e que não é para aqui chamada. E por chamada de imediato me lembro os meus professores do colégio que nos punham a tremer sempre que entrávamos na aula e nos decretava ameaçadoramente <>. E aqui está, eis-me a falar sobre a minha vida privada no passado, passo logo falar dos meus outros assuntos em p como os processos que tenho em tribunal que pouco me preocupam porque sou beneficiado daqui a uns tantos anos pela guilhotina da prescrição ou quando muito pela bondado dum juiz - que ele os há dos que sempre soltam os mais criminosos, corruptos ou simplesmente ladrões, porque são tudo aparências com tortuosidades macabras nas declarações maldosas e imperfeitas das testemunhas.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

História
Devemos prevenir juventude sobre a história, sobre os livors de história, sobre os historiadores.
Muitos livros de história não passam dum chorrilho de mentiras-
Outros muitos são simples glossários de datas e nomes com pouca ligação entre todos.
Outros ainda reflectem um puro fanatismo dos autores.
Uns quantos relatam apenas uma parte da história.
Outros muitos embrenham-se na fiosofia, esquecendo a ciência e as artes
E finalmente, alguns programas e livros de história apenas agradem a algbuns.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

O meu sétimo livro
Não faço segredo. O meu sétimo livro, coisa curiosa, sairá depois do sexto, lá para fins de 2019. Não sei nem quero saber donde o enviarei para editora, nem sequer sei se o enfiarei para a mesma que está editando o sexto. Enfim, acompanhem-me na brincadeira, brincar não custa desde que não seja brincar com coisas sérias. E eu já não tenho idade para brincar ou não brincar com coisas sérias, o que me interessa é manter alegria com o combustível da amizade por todos vós, os daqui, os do Chile, os de qualquer parte que estão lendo estas arrazoadas tentativas de comunicar convosco. Mas voltando ao sétimo, este vai tratar-se dum romance ou novela sobre um sujeito meu amigo, que conheci em Angola há uns quantos anos atrás. Um amigo que foi um exemplo para mim e julgo que para muitos mais, um exemplo de perseverança, dedicação, limpeza de caracter, humildade no trato e pureza de sentimentos; e mais não conto.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Porque vivemos?

Somos uma resultante da força universal?
Seremos uma experiência do universo, de Deus?

Seremos uma pura especulação universal?

A vida resultou duma chispa que saltou duma fogueira?
Ou simplesmente foi um elemento novo que apareceu depois da luz, do ar, da água?
Ou é apenas um pensamento de Deus?

domingo, 25 de novembro de 2018

Algumas citações sobre vida

De Pitágoras . a vida é como um espectáculo: entra-se, vê-se e sai-se.
De Cicero: Para se ter vida longa é preciso viver devagar.
De Festas Judaicas: A vida é sonho para o sábio; jôgo para o tôlo; comédia para o rico e tragédia para o pobre.
De Roberto Cole: A vida não é um doce de coco, mas tem doce e tem coco.
De Wiston Churchil:a maior lição da vida é que às vezes até os tolos teem razão.
De André Malraux: aprendi que uma vida não vale nada mas também que nada vale uma vida.
Minha: É muito mais fácil definir a vida do que dizer como ela deve ser vivida.

sábado, 24 de novembro de 2018

Um átomo também pesa
Será que sente?
Será que pensa?
Será que ama?

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Dizer que a ameba foi o primeiro ser vivo será tão falso
como dizer que o homem foi o primeiro ser pensante.



terça-feira, 20 de novembro de 2018

Nada me agrada mais do que o agora.
O tudo faz parte da minha vida
Mesmo as mais complicadas são coisas simples para quem as criou
Porque quem as criou as encontrou no meu, no teu, no nosso universo
E porque enquanto as criava, estava em paz
Talvez singrando no mar da incredulidade
Talvez aventurando-se no oceano da fantasia
Avaliando e sempre enaltecendo o agora

domingo, 18 de novembro de 2018

Assinatura
Pagarei, durante cem anos, a assinatura do jornal que me dê as noticias, a previsão do tempo e do desporto, do momento presente.

sábado, 17 de novembro de 2018

Sócrates, o português, teve um bom discípulo. Que o vai excedendo na arte política, que o segue na lealdade aos subordinados, que o imita na fuga aos problemas e nas situações comprometedoras e que o segue nas estatísticas. Temos homem, de poucochinho, vai engordando até estoirar. O problema é que o povo acredita, é provável que acredite por mais cinco anos. Se seguir na mesma companhia, talvez. Se for sozinho, estoura mais depressa, como o seu mentor e com o team que herdou.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Contributos.

Uma moléculo de lactobacilus acidofulus e outra do bulgaricus contribuem para transformar definitivamente o leite de um copo de leite num yoghurt.
Um óvulo duma mulher une-se com um espermatozoide dum homem, e do embrião resultante forma-se uma mulher ou um homem, por vezes mais, desse embrião formam-se dois ou mais gemeos. É a expansão humana, dentro da expansão do universo e de tudo o que nasce e que existe neste universo que conhecemos.
Segundo muitos cientistas, parece que o unicerso que conhecemos está em expansão. E segundo muitos afirmam, seguir-se-ã um período de contração até o universo se reduzir ao ponto original, seguindo-se novos ciclos de expansão e contração.
E todas as vidas na Terra, incluído a mulher e o homem teem os seu ciclo de expansão, após a nascença, e de contração, após a idade adulta.
Se aceitamos isso, aceitaremos e respeitaremos mais a velhice.


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Ainda o Josué
O meu amigo Josué entregava-se a outra actividade que mais amava que a pesca. Especializara.se em abelhas, apicultura, colmeias e mel. Inventara a colmeia de vidro, onde observava e descobria, durante muitas horas, segredos profundos da vida das abelha. Era condidado para dar conferências em diversos países.
Na primeira vez que me levou de visita ao seu apiário, na quinta do seu pai, aproximou-se sem qualquer proteção, das colmeias. Era junho, dia quente, de céu sem nuvens, as abelhas em plena campanha de recolha de pólen. E eu, confiante acompanhei-o atá às colmeias. Nessa época, eu tinha farta cabeleira, só usava chapéu na praia. E uma abelha emaranhou-se-me nos cabelos e, sentindo-se presa, emitiu gritos de guerra clamando por auxílio das suas companheiras de trabalho. Auxílio que não tardou. E eu sofri um ataque massivo ao meu pescoço onde elas deixarem cravados catorze ferrões. O Josué, incólume, ria a bom rir, dizendo:
- Não te mechas, que elas afastam-se - aconselhava-me, com gestos lentos para as abelhas que, pouco a pouco cessaram os ataques, E ele, acrescentando - e olha, está provado que até cinquenta picadas delas até é bom para a saúde.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

O pescador Josué
A pesca constituía para o Josué motivo de orgulho e saída para sentimentos recalcados. Aprendera, em terra, todos os pormenores que um bom pescador deve cumprir, empatava os anzois com a minúcia requerida, esmerando-se nessa operação com o mesmo enlevo que aplicava quando mudava as fraldas à filha bébé. Falava sem parar para mim, para o peixe que puxava das ondas, para o mar. Quando ferrava um peixe e a cana vergava pela revolta dum sargo ou duma enxôva. Os comentários que proferia durante a refrega com o peixe, visavam incentivos fortes á sua habilidade, por vezes classificando a peça presa no anzol com epítetos pouco lisonjeiros que se suavizavam quando o peixe era içado a borde,
Depois de extrair o anzol da boca da corvina ou da enguia, não faltavam as lembranças de outras pescarias, as dimensões dos seus troféus, primeiros lugares em concursos de pesca, e relatos de acidentes ocorridos noutras ocasiões, como os " montes de mar que havia, lembras-te, quando apanhei aquela corvina com vinte quilos".

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Distâncias
A luz demora um segundo a percorrer a distância da terra à lua
Oito minutos do sol à terra
Da estrela mais próxima do nosso Sol , a Próxima Centauri, a sua luz leva quatro anos e meio a chegar à Terra
E dois milhões de anos da galáxia mais perto da terra, a Andrómeda até a sua luz chegar até nós
E se, como disse Einstein, o espaço é curvo, então é provável que a Andrómeda esteja mesmo aqui ao lado de nós, noutro espaço.

domingo, 11 de novembro de 2018

Olhar e meditar
Todos olhamos para os objectos que nos rodeiam, poucos os veem bem.
Olhar para uma cadeira á nossa frente, atendendo aos mais ínfimos pormenores - as sinuosidades ligeiras, os pontos quase indeléveis na pintura, o brilho e as cintilações que a luz provoca, os tons esmaecidos das zonas mais sombrias. Passando depois aos sons que escutamos, desde os mais agressivos das motos aos mais subtis do vento que roça nas paredes. Passando depois a sentir o espaço onde o eu se sente e situa, sentir a presença envolvida pela paz. E tomamos consciência da calma subtil que nos ocupa. É o nosso espaço íntimo que a meditação atingiu.

sábado, 10 de novembro de 2018

Sobre a televisão

A televisão, ver e ouvir o que nos dá a televisão põe-nos presos aos pensamentos de outros, põe-nos a pensar os pensamentos de outros - das novelas, dos filmes, dos anúncios. Eu prefiro ouvir na minha sala, em boas condições, uma boa gravação duma sinfonia que ir ao teatro ver e ouvir uma orquestra tocar mesma sinfonia e ainda menos ver e ouvir, na televisão, uma orquestra tocar a mesma música, Em casa só oiço a mésica, no teatro e na televisão vejo o espectáculo dos músicos tocando os instrumentos, o maestro gesticulando e dirigindo os naipes da orquestra, os cantores, o primeiro violino, batuta na mão defenindo os compassos da música. Desviando parte da nossa atenção para o espectáculo, impedindo-nos de apreciar melhot os sons que ouvimos.
Mas ver televisão é pior, torna-se um vício, é como uma droga. O americano médio passa cerca de quinze anos da sua vida, vendo televisão, número semelhante em muitos outros países. E acresce que a maior parte do tempo é consumido em ver anúncios, filmes e telenovelas sem qualquer conteúdo interessante e impedindo que a mente gere algum pensamento próprio e continuando a mente ligada à avtividades mentais estranhas .
A televisão alivia-nos um pouco, relaxa-nos, é certo, tal como o alccol e certas drogas. Mas pagamos um preço elevado pela perda da nossa consciência. Certos programas ajudam-nos a <> e , se tiverem um certo conteúdo, poderão ser úteis. Mas a maior parte são negativos, pela dependência que provocam.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Divagar
Se eu deixar a mente divagar. o que equivale quase a entrar na meditação, os pensamentos, as imagens, a memória ausentes, trabalho tanto mais profícuo quanto mais descontraído se sente o meu corpo e a minha mente, quanto mais afastado estou do que se passa à minha volta, quanto mais indiferente me sinto perante os sons que me atingem, quanto menos sinto o ambiente que me rodeia, a temperatura, o estremecer das persianas, a vibração do aparelho do ar condicionado, as preocupações, não fazendo planos ou projectos, não especulando sobre o passado, não inventando futuros.
Apenas estando.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Os sonhos
Serão outra vida que a vida nos oferece?
Serão uma dádiva da noite?
Serão outro presente impossível?
Serão uma apologia do futuro»?
Uma divagação do passado?
Um fait-divers inútil?
Um conselho para o próximo presente»?
Um <>?
Ou, simplesmente, um sonho?
Respondendo aos ??? do meu amigo Luis Soares de Oliveira
Náo conheces a anedota filosófica do talvez?
Ao Francisco saíu-lhe, num concurso, um carro de alta gama. A familia e os amigos, muito felizes foram comemorar com ele. dizendo-lhe<< tiveste imensa sorte>>.
- Talvez - respondeu o Francisco
Poucos dias passados, um condutor bêbado provocou-lhe um acidente e inutilizou-lhe o carro. Foi parar ao hospital.Os amigos foram visitá-lo e um deles disse-lhe:
- Francisco aquele choque podia ter-te matado, tiveste muita sorte:
- Talvez - respondeu o Francisco
No dia seguinte, estando ainda no hospital, de novo apareceram os dois amigos dizendo-lhe:
- Francisco, na tua casa um curto cirvuito, altas horas da noite, causou um incendio, ardeu tudo, tiveste imensa sorte se lá estivesses não te safavas.
_ Talvez - respondeu, sorrindo, o Frencisco

Em vez de julgar as coisas que acontecem, a sabedoria aceita-as.
Todos os acontecimentos fazem parte duma cadeia imutável.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

No universo

Qualquer acontecimento está ligado a diversos factores, E cada um destes tem uma ascendência própria que deriva de tudo o que acontece no sosso mundo. O mesmo acontece com o nascimento de qualquer ser, cujo ADN tem resquícios dos nossos antepassados, desde os pais até à pré-história.
Porém devemos ter a suficiente humildade para lembrar a nossa condição, somos partícula minúscula do universo e a Terra não é mais que uma pequena, ínfima bola, um ponto quase sem dimensão no tempo.
Porém sentimos que estamos aqui, que podemos contemplar a natureza, podemos sentir a sua pulsação nas nossas veias, ter a audácia de apreciar os seus sons, os seus odores e imaginar outros dons que os nossos sentidos não atingem.
Estamos dentro. Sentimos. Estamos presentes.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Coisa melhor
O saber, o conhecimento, também está ligado ao cepticismo, aos dogmas ao interesse pessoal. Ao cepticismo pelos grilhões da dúvida, ao interesse pessoal pelo formação de cada um, aos dogmas pelas recusas e permeabilidade da nossa mente.
O saber constrói estruturas do pensamento, do pensamento especulativo que conduz à investigação, ao conhecimento crescente, a interesses mais profundos e a melhores respostas a dúvidas persistentes.
O conhecimento estimula o raciocínio e a curiosidade, a sua prática contínua e persistente pode levar à sabedoria.
Uma senhora nossa conhecida, de sessenta e cinco anos de idade, disse-me há alguns dias que ia entra na universidade para tirar um curso de medicina. Nunca é tarde para aprender. O que importa é que o balde fique limpo, sem lixo, servindo para coisa melhor.

sábado, 3 de novembro de 2018

E fácil elaborar um orçamento

A dona da casa diz para o marido:
- Manel, aqui tens o orçamento para a nossa família. Como poderás verificar, consigo, com o teu ordenado miserável de mil euros por mês, consigo ter verbas para gastar, tenho o suficiente para pagar, durante o próximo ano, vinte mil euros na alimentação, dez mil em água, telefone, gaz e electricidade e mais vinte mil no vestuário férias e gastos extraordinários.
O marido leu atentamente o papel onde ela escrevera, o orçamento caseiro e disse:
- Mas >Maria o que não entendo é esta coisa que aqui indicas no haver, quarenta mil euros como cativações.
- Ora Manel, isso é aquilo que vamos poupar, que não se gasta, o que ficamos a dever, o logo se vê, etecetra.

E a família aprovou o orçamento.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O fardo que carregamos
Dois amigos, o francisco e o José, encontraram um grande lamaçal que tinham de atravessar. Ao mesmo tempo uma rapariga, vestida com um traje de seda, parou à beira do lamaçal e hesitou, perante a perspectiva de sujar o vestido novo. O Francisco não hesitou, pegou na rapariga ao colo e levou-a até ao outro lado do lamaçal, sem que o vestido dela se sujasse. Uma hora depois, quando os dois amigos chegarm a casa o José disse para o Francisvo:
- Não me pareceu correcto que tenhas pegado ao colo, daquela maneira, numa rapariga desconhecida, não me parece bonito fazer esse tipo de coisas com desconhecidos.
Ao que o Francisco respondeu:
- Eu deixei a rapariga há uma hora, tu ainda estás com ela ao colo?
Na vida muitos de nos carregamos fardos de acontecimentos que nos dominam. Do género: "isso não fica bem, "isso não é bonito", " no meu tempo é que era bom"

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Página 168

John Dewe entrou no barracão abandonado, decrépito na rua esconsa onde abundavam restos ainda fumegantes do incêndio ocorrido dias antes.Ali esperava encontrar a mala antiga cuja recolha Paulsen lhe implorara, indicando-lhe a rua onde se situava o esconderijo que continha a mala dos diamantes. O Paulsen,amigo de longa data, aguardava sereno, a morte eminente, anunciada duas horas antes pelo médico que o assistia no hospital.
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Neste momento o escritor pousa a caneta ou guarda a esferográfica ou fecha o computador, cedendo e vencido pelo apetite, superior à inspiração para escrever.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Notícias corrosivas
A insistência que continuamos a ouvir e a ler dizendo que outro ou outros são maus, são fascistas, são contra o povo, revela uma paranoia, uma vontade obsessiva no sentido de demonstrar que eles é que são os bons, os únicos bons e que vão salvar o mundo. Essa insistência junto do povo simples e crédulo, gerando notícias nocivas, contribuiu no passado para muito sofrimento humano e perda de milhões de vidas - na Inquisição, na Alemanha de >Hitler, na Rússia de Estaline, na China de Mao.
Muitas vezes proferem ou proferiram coisas sensatas. Todavia, o fanatismo não os abandonou. Também Savonarola, Hitler, Stalin e Mao disseram algumas coisas sensatas.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Essas opiniões
Não sou, nem fui brasileiro. Não tenho, nem tive amigos brasileiros, Só estive no Brasil algumas horas, nas escalas de viagens que fia de avião quando por lá passei para ir ao Chile. Pelo que não conheço a mentalidade do povo brasileiro nem acho delicado falar do povo brasileiro ou de algum natural desse país. Dizer como por aqui tanto se apregoou na imprensa e na televisão oficial que temos, que Bolsonaro é isto ou aquilo, que é fascista ou pior,reflecte primeiro que quem o diz não sabe o que é o fascismo, depois que é uma leviandade maldosa porque não conhece o presidente eleito desse país. E também reflecte uma grande indelicadeza para com aíuele país, irmão nosso em muitas coisas - na língua, nalguns constumes, na afabilidade do trato.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Ler, pensar, escrever
Uma irmã minha, de nome literário, Fernanda de Castro, disse:" Não leias muito para que os outros possam ler o que escreves". Uma hora de leitura por dia, são as necessárias para lermos cinquenta ou mais livros por ano. Que, lidos com interesse, sejam contos, romances, ensaios, poesia, biografias, análises psicológicas, sejam ainda simples glossários de ideias desenvolvidas. E escrever num desses ramos se para tanto chegue o nosso gosto e vontade.
Da formação mental que tivermos resulta um maior ou menor agrado por pensar, por ler e por escrever.

domingo, 28 de outubro de 2018

A importância do exemplo
O exemplo, nas relações com os filhos, com os amigos, com os alunos e mesmo com os estranhos, é muito importante. Com os filhos, muito mais que as reprimendas; com os amigos, muito mais que os conselhos; com os alunos muito mais que com as ameaças; com os estranhos muito mais que com a agressão.

As reprimendas, os conselhos, as ameaças e as agressões são manifestações negetivas do nosso ego, os exemplos expontâaneos são reflexos bondoso do caracter e da formação.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O que eu sinto sobre a democracia
Lendo hoje o I, um jornal que julgo exemplar porque nele leio artigos, como se costuma dizer, de todos os quadrantes políticos, li um artigo da senhora Joana Mortágua. Artigo que, para mim é um exemplo de jornalismo anti-democrático.
A partir do segundo capítulo começa a apelidar de fascista a um candidato às próximas eleições brasileiras, servindo-se de argumentos sem fundamento pela comparação com oque se passou no início ou nos primórdios do nazismo. continuando com os avanços implacáveis da extrema direita naquele país e terminando com uma conclusão, em jeito de conselho, induzindo-nos a conhecer o que faz chocar o ovo da serpente, ou seja, do fascismo.
É desta pseudodemocraccia que eu procuro afastar-me; da regra do "senão és dos meus, és dos maus".

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

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Essa minha insistência
Que voltou, de falar em dinheiro.
Espero que o que escrevo, nos bloga w no FB, fique por muitos anos à disposição dos seus leitores e que daqui a poucos anos, as mulheres e os homens comecem a discutir a forma de eliminar o dinheiro.,coisa desprezada por todas as religiões.
Jesus veio à Terra e aqui viveu sempre independente do dinheiro.
Não será necessário voltar ao sistema de trocas, como nos mercados antigos. Senão, vejamos:
1 - Se não passarmos uma considerável parte das nossas vidas, a acumular dinheiro e diversas riquezas, poderemos passar esse tempo e essas energias para produzir algo que necessitamos ou que outros necessitem.
2 - Se todos tivermos `á nossa disposição o que necessitamos para viver, incluindo algumas futilidades, não necessitamos de dinheiro.
3 - Tudo se resumirá, no consumo de tudo, a uma boa distribuição de tudo o que se produz. A mente evoluída desprezará todos os excessos.
4 - A mulher e o homem não necessitam de trabalhar mais de trinta horas por semana. Podendo dedicar à família e ao enriquecimento da mente pelo menos cinco a dez horas por dia em que trabalha a mais, na actualidade.
5 - È um contrassenso que, como sucede actualmente, tenhamos de trabalhar, 30, 35, 40 ou mais horas por semana. Para produziemos artigos, muitos deles em excesso e que raro servem para mais que para satisfazer a vaidade ou para outros fins menos convenientes.
6 - As bibliotecas deverão ser obrigatórias em todas as comunidades, bem como as salas de convívio e as de conferências
7 - As horas livres durante o dia serão ocupadas de acordo com a formação mental, numa forma progressiva de acordo como a formação mental for evoluindo em cada mulher e em cada homem e em toda a comunidade.
Haverá muito mais para definir e estabelecer num sistema de vida sem dinheiro que será progressivo, baseado na experiência, começando em comunidades pequenas.
As unidades industriais serão estabelecidas de forma concêntrica, de acordo com as necessidades e a procura.
As comunidades poderão viver sem dinheiro não pelo antigo sistema de trocas mas sim mercê da boa distribuição através de centros e postos de distribuição.
Os mercados antigos e lojas servirão para que toda a comunidade ali se abasteça do mais essencial e de algo excedentário.
Pensem um pouco sobre isto, Talvez aceitem que essa minha insistência tem razão.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Para onde vamos
Há pouco tempo um senhor que foi premio Nobel lançou a previsão do aparecimento duma nova raça humana muito diferente da actual.
A evolução da nossa espécie, quer no corpo, quer na mente, como em todas as outras espécies, tem sido lenta, tem levado milénios. Pelo que só acredito que uma nova espécie com as características principais da nossa, surgirá após uma ecolução de milhares de anos. Ou, tratando-se do aparecimento duma nova espécie, com outro nome, poderá dar-se mercê dum acidente ou cataclismo cósmico.
Todas as espécies que existem na actualidade na Terra, bem como todas as que desapareceram e as que vão desaparecendo, todas resultaram duma evolução lenta e a partir do primeiro ser vivo que surgiu na Terra. Mas ainda está por demonstrar que alguma espécie surgiu de aúbito, logo diferente de todas as que existiam no mesmo dia. Alterações meteorológicos, quedas de grandes meteoritos, terramotos ou outros grandes acidentes poderão ter extinguido algumas espécies como se supõe ter sucedido com os dinossáurios, nas não há prova nem noticia que tenham provocado, de repente, o surgir numa nova espécie.
Eu acredito que haverá uma evolução da espécie humana. No bom ou no mau sentido? é difícil de prever. No físico, a nossa espécie continuará a perder, lentamente, o que lhe é inútil, como os joanetes e o apêndice; na mente, dependerá do próprio homem a evolução. Jesus veio á Terra para nos ensinar o que devemos amar cá - Deus,a natureza, os nossos pais, os Deus,nossos descendentes - e o que devemos desprezar - a maldade, o dinheiro, os ódios.
E eu julgo que enquanto não desprezemos o dinheiro (além dos ódios e da maldade, claro), enquanto não consigamos caminhar no sentido de acabar com o dinheiro, não evoluiremos. Porque continuaremos a ambicionar riquezas - palácios, automóveis, ouros e pratas, atavios de luxo, etc.. Podemos viver bem felizes sem tudo isso, se a mente evoluir nesse sentido.
Fica tudo cá, quando nos finamos. Tal como tudo o que de bem fizemos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Quem sou

O que me interessa saber como sou, é o que sou como ser humano. Não como agrónomo, com engenheiro ou como artista em qualquer coisa que faças; nem ainda como o meu ego pretende que seja, o maior entre todos ou o menor entre todos.
Quando somos jovens, quando frequentamos as escolas, os liceus ou a universidades, não nos vangloriamos, nem nos passa isso pela cabbeça, junto dos amigos, dos pais, da fmmilia, do que conseguimos, do que descobrimos do que atingimos pela força ou pela mente, do nosso corpo. Apenas pelo que nos dizem, nos elogiam, nos enaltecem, o nosso ego depois passa a manifestar-se de forma diferente. Nunca me passou pela cabeça se quer, gabar-me dos meus feitos, de ter passado de ano na escola tal como nunca me gabei de digerir bem o que comia ou de ver bem o mundo à minha volta - o que é diferente de apreciar a sua beleza.
O que continua a importar-me é sentir o ser humano que sou, a luz interior que sinto, a minha condição humana.

domingo, 21 de outubro de 2018

Fugas

Fujo com maior facilidade às tentações que às ilusões, ao contrário de Pitigrili que dizia que podia resistir a tudo menos a uma tentação. Uma tentação incide sobre um objecto real, sobre coisa, pessoa ou animal: enquanto que uma ilusão é um estado do espírito, incide sobre cosa vaga
, instável, muito sobre uma ideia concreta.
Fugir a uma tentação depende da vontade própria; fugir a uma ilusão também. Mas o objecto da tentação fica lá, continuando a tentar-nos. e é um ser de que com maior facilidade nos afastamos ou ao qual, com simplicidade, viramos as costas. A ilusão, se nasceu do amor, da ambição ou dum desejo, permanece mais no espírito.
blogs e o facebook
Estou reconhecido a ambas as coisas, Permitem -me guardar na memoria deste computador o que vou lá pespegando, sem pagar nada pela utilização desse parque de estacionamento dos meus escritos, que em ambos coloco há dez anos ou mais, se bem me lembro. E assim, se não os extinguiram, os meus descendestes poderão conhecer as minhas artes de escrevinhador.
Podemos escrever o que nos apetece nessas coisas por vários motivos : ambição e vaidade de ler comentários favoráveis, utilizá-los como armazém, uma memória para futura utilização - como já tenho feito para escrever livros - e até desejo de estabelecer polémicas com os que manifestam desagrado pelo que leem.
A satisfação de ver publicado o que escrevo, contribuindo para encher mais o meu ego, será maior no dia em que alguém conheça na verdade quem sou, conhecimento independente da bondade ou inutilidade do que escrevo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018


    A imelhot política é aquela que a natureza segue: verdadeira, contundente, implacável, constante, imparcial , modesta, generosa, protectora e cumpridora do seu projecto.
    Um governo que siga o seu exemplo poderá ser o governo mundial..
    Porém não seria eleito com cem por cento dos votantes, o  PUC, Partido Unido da Corrupção  conquistaria talvez mais de dez por cento dos votos.  

Lamentos e lamurias
Os lamento e as lamúrias, os queixumes, as manifestações de dores imaginárias, são emoções normalmete acompanhadas de ressentimento mais ou menos profundo e que pode ser traduzido por uma emoção mais forte, como a ira ou o choro convulsivo. uma forma do ego se fortalecer e mais demorar a desaparecer, a ausentar-se.e daí resultam resssentimentoss de longa data, as mágoas, reactivando  e engrandecendo ego.
    É ocaso da pessoa que por dá cá aqiela palha, passa a vida a lamuriar-se quando está acompanhada.por um familiar ou por um amigo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Aindo o nosso ego
Quando falo, proferindo frases menos próprias, agressivas,  do género " não passas de um ignorante " ou "não há forma de aprenderes isto" , estamos nada mais que perante um queixume do
<eu< do nosso ego que  se sente pessoalmente ofendido pelo facto de alguém pretender usar da ignorância para argumentar.    E quando compreendemos que nada existe de pessoal no que nos dizem, reagimos  doutra forma menos compulsiva e mais eficaz. Dizendo antes, "a mim parece-me algo diferente do que dizer" ou dizendo " talvez  eu possa encontrar um solução mais eficaz ".
     Isto dá resultado, nas discussões, nas respostas e até na educação dos jovenss.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Esse nosso ego
      Quando pensamos,o que pensamos está intimamente ligado com o nosso passado, com a família, com os amigos que tivemos, com os incidentes que mais on menos nos afectaram, com o ambiente, tudo escondido no fundo da memória e espicaçando á superfície o nosso ego porque este, na estrutura é igual em todos nós - é um conjunto dos mesmos elementos e estes variando de pessoa para pessoa, como os pensamentos e as emoções. Há coisas que poderão afectar o ego, a mesma coisa poderá não  beliscar, nem ampliar, nem implicar com o ego. Hoje tive uma experiência, fazer pasteis de bacalhau, uma experiência mal conduzida que redundou num fiasco. Mas a frustração dessa experiência não me afectou, não senti o ego ferido - porque reconheci em seguida que a culpa foi minha, por ter conduzido mal a experiência e por ter resolvido fazer nova tentativa, aproveitando a experiência frustrada, anterior e corrigindo os erros cometidos.
     O mesmo sucede quando alguém critica qualquer pessoa. Por princípio não aceito a crítica porque nem conheço a versão dessa pessoa relativamente aos factos que levaram à crítica, nem conheço bem a pessoa que é o alvo da crítica.  Crítica essa que com muita frequência nada mais é que uma manifestação do ego da pessoa  que critica..    

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Sentido da vida
    Muitos sofrem por não saber atenuar as paixões mundana, outros por desconhecer para onde nos leva a morte. Para quase todos o sentido da vida é o modo de encontrar a felicidade permanente. Para outros consiste na revolta e resolução dos males do mundo  - dinheiro, fome, inajustiças, pobreza. E para quase todos a satisfação do seu ego otendo mais e mais, consumindo mais e mais, aumentando mais e mais a sua riqueza.

sábado, 13 de outubro de 2018

    O meu livro sexto
    Terminei hoje o meu licro sexto, que tem por título:
      "Memórias até onde a memória quiser"

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    Drugha
    Drugha, uma figura que existe na Índia e que significa virtude. Os indianos representam essa figura ominando uum dragâo, figura com dez brtços e que segundo os indianos, combate os víciosa.:
          A incontinência
          A intemperância
           A fúria
           A morte
           A injúria    
            A maledicência
          A calúnia
          A mandriice
          As desobediências aos pais
          A ingratidão
    Possa  Drugha, montado no seu dragão, estender sempre sobre vós os seus dez braços vencedores dos vícios.
                       Excerto duma carta de Voltaire de resposa a Sherasid

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Que fim teremos?
      Corre  a humanidade para um fim inglório como o dos dinossáurios e de tantas outras espécies, interromper-se~á   a evolução que se verifica de forma imperceptivel no género humano por força de acidentes naturais com que a natureza vem provocando na Terra ? E prosseguirá sempre, mantendo-se ou variando lenta ou veloz, a ignorância da origam mais remota respeitante a todos os seres?
Prosseguirá a inteligência humana na descoberta de novas, mais profundas, mais intrincadas dúvidas, partindo de novos princípios suscitados por novas luzes, provenientes de mais seres excepcioais que continuem a iluninaçãoo ainda não totalmente desvendada por Jesus Crsto, Buda, e Einstein ?

domingo, 16 de setembro de 2018

Nesta mala que te trago
Quase repleta de trapos
E de saudades que afago
Por entre tantos farrapos

São miudezas discretas
Coisinhas que eu encontrei
Que ali ficam bem secretas
No muito que não te dei

E se a vontade me impele
A conservar o que gosto
Do muito que há sem valor

Não serei quem vos revele
Sinta frio ou sinta ardor
Tudo o que eu gosto ou não gosto

Sou
Mas não sei se estou
Vivo
Não sei se pressinto
Vou
Não sei se voltei
Penso
Não sei se me entendo
Minto
Sem se há a verdade
Encontro-me
Não sei se com a maldade

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Sorrisos
      O sorriso é a iluminação da mente, abrindo as portas do ser. Uma das primeiras manifestações que uma criança aprende é a sorrir. Sorrimos para o que nos agrada sorrimos para que nos atrai - até os comilões e os esfomeados sorriem para o prato repleto de iguarias. E o sorriso de desagrado ou discordância, é diferente, com outro olhar, outras rugas da expressão, reflectida nos comentários negativos, no voltar as costas, no encomlher de ombros, no abandonar da companhia.
     E o sorriso não tem o exagero da gargalhada, a hipocrisia agreste da quadra bejeira, do dito peonigráfico, ou da transcrição inadequada. ..

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

 A grande moda
 A actual grande moda, a das barbas, barba e pera. com ou sem bigode..Nos escritórios, nos empregos, na sacristis,  Ou porque os amigos e amigas gostam , ou porque são macaquinhos de imitação, ou simplesmente porque querem experimentar esse ornamento piloso e expô-lo à apreciação e crítica da esposa, dos pais , da amorada. O problema é que cresce há que apará-la, exibi-la simétrica, cortada com bitola igual em toda a superfície faial onde está implantada
. Enfim, não tarda o dia em que a demora provoca atrasos, dá chatices no arranjo, impaciência, comparação desfavorável com o  simples escanhoar. e passado mais algum tempo, a resolução da rapadura completa, a observação no espelho, as opiniões favoráveis - ficas mais novo, fica-te melhor, gosto mais de te ver assim, etc..

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O blog onde escrevo actualmente é
http//faço tenção. blogspot.com

sábado, 4 de agosto de 2018

Nova ordem: abandono o blog meu destemor, cuja entrada é muito difícil. Passarei a escrever no outro meu blog, de entrada fácil    faço tenção.
O meu novo blog que substitui o sonhoscomsorte  tem o títuli de meudestemor.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

*   Este meu blog destemor
 Com destemor, sem papas na língua, " para cantar, mente às musas dada", atacando o que julgo dever atacar, defendendo o que devo defender, apontando erros,´exibindo e desmascarando calúnas, revelando velhacarias, impudícias, subornos, desfazendo mal entendidos, noticiando segredos comprometedores, revelando artimanhas. E tentando sempre ser honesto. .
E durante mais alguns dias irei anunciando este blog
* Novo blog  
   Hoje termino com este blog, Que substiruirei por outro   www.destemor. blogspot.com  
* Calôres
Não confundir calor com temperatura.Esta é uma medida do calor ambiente, num sólido, num líquido ou num gás. O nosso corpo suporta temperaturas altas, de mais de cinquenta graus centígrados. Eu estive no deserto do Negueve durante uma semana, na cidade Kriat Gad suportando temperaturas à sombra de mais de cinquenta graus centígrados e humidade ambiente de vinte e cinco por cento. O que é necessário é que abriguemos bem a cabeça e o corpo, como fazem os que habiram o deserto, isolando a cabeça aqueles panos enrolados à volta da cabeça e os corpos com as túnicas. Eu detesto muito mais o frio, sofro muito mais no inverno e as temperaturas aqui, no Algarve são sempre amenas. Dizem que quando há frio a gente veste roupa quente, pois é mas o ar que respiramos a roupa não o aquece.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

* Alianças
      No sentido comum uma aliança significa união, um laço que une duas pessoas que se prometem lealdade. Portanto que comungam  dos mesmos ideais, dos mesmos objectivos, das mesmas esperanças. Por conseguinte, não serão gente que hoje diz uma coisa, amanhã profere o contrário, hoje ajuda amanhã despreza, hoje apoia, amanhã abandona.; hoje aconselha, amanhã procede ao contrário do que aconselha aos outros; que hoje é da chamada esquerda, amanhã é da direita confundindo ambas. Hoje recomenda a divisão da riqueza, no dia seguinte explora os pobres.
      Isto faz-vos lembre algo?

terça-feira, 31 de julho de 2018

+ DESPERTEMO5
      Há poucos anos o rendimento dos portugueses era de 84% da media europeia. Hoje está por cerca de 78%...-Conforme noticiaram os jornais a economia irlandesa cresceu mais de oito por cento, os países do centro da Eutopa,  Checoslavaquia e, Eslovenia crescerem seis por cento e as republicas bálticas crescerem entre cinco e seis por cento;  cá; por Portugal seguimos em um por cento- Asso, cada vez . cada ano nos atrasamos mais.
      E o professor Nuno Garoupa declarou que não existe, por cá por Potugal, nenhum milagre económico, é tudo propaganda governamental - a dívida oficial do Estado Portugues continua a crescer, passando dos trezentos mil milhões de euros. Que os nossos filhos, netos e bisnetos terão de pagar com língua de palmo, talvez durante cem anos ou mais, se os credores assim estiverem dispostos, como a dívida do Ultimato, contraída em fins do século dezanove e acabada de pagar em meados do século passado.

domingo, 29 de julho de 2018

* Despertem
    Gemte da minha terra, juventude de Portugal,  homens de vinte , trinata e mais anos, despertem! Que não seja necessário recorrer àa mulheres e aos homens de noventa e cinco anos - a idade do Lidador - ou mais para modificar esta estado a que o governo nos vai levando, cuidando apenas de conservar a fama de boa política mas abandonando o país à sua sorte.
    Reparem, entre muitas outras coisas em que  nos estão metendo os nossos governantes: a dívida do Estado Português já vai em mais de trezentos mil milhões de euros que os nossos filhos e netos terão de pagar enquanto estes governantes vão dizendo " depois logo se verá".
    E, alem da dívida colossal, o estado da saúde, da educação e da justiça, é calamitoso.
    Leiam o que escreve Henrique Neto. lembrem-se do que dizia Medina Carreira.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

* Despertar
      E a vida, para quem pensa e quem queira, é um contínuo despertar

quinta-feira, 26 de julho de 2018

*  Mais vivendo
     Mas há mais, vivendo.
     Quando a vida  começa, no momento ainda não determinado, nem ainda aceite e definido, ainda na barriga da mâe, a vida, segundo me parece, começa quando os sentidos começam a actuar..E quando nasce, o novo ser depara, cá fora,  com os sons, com as visões mais ou menos nebulosas, com as palmadas vlássicas, violentas que lhe provocam a única reacção nova que surge, o chôro.
       Só depois, a pouco e pouco, a mente reage, junta o que suporta dos sentidos, sente os sons que emite, repara nas faces que mais lhe surgem. E começa, vaguei no mar do pensamento, ténue, muito ténue de inicio, agita os braços e as pernas, sente a fome, sacia-se, perde o conhecimento no sono.. E a vida acontece.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

*  Vivendo
     Em cada dia, em cada momento a nossa vida está dependendo das circunstâncias, do tempo, do lugar, da companhia, do ruido e do que se passa à nossa volta, das consequências do que fizemos anteriormente - se nesse momento não estamos inertes, apáticos, absortos e caídos no nada,   ,Tudo isso influindo no que nós decidimos nesse momento, da decisão que tomamos e que portanto resultará no nosso futuro imediato.
     Mesmo na meditação profunda, transcendental,, em que só existe uma circunstância, um foco da nossa mente,, seja a vela, seja um objecto seja um assunto do pensamento, mesmo na meditação estamos vivendo, estamos provando que vivemos..

segunda-feira, 23 de julho de 2018

* Assim vamos
      A próxima reunião do conselho de ministros deveria ter lugar na sala de espera das urgências dum hospital oficial. Todos pediriam uma senha de acordo com as mazelas que sentirião, a nenhum seria facultada uma máscara protectora e a sala encontrava-se quase cheia quando o governo ali chegasse, Sem ar condicionado, dez horas da manhã, hora da chegada dos costumados mais retardatários,. porta para o exterior fechada, para não incomodar os que mais tossiam, espirravam e se assoavam. O ministro da economia sussurrava para o da saúde :
    - O colega deveria pòr cobro a isto, melhorar estes serviços
    - E o colega deveria restituir ao meu ministério as verbas cativadas - respondeu o ministro da saúde, num sussurro audível no fim da sala
    - Não posso, colega, repare, não há dinheiro para tudo - retorquiu o da economia, sibilando, quase tapando a boca. .

domingo, 22 de julho de 2018

O drama das finanças deste nosso governo

   Que falta nos  faz o doutor Medina Carreira. Talvez que se ainda por cá andasse levantaria algumas ondas purificadoras, saneadoras.
    Diria  por exemplo que a dívida do estado português, que o governo insiste em esquecer ou referir com números suspeitos, cobra na actualidade entre  dezassete mil quinhentos e vinte e um mil milhões de euros por ano, de juros da ´dívida de Portugal, do Estado português.. E com os reflexos na saúde, na educação.
   Quando surgirá  a onde de indignação, de revolta ?
*   Transmissão
     Em todo o nosso mundo centenas de investigadores dedicam o seu saber e a sua arte ao conhecimento, à prospecção, à análise de inúmeros problemas que assolam a humanidade. Um.deles, talvez a maior parte dedicando-se ao estudo de doenças, como o conjunto conhecido genericamente por cancro.
    No entanto desconheço se alguma dessas investigações, no presente, se incide sobre a capacidade, o poder, a força do cérebro, que distingue qualquer um de todos os outros, com criatividade diferente, produzindo ideias diferentes, envolvendo a memória, a imaginação e a originalidade que os tornam todos diferentes uns dos outros, sem excepção até esta data..  
    Por vezes ouvimos dizes, "ele é tal qual o pai" ou " parece a mãe a falar". Mas são diferentes, sempre diferentes. Embora pareçam semelhantes nalguns aspectos, são sempre diferentes em muitos outros.
   Essa capacidade da nossa mente que nos torna tão diferentes uns dos outros ainda não pode ser transmitida de mulher ou de homem para outra mulher ou outro homem. O que tal#vez a investigação no futuro, encontre o meio de transmissão, não se perdendo como a humanidade vai perdendo tanta genialidade apenas presente nas poucas dezenas de anos dos seres que a possuíam.
    Vejam que benefícios obteríamos se tivéssemos hoje, à nossa disposição, "pronto a usar", o genio de Enstein, de Voltaira, de Fernando Pessoa.  
 
* Momentoa
 Os maus momentos passados pelos que mais amamos fazem-nos esquecer os que poderemos passar, parecendo que, como um bálsamo ou mezinha milagrosa, atentamos apenas no que se passa em relação aos entes mais queridos.
     Nos dias em que a saúde lhes tarda a chegar, não pensamos em mais nada, mais nada nos perturba, a vontade implica esforço inesperado, o cansaço náo existe, da concentração em que estamos parecem surgir forças inesperadas, só depois nos admiramos do que o corpo foi capaz se suportar..
    E se o final é feliz, tudo nos parece natural.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

* Mensagem
 
      Quando sentimos, nos que por cá deixaremos, que também por cá ficeraá uma parte de nós próprios - sem modestias, sem agravos, sem temores - julgo que não devemos  nada calar.
     Das essências castelhanas e da alma lusitana surgiu gente valorosa. Os seus nomes não figurarão na história mas os sues espíritos imprimirão marcas valorizando a descendência, legando nesta virtudes indeléveis, gravando nos caracteres traços que perdurarão: os defeitos logo esquecidos, as virtudes mais lembradas - nos discursos, nos conselhos, nos exemplos.

terça-feira, 17 de julho de 2018

* Rapsódia pessoal
    Alguns sujeitos apreciam a chalaça grosseira
    Cultivando a ironia agreste, a mordacidade frequente
    Com sentimentos inertes, nem sequer maus
   Que soltam a palavra vil, como bico adunco
   De abutre voraz, despedaçando a presa fácil,
   Ou hiena feroz que abocanha um leão velho

domingo, 15 de julho de 2018

A minha esposa, felizmente já arribou, não foi desta para melhor (sabe-se lá se é para melhor que vamos...), foi bem tratada no hospital - particular, porque no oficial não me fio. Vejamos se consegue convalescer sem a diabrura do costume, a do tabaquinho à socapa. Mas enfim, nunca se sabe, pode acordar um sujeito bem disposto de manhã e à tarde dá-lhe uma camoeca e vai-se embora sem tempo para se despedir doa amigos.
   Por isso é que na última vez que fui à consulta anual - felizmente que ainda só anual - de cardiologia, disse ao médico, assim que cheguei e depois de cumprimenta-lo: doutor cá estou de novo para que me conserve a saúde que tenho.
  .

sexta-feira, 6 de julho de 2018

* Gerontologia -9
     d) - Entre idosos em bom estado de saude, a educação no sentido de melhorar a inteligência deparou com escolhos, ,em parte devido à complexidade do termo por outro lado devido à divisão de opiniões de diversrsas sumidades.
   Desde a genérica definição de inteligência - "conjunto de todas as características intelectuais dum indivíduo" até outras mais latas como "faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar" pelo meio situa-se a minha, bastante mais simplória : faculdade de analisar e criar uma conclusão sobre qualquer coisa.
   Parece que ainda não podemos estar convencidos que uma pessoa possua maior ou menor inteligência devido à hereditariedade. Sucessivas gerações, na mesma família, de grandes pianistas poderá ser mais devido á memória e condições familiares do que à inteligência.
   É muito complicado e dificilmente incluido nesta aplicação a análise do processo do pensamento criativo , do pensamento contextualista, do pensamento dialético e da sabedoria. Trata-se de capacidade emocional,, empática, de reflexão, intuição, sempre ligadas à experiência e conhecimentos adquiridos.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

* Gerontologia - 8
    A um nível mais profundo, a gerontologia começa a dar-nos ferramentas mais eficientes na educação dos idosos. Há que tratar de diversos domínios: na conservação da saúde, da memória, das funções neuro-perceptivas e psicomotrices, de diversos aspectos cognitivos complexos, da personalidade, dos temas sociais da reforma, da doença, do ambiente, entre ontros.
    Passamos a resumir os pontos essenciais na educação dos idosos:
    a) - os adultos maiores, mais idosos, em boas condições físicas, têem uma grande capacidade de adaptação às mudanças sensoriais e motrizes, reconhecendo e convencendo-se que a forma de ser felizes é enfrentar as novas situações surgidas nas idades mais avançadas.
     b) - A educação dos idosos deverá ser concebida no sentido de optimizar, seleccionar e compensar. As novas dificuldades que surgem nos idosos surgem a todos, mais cedo ou mais tarde. Isto deverá ser compensado pela resolução mais ou menos imediata dessas dificuldade. O que se induz na educação, em grande parte com os contactos sociais dentro da compreensão, empatia e assertividade, pela persuasão e exemplo.
     c) - É muito importante incentivar a memória pelas formas conhecidas, em particular pela aprendizagem de outras línguas, doutros ofícios, doutros conhecimentos, pela recordação de vidas passadas,(da própria e doutras), pelo recordar a história universal.
(continua)

quarta-feira, 4 de julho de 2018

* Gerontologia - 7
     Há eu rever, relembrar e reflectir sobre o conceito de identidade...Êste  possui três sentidos: a continuidade da pessoa para além das mudanças dela no tempo e das adaptações ao ambiente; as delimitações dessa pessoa em relação aos outros; a capacidade de conhecer-se e ser reconhecido. A identidade define a capacidade para falar e actuar distinguindo-se de todos os outros, mantendo as próprias diferenças. A identidade também reflecte a riqueza intelectual. Ninguém tem a consciência, a ideia da própria vivência se não está relacionada e em sintonia com o que os outros lhe oferecem nos contactos sociais.
      A rapidez associada à ignorância dos desenvolvimentos tecnológicos e o surgir de novas formas de analfabetismo instrumental - vide os computadores e a informática - leva a que os idosos vão progressivamente ficando mais atrasados na utilização dos recursos culturais e técnicos. Nestas condições a educação joga um papel fundamental na resolução dos problemas que se deparam na educação dos idosos.  E esta representa para muitos dos de idade avançada um espaço de ilusão que servirá para consolidar uma identidade mais forte, encontrar meios de prevenção das dificuldades, reduzir sentimentos de vazio. Tudo levando ao fortalecimento da personalidade, a uma maior criatividade e maior sabedoria.

terça-feira, 3 de julho de 2018

* Gerontologia - 6 -
      Sigo coligindo dados que a internet me fornece sobre os avanços nos estudos sobre a gerontioigia. A opção a adoptar por cada um dos meus confrades mais ou menos idosos, no que respeita ao método a seguir na sua melhor educação, no mais ou menos alargado conjunto de novos conhecimentos, de novos métodos de vida, essa opção estará de acordo com os recursos caracteriológicos e com a integridade de cada um.
   No entanto o problema surge para os que movidos por determinadas convenções sociais ou nos que atingiram a condição de resignados com a sua situação, não admitindo que   " as coisas téem de ser assim" ou "eu já não passo disto" ou "paciência, é a vida". Nestes casos tem muita importância a existência dum amigo que o convença com alguns argumentos ou que o leve a participar e ouvir algumas palestras sobre gerontologia - se o orador sabe cativar a assistência e consegue lançar e abrir uma luz de alerta nos ouvintes mais resignados.
    Quando mais confiado e seguro de si mesmo se sinta qualquer individuo para poder enfrentar as incertezas da vida, mais aberto estará a novas experiências, com maior facilidade adoptará novas atitudes, de forma mais activa seguirá novos caminhos, com maior facilidade se adaptará aos tempos novos.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

*Gerontologia - 5
    5 - Elementos de actualização
       Aa noticias, os acontecimentos, as efemérides sociais, sucedem-se a um ritmo dia  a dia mais intenso, alucinante, inesperado, mais vertiginoso que a juventude no seu processo constante de aquisição de conhecimentos, acompanha sem se perturbar, sem esforço, quase automaticamente. O que não sucede com os idosos, educados que foram noutro ritmo, noutra dimensão de afectos, noutra velocidade de apreensão de conhecimentos, de aprendizagem. As mudanças rápidas na sociedade perturbam cada vez mais os idosos trazendo alguns perigos n o que diz respeito à participação. e entrosamento dos idosos na sociedade. A educação apropriada também aqui é importante na resolução dos problemas de actualização de conhecimentos, das reacções que se verificam e dos objectivos a perseguir.
    6.- Elementos de conservação das capacidades cognitivas
       É um facto consumado que as capacidades que vamos utilizando, aplicando e exercendo mantêm a sua força, o seu funcionamento. Enquanto que a passividade. o tédio, o descanso excessivo levam à perda das capacidades cognitivas, como a memória e a reflexão. Utilizar o nosso cérebro, manter-se informado, continuar aprendendo, treinando a memória e a reflexão.

*   Gerontologia - 4
    3 -  Elementos de emancipação
    Quando entendemos melhor o mundo à nossa volta temos maior capacidade de intervir e
não ficamos muito tempo à espera para colaborar, modificar ou apenas aconselhar, não permitindo a acção de forças externas prejudicando a educação.Para isso importa acreditar na nossa capacidade de apreender e compreender o mundo e importa dispor das competências e instrumentos adequados para participar de forma mais activs na sociedade. E há que combater certos preconceitos que possam existir e que existem na sociedade - classe social, etnias, género e o preconceito relativo à idade.
    4- ~ Elementos de compensação
      A vida, por vezes impõe-nos caminhos menos desejados, impedindo-nos que tomemos os mais ambicionados e aqueles com que mais sonhávamos, o que se aplica a muitos idosos de hoje, em particular alguns que na sua juventude não encontraram condições para as estudar e realizar, condições que agora, em idade mais avançada   já encontram, já compensam.

 

sábado, 30 de junho de 2018

Gerontologia - 3
Elementos comuns aos diversos processos educativos
  1.- Elementos socio educativos
     O ponto de aplicação do conjunto destes elementos incide, centra-se no desenvolvimento das relações sociais e na capacidade de conviver com outras pessoas. Trocar ideias e esperiências, desenvolver actividades de forma conjunta e respeitar os outros na sua ou suas especificidades - aspecto importante neste tipo de aprendizagem.. De notar que estas actividades são importantes para o bem estar..Na velhice é da maior importância a competência comunicativa, contribuindo muito para reforçar o diálogo entre gerações.
   2.- Elementos ligados ao lazer
O aumento dos tempos livres a partir de certas idades, quer dado pela reforma, quer resultante da saída dos filhos da casa dos pais, se não for acompanhado por um plano de ocupação desses tempos livres com outras actividades como frequentar    cursos, adquirir novos conhecimentos, leituras instrutivas  ou outras apenas distractivas, significam momentos de lazer improfícuos ou caminho para o tédio.. Nos Estados Unidos uma multidão de gente de idade avançada, de mais de 50,60 ou 80 anos frequentando cursos universitários..(continua)
* Gerontologia - 2
    No campo da educação gerontológica, vão-se dando passos cada vez mais frequentes, intensos e desenvolvidos em diversos ramos de aplicação das conclusões a que a extensa investigação sobre gerontologia nos conduz. Tais estudos baseiam-se  fundamentalmente  nos pontos seguintes:
      a)  campo socio educativo
      b) campo do lazer
      c) actividades compensatórias
      d) actividades de emancipação
      e) actualizações
      f) manutenção das capacidades cognitivas
     Desenvolveremos estes pontos nas próximas mensagens, resumindo o que vamos lendo e de forma a que os conservemos na memória do FB.
     
     

quarta-feira, 27 de junho de 2018

53

* Gerontologia
   Não sei se já existe a especialidade de gerontologia, em Portugal Se não existe julgo que dentro de pouco tempo existirá - tal como já existe em muitos países, na Europa, na América, na Asia.
   A gerontologia, acompanhando o aumento da esperança de vida, vem contribuído em muitos países, nas idades mais avançadas da mulher e do homem, para a conservação da saúde. Com esse objectivo, essa especialidade insiste em diversos factores como importantes, destacando-se o exercício físico e mental,a alimentação equilibrada, a convivência social, os cuidados com as diversas funções do corpo.

terça-feira, 26 de junho de 2018

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*  Tu
     " Tu, que empunhas uma pena, quem quer que sejas, se a tua paixão te não dilacera, se não choras e se também não ris, se não sabes comunicar-me alguma coisa da tua impaciência, da tua inquietação, do teu entusiasmo ou da tua ironia, do teu grande amor, do teu grande ódio ou do teu grande desprezo; tu, em tais condições não serás para mim senão um caturra mais ou menos habilidoso, serás um estimável, serás um discreto um bom homem; mas não serás nunca um escritor que eu leia sem  te bater com o meu nariz em cima - de sono." - nas Farpas, em 1882, Ramalho Ortigão, referindo-se a Almeida Garret.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

* Os nomes das ruas
    Em Portugal damos nomes às ruas, avenidas e praças, nomes de personalidade com mérito reconhecido, ou outros nomes indistintos - como liberdade, alegria, paz, etc..Uma das maiores avenidas de lisboa é a Avenida Fontes Pereira de Melo,
    Quem foi Antonio Maria Fontes Pereira de Melo.? Um cidadão nascido em Lisboa em 1819 e falecido em 1887 - naquele tempo a esperança de vida andaria pelos cinquenta anos ou pouco mais.
   Porém foi uma vida importante para a nação. Formado em engenharia militar quando foi convidado para o governo , fundou o ministério das obras publicas sendo primeiro ministro no tempo da ditadura o  marechal Saldanha, Durante a sua governação Portugal evoluiu muito, aproveitando as melhorias tecnológicas que o século foi pondo à disposição dos governos. Construíram se então mais de quatrocentos quilómetros de estradas, o caminho de ferro do Norte até ao Carregado, o  de Sintra e o de Cascais, a de leste até Vendas Novas, o cabo submarino, o telégrafo, diversas redes telefónicas, carreiras de barcos a vapor., criou-se o tribunal de contas, reformaram-se e reorganizaram-se os serviços administrativos dos ministérios e das autarquias.
      Portugal saia do marasmo..

domingo, 24 de junho de 2018

*  Presidentes e reis
     O que fazia, em Portugal, a que dedicava o seu tempo um rei, numa monarquia constitucional? Se tinha uma sólida instrução e educação que que lhe inserira no caracter o amor pelo pais e pelo seu povo, dedicava todas as horas que podia e dispunha ao conhecimento do que se passava  no seu país, tinha dois ou três lugares tenentes que escutava perante os negócios do país, as dificuldades do povo, a redução da pobreza, a saúde da população e a economia vigente. Nada determinava, nada impunha, nada decretava, os limites constitucionais eram muito estreitos. Tinha um iate, tinha á sua disposição dois ou três carros puxados por cavalos e hoje os monarcas que ainda reinam na Europa pouco mais têem. Mas, as monarquias que existem, na Europa, são respeitadas, conservadas como joias, que o povo gosta de apreciar quando desfilam na avenidas.
    O mesmo se passa nos governos republicanos. A única diferença é que as presidências  das repúblicas são muito mais onerosas para o erário nacional.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

* Mentiras
A intenção de enganar, com a intenção defaltar à verdade, é sempre uma mentira - na boca dum rei, proferida por um rico, atirada por um pobre. E de igual gravidade se usada por um político.
No nosso parlamento, em entrevistas, de resposta a perguntas de jornalistas verificamos com pesar de enterro, que alguns políticos da nossa praça são useiros e vezeiros nas mentiras mais descaradas, com desfaçatez e impudor que toca as raias da indecência e da ausência de decoro. Vamos reparando que alguns desses senhores insistem nas mesmas mentiras, convencidos talvez da frase célebre que uma mentira muito repetida a transforma numa crença.
Mas o senhor tempo, como areia movediça que tudo engole, acaba sempre por matar a mentira.

terça-feira, 19 de junho de 2018

* Estar melhor
Na douta opinião do doutor Carlos Cesar, porta-voz do partido socialista na Assembleia da República, o país está melhor no que concerne ao social, pela acção do governo socialista.
Não concordamos com essa douta opinião. Um país melhora no social, se na educação, na saúde, na economia se a população portuguesa vai sentindo que as suas vidas se sentem mais desafogadas, mais libertas de preocupações, mais livres de incertezas quanto ao futuro.
Mas se as salas de espera nos hospitais públicos dia a dia mais povoadas, constituem focos de contaminação cada vez mais intensa; se a educação sofre de problemas insoluveis com os professores, se a dívida do país continua aumentando, provocando juros altíssimos que somados com a divida atinge níveis de quase impossível pagamento - então será difícil concordar-se com a opinião do dout0or Carlos Cesar, se não tomarmos esta como cega obediência ao chefe do partido.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

65

* Povo
Muito ouvimos falar do povo. Na assembleia, nos comícios, nos partidos.
Das Farpas Esquecisdas, de Ramalho Ortigão, transcrevo: " Sempre que o povo deixa de ser uma imagem parlamentar, uma abstração oratória, para ser objectivamente e realmente o povo, sempre que ele em pessoa se deixa ver de jaleca ou camisola, de sapatos ferrados e de boné sobre o olho, dando vivas ou dando morras, o povo para todos estes senhores, cessa imediatamente de ser povo e passa a ser esta outra coisa - alguns maltrapilhos. Todos o invocam, sob uma única condição - a de que não apareça!"

domingo, 17 de junho de 2018

* Estado e governo
O doutor Marques Mendes, no seu programa semanal de comentários políticos na televisão, repetidamento referiu o Estado como responsável por diversos factos ocorridos em Portugal em particular o caso dos incêndios há quase um ano na zona de Pedrógão.
Estado, qualquer Estado é uma entidade política com poder soberano sobre um povo. Mas representa, de forma subjectiva, esse poder sobre uma nação. E como instrumento de acção tem o governo, eleito democraticamente ou estabelecido sob qualquer forma ditatorial ou por uma monarquia. Desta forma a responsabilidade pelo que acontece no país . na obra, na justiça,, na educação, na saúde, é ao governo que temos de atribuir responsabilidades, pedir contas, louvar ou criticar. E não ao Estado, mas sim os seres humanos que governam os actos que acontecem no país.
Atribuir ao Estado a culpa dos incêndios ou doutra qualquer maldade, como o fez o doutor Marques Mendes, deve ser uma atitude com razões um pouco obscuras - vindo da parte desse conhecido advogado.

sábado, 16 de junho de 2018

* Genios
A história relata-nos os feitos de muitos génios ao longo de todos os tempos, em muitos países. Na escultura, na pintura, na literatura, em diversas ciências que envolvem a mente, a força do espírito, a inteligência humana. Mas não há referências permanentes de qualquer atleta que a história refira - com excepção do soldado Fidipedes, o herói da lenda grega da maratona. Muitos atletas ficaram célebres, nos seus tempos, com glórias que se foram esbatendo e caindo no esquecimento dos homens e da história.
Em Portugal vão figurando na história um cientista, o doutor Egas Moniz, e um escritor, Saramago, prémios nobéis portugueses. E alguns atletas que adquiriram renome mundial - Carlos Lopes, Eusébio, os mais recordados mas que também vão caindo na esquecimento dos homens e da história. O mesmo sucederá a Ronaldo, o fenómeno futebolístico de hoje, Vangloriado em todo a imprensa, radio e televisão de todo o mundo.
Quando de novo aparecerão em Portugal alguns génios das ciências, das artes, cuja memória perdure por séculos, por
muitos tempos»?

sexta-feira, 15 de junho de 2018

+ Indiferença
Alheamento completo sobre qualquer coisa, pessoa ou animal.
Num sentido mais delicado, pormenorizado, sensível é a apatia, o desinteresse, inercia involuntária, insensibilidade sobre o que acontece em redor do que a sente, de forma automática, inconsciente. Porque, se é consciente e proveniente duma decisão será ou tomará a forma e o nome duma decisão.
Manifesta-se por um completo alheamento, todos os sentidos aplicados num ou noutros objectivos e por uma ausência total da atenção para uma situação com que se depara.
È mais que o desinteresse, porquanto este nasce da atenção sobre qualquer facto, coisas ou ser vivo.
A indiferença completa nunca é assistida pela razão.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

* Um candidato
Segundo uma opinião abalizada dum conhecido escriba da nossa praça, um dos nossos gavernantes vai preparando o caminho para a presidência da republica daqui por sete ou oito anos, enriquecendo o curriculumj, atirando ricos rebuçados aos jornalistas, proferindo alusões discretas e repetidas nas entrevistas que concede.
Numa opinião que julgo bastante comum, um candidato à presidência da república do nosso país, além das condições que a nossa
constituição impões deverá ainda acumular, dentro do lógico senso comem:
- Ter sólida formação moral e cívica
- Ter, dentro do possível, presença constante nos momentos importantes do país.
- Não fugir às responsabilidades do cargo que ocupa, aos deveres que a sociedade impõe, às atitudes que a caridade obriga, ás manifestações de bom caracter que as situações delicadas implicam.
- Não entrar de férias quando se lhe deparam situações delic adas comprometedoras, de gravidade para o país
- Ser um discreto mas profundo e eficaz conselheiro do pôvo
Pelo menos.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

* Monarquia e republica
Há cento e oito anos a organização política de Portugal pela força duma revolução tíbia, incaracteristica e impessoal, passou a ser uma organização comandada por partidos, cada um com o seu comandante eleito mais pela força duma habilidade retórica que por bens fundamentais, contributos para o país. Substituiu um regime com quase oito séculos de existência, acção e utilidade, tendo por comando o fundador da nacionalidade e os seus seguidores, os descendentes do primeiro rei ou os descendentes da dinastia
seguinte, iniciada pelo rei que recuperou, pela força do seu braço e das armas, a independência nacional perdida durante sessenta anos.
Os últimos reis, após o ano de 1820 estavam subjugados por uma constituição tal como os que agora comandam o governo do nosso país.
Documento que tem sido alterado quando os parlamentares conseguem chegar a acordo. E, tal como os últimos reis, o chefe supremo da regime actual dispõe de poucos poderes e, como vem sucedendo há trinta anos, a sua acção baseia-se muito no interesse de conservar o cargo até onde a constituição o permite. Enquanto que os reis apenas se preocupavam em conservar a ´própria saúde.
O voto do povo elege os que irão empunhar o poder. O que continua a ser muito discutível. Pela razão soberana de que, tal como acontece agora em Portugal, a educação do povo continua a fazer-se a conta-gotas e a aceitação da elevada abstenção ao voto não é combatida com eficácia nem sequer reconhecida como prejudicial - se o fosse, o voto poderia ser obrigatório bem como uma educação real, profícua e eficaz.

terça-feira, 12 de junho de 2018

* Micro e macro finança
Pais e mães normais, vivendo, passando tempos dificeis nas suas economias, tendo que gastar menos dinheiro, recomendam aos familiares a seu cargo que têm de consumir menos artigos supérfluos, garantir menos desperdícios, ir menos ao cinema,apresentar menos exigências, passar no Algarve, apenas uma semana das férias, adiar mais a compra dum automóvel novo. Julgo que o senhor ministro das finanças do atual governo de Portugal, se é casado e se tem familiares a seu cargo, procederá de forma semelhante se apenas dispõe do seu vencimento como ministro - vencimento que em Portugal não permite grandes euforias ou loucuras.
Todavia, o senhor ministro das finanças de Portugal, procede de maneira diferente da que é utilizada, em geral, pelos pais de família, tratando as finanças do seu país com artifícios, que na família não conduzem a bom resultado: cativa verbas apresentadas no orçamento, o que corresponderia na família a cortar a mesada aos filhos; apregoa a concessão de verbas do orçamento e vai adiando a autorização respectiva à contabilidade, o que corresponderia a adiar a mesada dos filhos de janeiro para junho, julho ou nunca. E proclama que os tempos difíceis são passados - o que, dito na família, faltando à verdade, só familiares pouco atentos e pouco inteligentes, aceitarão sem tristeza e sem revolta.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

* Portugal é o maior
O senhor nosso da Republica mimoseou-nos declarando: "Os Estados Unidos são um grande país, mas Portugal ainda é maior" .
Parece-nos que o senhor professor nos deixou uma dúvida atroz. Portugal é o maior na dimensão, na beleza, na economia, na arte de aplicar sopapos ou bengaladas? Sua Excelência falava para jornalistas. nenhum deles se lembrou de definir aos assinantes ou aos ouvintes, a intenção do senhor Presidente quando apresentou tal declaração de superioridade do nosso país a não ser que ela apenas constitua uma previsão muito favorável e positiva relativamente à nossa participação no próximo campeonato mundial de futebol, na Russia.
* Declarações
Sua excelência o primeiro ministro do governo de Portugal declarou "nós, temos cumprido o orçamento". Fez-me lembrar um meu irmão que sempre anunciava que não se casaria - e que se casou e teve cinco filhos.
Há inúmeras formas de cumprir e ainda mais de não cumprir o orçamento: gastando mais que o previsto, anunciando a concessão prevista de verbas mas não a autorizando, cativando verbas e outros artifícios contabilísticos. Tudo para mascarar o orçamento.
Como aquele pai que dizia para o filho: olha, meu querido, a tua mesada fica cativada, aguenta!

domingo, 10 de junho de 2018

* Sobre narizes
Sobre esse apêndice auricular que todos os humanos envergam, muito foi escrito nos primeiros anos da primeira década deste século, sobre um desses órgão que um senhor exibia com denodo e sem qualquer perturbação, na profunda convicção de que o seu apêndice auricular cumpria as normas estabelecidas pela sociedade. O dono, um ex político, cujo nome o decoro me impede de mencionar, não me abrigando no anonimato porque sei que é do conhecimento geral - em Portugal-, empregou-o com inusitada habilidade, nos negócios, habilidade sedimentada nas aventuras juvenis, comandando a sua pandilha. O partido protege-o, os jornais vão esquecendo o seu nome, a justiça vai encaminhando o seu processo para o esquecimento e as branduras da prescrição.
Mas um pobre,que rouba um pão...

sexta-feira, 8 de junho de 2018

* Os pândegos que temos

Ainda bem que os temos. A vida é feita de tristezas e alegreas, deve ser mais feita de alegrias que de pesares, de tortura de aborrecimentos, de chatices.i Na ciência, nas artes, na política, na economia, em tudo o que nos afecta. Atiram-se para a frente os chatos a erguerem-se nos bicos dos pés, os ignorantes a maçarem-nos a paciência falando do que não sabem, os pretensiosos exibindo falsas artes, os vaidosos de gravata e chapéu alto ostentando as suas prosápias.
Mas a já célebre lei da reversão á media sempre acaba por nos contemplar com os pândegos. Na ciência, como Einstein, nas artes, como Dali, na política como os que temos por cá, não refiro nomes para não suscitar invejas ou suspeitas.


quinta-feira, 7 de junho de 2018

* Congelamentos
Sua excelência o nosso primeiro ministro entende que há muita coisa para descongelar. Não se refere, nas suas explícitas rexpostas aos jornalistas que o assolam amiúde com perguntas incómodas fora do cardápio obrigatório imposto aos media, não se refere à operação física de colocar acima da temperatura de zero graus algumas postas de salmão, de suculentos roast-beefs ou dois molhos de espinafres. Não. o senhor primeiro ministro referia-se às carreiras dos professores, dissertando no Conservatório Nacional perante um grupo de alunos daquela escola, não deixando de lembrar à assistência a profunda saudade dos tempos ali passados.
Com a habilidosa retórica que não abandona, mais descobriu: que descongelar significa repor o cronómetro, revelando mais uma faceta populista das suas diatribes severas e um hábito pouco apreciado pelos relojoeiros da mossa praça.

terça-feira, 22 de maio de 2018

* Decadência da Europa~
É daqueles assuntos de reserva para encher periódicos e revistas a tempo de entrar no prelo.Roma durou mil anos, a Europa vai singrando aos milhares. Tremeu com as guerras que a assolaram, suportou e suporta governos incompetentes, vai sofrendo de epidemias, as suas gentes envelhecem. Mas continua a produzir génios, sábios, santos. Aqui e ali, no sul, no centro e no norte surge gente diferente, diferente na literatura, na escultura, na pintura, na arquitectura, no desporto, gente que é o perfume da Terra. Em oposição temos e teremos sempre a gente que refere a decadência da Europa como curiosidade mórbida, como assunto à mão quando nâo há nem valor, nem interesse, nem disposição para tratar do mais importante, da missão fundamental, do interesse de muita a gente para o seu semelhante e para a descendência, ao contrario dessa gente que se preocupa com o futil ou que com nada se preocupa como aquele que se senta no banco a ver apenas passar o tempo - e nem sequer sabe que vive. Mas que, como todos, tem a sua missão na Terra, no Universo.
Pouco, muito pouco ainda sabemos sobre a nossa missão na Terra. Porque a nossa missão no Universo, ainda mais desconhecida, pode ser a mais importante

domingo, 20 de maio de 2018

* Outros tempos
Uns recordam com saudade tempos passados, outros ambicionam melhores tempos futuros.
Alguns lamentam-se que os tempos não lhes decorrem bem.
Muitos vivem ambicionando os bons tempos doutros.
Quase todos ambicionam os bons tempos doutros.
Nunca atrbuimos à sorte os bons tempos que passámos e mencionamos sempre o azar que nos cai em cima por qualquer mau tempo no presente.
À maior parte das gentes pareceu-lhes mais favoraveis e benéficas algumas épocas antigas.
Falam muito das éoocas de ouro da Grécia e da Roma antigas. Porque generalizam alguns bons dias ou pequenos períodos dessa comunidades.
" Outros bons tempos
Ouvimos com frequência - no meu tempo é que era bom - ou ainda, como dizia Jorge Manrique " qualquer tempo passado, foi melhor". Ou outras frases do mesmo jaez. É a questão bem debatida da altura do tempo.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

* Obras´
Vivo há quarenta e sete anos nesta nossa casa.Poucos poderão imagina o que se acumula numa cosa onde se viveu com a familia durante esses quarenta e sete e anos.
Eu, mais a esposa, regressámos de Angola com três filhos e parcos haveres. Construi, com a ajuda de bons profiddionais - pedreiros, carpinteiros e pintores - a vivenda de onde ainda não arredamos pé. Completámos o elenco familiar com mais uma filha, natural de Portimão. Nos tempos que decorrem, é raro ver um casal com mais que um filho, cada dia mais raro ver uma mulher grávida. Por este andar, como dizem por aí, daqui a trinta anos Portugal não terá mais que cinco milhões de habitantes. Talvez que os futuros governos do nosso país, socialistas ou não, decidam importar populações de África e da Asia. E porque o mesmo se vai passando em diversos paises da Europa. qualquer dia, em vea de importarmos tanta coisa inutii que se importa - perfumes, alcoois diversos, quinquilharia e outros produtos de luxo - passaremos a importar gente, equilibrando a balança comercial de países desses outros continentes.

terça-feira, 15 de maio de 2018

O rei D. Luiz
O livro de história de Portugal adoptado pelos liceus dos meus tempos de estudante, referia-se ao, reinado de Dom Luiz, penúltimo rei de Portugal, com muita parcimónia criando uma ideia dum reinado sem qualquer importãncia ou relevo. Mas não.
Dom Luiz foi rei de 1871 até 1889.Época em que protegeu grandes vultos da nossa literatura - Eça de Queiroz, Antero de Quental, Camilo Cz astelo Branco, Ramalho Ortigão e pintores, como Malhôa. Durante o seu reinado construiram.se dez novas linhas e ramais de caminhos de ferro, e as apontes de Maria Pia e a de Luiz i, iniciaram-se outras grandes obras como as dos portos de Lisboa e de Leixões e a da Penitenciaria central. Promoveu o estabeleimento da polícia civil, da Guarda Fiscal, do Museu das Belss Artes. No seu tempo refez-se o Código Civil, o Código de Processo, o Código Administrativo e o Código Penal; aboliu-se a pena de morte, reformaram-se muitos serviços do Estado, em particular os das alfândegas, tribunais, correios e telégrafos. E em Lisboa construiu-se a avenida da liberdade.
Tudo isto em dezoito anos de reinado.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

* Falhanços

Toda a gente os tem. Quando tenta seja o que for, mesmo quando quer pensar no que quer que seja. Mas o mal não é falhar. O mal é falhar é não continuar a tentar. Todos os falhanços ensinam-nos alguma coisa. A analisar, a prever, a modificar e experimentar. Essa tem sido a mola real de tudo o que vem acontecendo de novo, de util, de inutil, em todo o mundo. Podemos aprender com os falhanços, até os animais aprendem com os falhanços - muitos já viram filmes de animais caçando o seu sustento. Falham, voltam a tentar, falham , descobrem novo processo de atacar o que pretendem para o almoço. Até as moscas, sempre à procura, em zigue-zague os grãos de poeira no ar, que a aragem desvia. Nós próprios durante o dia tentamos e tentamos e tentamos descobrir - novas formas de encarar o problema, novos raciocínios para descobri um novo teorema, novos rumos para singrar na vida.
Os falhanços ensinam sempre algo a quem busca a solução. Os sucessos, por vezes nada ensinam.

domingo, 13 de maio de 2018

*

Podemos andar por aqui ou por ali, podemos passear indiferentes por tudo o que se passa à nossa volta, podemos ocupar-nos aprnas com o que pensamos , com o que nos preocupa, com o que recordamos com agrado ou com enfado. O corpo que habitamos e que nos leva para onde queremos, obedece ao que a cabeça ordena, decide, ou simplesmente aconselha. o nosso corpo não é ulma máquina que obedece ao que os seus carretos, as suas molas, ao programa que alguem lhe introduziu na cassete que a condiciona e a que obedece quando o interruptor ordena.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

* Somos dotados
Comparem. Comparem.se com os outros animais. E reparem nas diferenças. Não nas diferenças físicas, não na imagem que vêm reflectida no espelho . Mas em tudo o que sentem à vossa volta, tudo o que os vossos sentidos vos mostram, tudo o que os vossos sentidos apreciam. Os vossos olhos apreciam a beleza da paisagem, os outros animais encaram qualquer paisagem com a mesma indiferença com que encaram um muro que lhes surge pela frente, nunca demonstram maior contentamento por estar ou por chegar aqui ou ali. O vosso ouvido encanta-se com uma sinfonia, os outros animais escutam-na sem maior ou diferente reacção que escutam ao ouvir uma marcha no coreto. Sentis o suave perfume duma rosa, o vosso cão, cujo olfacto é muito mais apurado que o vosso, passa indiferente pala rosa.
São alguns dos dons com que aparecemos neste mundo.
E muitos outros alguns dos quais referirei depois,

domingo, 6 de maio de 2018

*
             Miguel Unamuno
     Estou relendo, os escritos de Miguel Unamuno. Um autor com uma obra ciclópica,. Esse esccritor provavelmente ainda dormia menos que o nosso presidente da républica, tal a obra que nos deixou - conferências , discursos, colaboração diária em jornais e revistas. Ao mesmo tempo, senhor dum humor contagioso, permanente, incisivo.
    Num dos seus artigos relata a seguinte anedota, que tentarei reproduzir sem transcrição do que escreveu e publicou - não tenho esse artigo na minha mão, apenas o conservo na memória.. Procurarei relatar o que li do seu artigo: perto da guarita dum quartel de Espanha, onde um soldado estava de sentinela, passeando por ali, aproximou.se um pacato cidadão que resolveu descansar um pouco, aproveitando um banco público de jardim, situado a poucos metros do soldado de sentinela e da sua guarita. O sodado avisou-o:
            - Paisano, não se sente, está proibido sentar-se nesse banco
       O cidadão ( paisano é o termo muito empregue, em Espanha, significando não militar, compatriota) admirado, inquiriu.
              - Mas porquê, este banco é publico, está fora do quartel!
              - Paisano, são as orndens que temos do senhor coronel.   
              -Senhor soldado posso entrar para falar com um militar em serviço?
       O soldado chamou o sargento de serviço que lhe deu a mesma resposta que o soldado. O cidadão falou com o oficial de serviço, com o mesmo resultado, Foi subindo na hierarquia oficial atá que chegou ao coronel comandante do quartel, que lhe perguntou:
            - O que pretende de mim senhor cidadão?
             - Senhor coronel desde a sentinela até ao senhor coronel nenhum militar às suas ordens permite que me sente naquele banco público do jardim, fora da quartel e a poucos metros da guarita da sentinela
          O coronel pensou alguns segundos e de súbito, exibindo um sorriso de satisfação, disse ao cidadão.
                 - Ah! já me lembro: é que esse banco foi pintado há duas semanas, nessa ocasião expedi essa ordem de serviço, afim de proteger os cidadãos..
         A ordem de serviço temporária, eventual como todas as ordens de serviço, transformara-se em determinação permanente...            .
              -   

quarta-feira, 2 de maio de 2018

* Enchendo uma página
   Interrompi o passeio dum meu novo personagem. Mal o conheço na maior parte da sua vida , pretendo inclui-lo numa nova história que refere num pedaço da mina vida, a vida dum um amigo meu. Um amigo daqueles que nunca esquecemos e que eu acompanhei na minha juventude, nos anos do liceu e da universidade. Depois desta, as nossas vidas tomaram rumos diferentes, eu fui para Angola, ele seguiu por cá na sua profissão e só nos tornamos a encontrar umas largas dezenas de anos depois, aqui em Portimão, onde ele morreu após uma depressão profunda, mal me reconhecendo. O romance que pretendo escrever será o que a minha imaginação produzir, sobre a da desse meu amigo, desde os seus vinte e sete anos até à sua morte, com alguns fogachos reais da sua vida que me foram relatados pela sua familia ou por outros amigos nossos.
   É uma homenagem que lhe quero prestar, Que pouco é feita sobre as vidas de  milhões de tantas boas pessoas que desapareceram e desaparecem todos os dias, todos os anos..
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terça-feira, 1 de maio de 2018

* Ainda sobre arte 
   A minha mensagem de ontem sobre arte foi pobre, trivial, comezinha., pouco reveladora. Por isso reproduzo um trecho de Ramalho Ortigão, numa das suas "Farpas":
     "O que interessa ao público, na obra de arte, é o modo como o artista a executou, não é o fim para que ele a resolveu fazer. O grande critério infalivel na obra de Bordalo Pinheiro - e não precisa de outro - está para ele na sua receptividade e na tentativa prodigiosa da sua retina, A enorme colecção dos seus retratos,  constituindo até hoje a mais vasta galeria de que há exemplo na história da caricatura europeia, consta de sucessivos improvisos, feitos, na máxima parte, de memória, sem borrão, sem apontamento prévio, no ardor do trabalho mais tumultuoso e mais apressado, durante a noite em claro, precedente ao dia da aparição de cada número do António Maria" - (A revista da época que publicava as suas caricaturas).
      Que lástima hoje não surgir outro Bordalo, outro caricaturista com o mesmo génio.Com tantas caras de ilustres sacanas do nosso tempo,  que  poderiam compor a figura doutro Zé Povinho.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

*   Que é a arte?
     Não me refiro às artes das profissões, nem às mâs artes  das baixas e pouco recomendaveis ocupações, nem a qualquer arte das consideradas indignas ou maléficas. Refiro-me ás artes que elevam a mulher e o homem para os niveis altos do espírito, que conservam um lugar permanente na história  como a Gioconda, a pintura no tecto da Capela Sistina, como  a Vitoria de Samotracia, como a escultura da Pietá, como milhares de tantas outras obras na pintura, na esculrura, na arquitectura, na música, na poesia e na literatura..
    E toda a arte contribui para a formação da humanidade, toda a arte educa a criança,  modela a juventude, eleva os adultos.   
   

sábado, 28 de abril de 2018

Quem pretender adquirir algum dos livros que escrevi poderei enviá-los à cobrança, por quize euros, portes incluidos neste valor.