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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Agradeço à vida, este momento presente.
Sou perfeito como sou. Que querem, é estultícia ? Paciência e, pelo menos sorriam ! Hoje um meu conterrâneo( que palavra esquisita, mas, no entanto, delicada) e quase meu amigo, digo quase porque ainda não o convenci a mostrar sempre um semblante risonho, esse meu amigo inscreveu-me na Associação dos Antigos Combatentes, disse-lhe que nunca fui combatente, fui tropa no colégio, aspirante seis meses e alferes sem nunca ter envergado esse galão. Mas, combatente, felizmente, não. Fui sócio de alguns clubes, cartões que rasguei quando passaram a profissionais, fui sócio dos Rotários, que abandonei porque as jantaradas demoradas não contribuiam para a minha saude e não apreciava os treinos de oratória dos sócios. Embora reconhecendo que todas as associações são benéficas para os cidadãos, faltou-me paciência e boa disposição. Como sei que tudo o que me acontece contribui para o meu resumo final, procuro conservar o amor e a amizade de quem me ama e me aprecia.
E não me distrair com o futuro e esquecer o passado para melhor apreciar o presente.
Sabem. pex., que a China mais a India têm cêrca de um terço da população do planeta ?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sou perfeito como sou. Como tu és, como é a mulher que todos os dias passa às oito e quarenta e sete, na rua, por debaixo da minha janela, a caminho do notário. Pelo trajar, pelo andar, pelo sorriso e bons modos nos bons dias que dá ao polícia de serviço na esquina, pelas mãos finas, elegância no vestir, no andar, no sorrir deduzo que é pessoa importante naquele escritório, que é pessoa muito útil e imprescindível. Se passa às oito e quarenta e oito ou às oito e quarenta e seis, acerto o meu relógio, que reage ao tempo mais agreste ou mais calmo. E tudo o que me acontece sei que me acontece porque faz parte do meu bem final. Acredito na incerteza, creio com firmeza que a minha dose de compaixão, de amor, de amizade, de creatividade abre-me duma maneira constante a janela para outra dimensão. Saio de cá para lá sem sentir que estou lá e só entendendo o que lá me rodeia, porque estou cá.
A vida agarrou-me desta forma: nem plana, nem redonda, nem quadrada.
Caleidoscópica.

domingo, 26 de junho de 2011

No Diário de Lisboa de 19/6/1970

Guardamos um jornal por um motivo sentimental e, passados 41 anos, relemo-lo e encontramos artigos dum bom jornalista, a tal notícia sentimental e anúncios curiosos. Como o que a seguir transcrevo na íntegra, inserido no Diário de Lisboa de 19 de Junho de 1970:
HOSPITAIS CIVIS DE LISBOA
Serviço de aquisições
Concurso nº 44- Material para estudio e sala de operações.
Concurso nº 45- Material de laboratório
Concurso nº 46- Material para sala de projecções
Concurso nº 51- Material cinematográfico para sala de operações
Recebem-se propostas até às 9,3o horas do dia 9 de Julho próximo
para os mencionados concursos.
Os concorrentes poderão pedir no Serviço de Aquisições dos Hospitais Civis
de Lisboa, todos os dias úteis das 9 às 11,3o e das 14 às 16 horas e aos sábados das
9 às 12 horas, as respectivas condições.
Serviço de Aquisições dos Hospitais Civis de Lisboa, em 15 de Junho de 1970
O Chefe de Serviço
a) Alexandre Pinheiro

O actual e nosso Serviço Nacional de Saude poderia seguir este modelo.
Talvez se eliminassem muitas perdas.

sábado, 25 de junho de 2011

Vou encontrar-me outras vez com o padre António Vieira. Já só faltam quatro sermões.

Incerteza

Aceitar a incerteza é saudável. Recusá-la ou contrariá-la, encaminha-nos para a velhice.
Acelera-a.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quem só pensa no passado está perdido, quem só pensa no futuro, foge à realidade. Quem pensa no presente, está presente no passado e no futuro.

DUAS CITAÇÕES

Hoje não resisto a estas duas citações, cujos autores ignoro:
- "Procura ser uma pessoa de valor e não uma de sucesso"
- "Amadores construiram a Arca de Noé. Profissionais construiram o Titanic"

Se alguém conhecer os autores, agradeço que m'os comunique.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Senhores jornalistas

Aos que têm a paciência de ler este blog: julgo que serão artigo de sucesso os que visarem a publicação das poupanças anunciadas pelo novo governo. Para começar: se os governantes e suas comitivas passarem a usufruir de viagens em classe turística, como de forma exemplar o primeiro ministro o fez na sua deslocação de ontem a Bruxelas, de quanto será, num ano, a poupança? Qual será a poupança com a eliminação dos governos civis? Mas estas serão pequenas poupanças, se comparadas com muitas outras.
P. ex.: aposto singelo contra dobrado que o actual ministro da saude irá descobrir e começar a descascar a imensa fraude (de muitos, muitos milhões) revelada nestes dias, na venda dos medicamentos.
Êsse, sim, merece ser acompanhado por bons guarda-costas.
Tenho mastigado e vou engolindo este bolo que é a vida, que me foi oferecido sem nada pagar. Depois de nascer apenas me inpuseram uma condição: viver. E começando a viver, ofereceram-me sustento, a proteção do frio, doutros elementos agressores e a aprendisagem do essencial. Deram-me um corpo que aprendeu a crescer,a andar, a ver, a ouvir, a falar e a experimentar. Também me deram um cérebro que foi usando o corpo da melhor forma, e onde instalaram um espírito que criou uma inteligência racional.
Para nãp participar numa monstruosidade, contemplaram-me com a incerteza.E, para ser útil, deram-me uma alma.
Ficando com a obrigação de ser responsável.
Julgo que nalgum momento, talvez fora do tempo, terei de prestar contas.
É uma incerteza agradável, não saber para onde irei.
Se soubesse, hão de concordar, seria uma gaita.
O destino é incerto. Por isso anula sempre as nossas patifarias com bordoadas inesperadas.
Perde-se uma amizade:
- Se não temos domínio sobre a nossa língua.
- Se somos vaidosos
- Se alardeamos cultura
- Se oferecemos o que pouco nos custa dar, esperamos retribuição
- Se interpretamos que o que nos dizem é o que queremos que nos digam
- Se não respeitamos as condições que nos pôem ou as reservas que nos sugerem
- Se, logo que nos oferecem a mão, pretendemos tomar todo o corpo
- Se logo que nos concedem um sorriso, queremos que nos entreguem a alma
- Se, concordando com tudo isso, insistimos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Se me debruço à janela das minhas ilusões fico abismado perante as surpresas vindas
de cima, na expectativa desconfiada da realidade que me surge por baixo e das alegrias que me sufocam pela esquerda e pela direita.
A vida que eu percorro vai continuar assim. Nem eu gostaria doutro programa diferente do que me foi traçado.
Contento-me, sou feliz, com este.

domingo, 19 de junho de 2011

Para os que gostam de números

Como o tempo é infinito e a Terra, a Lua, o Sol, todos viveremos tempo finito, resulta que a probabilidade de encontrarmos outro planeta habitado, no nosso tempo, é zero.
Se querem explicação dou-a e nada cobro - um vício que eu tenho, uma das razões porque ainda não enriqueci, dizem-no os meus melhores amigos.
Mas há outras riquezas melhores, maiores.
E infinitas.

Para os que não gostam de números

Faça o favor de perceber que o infinito não é um número e que o zero é um algarismo que serve para anular ou multiplicar. Se somares ou deminuires zero, ficarás irritado, porque fica tudo na mesma. Se muitiplicas por zero ainda mais danado ficarás porque desaparece tudo. Mas se divides por zero, aí a coisa é mais fina, não podes dividir por zero uma laranja, obterias um laranjal infinito, nem todos os laranjais do nosso mundo chegariam para te dar o resultado. Porque dizem os matemáticos que, com os números, qualquer um deles dividido por zero obtem-se infinito. Aqui para nós, eles dizem que não se sabe que número é o infinito, só se sabe que talvez só no fim da eternidade, se somarmos eternamente mais um ao número anterior, é que talvez se atinja o infinito ( que se simboliza como um oito a dormir assim oo, com os dois ós ainda mais ligados. O "talvez" é de minha vontade, digo talvez, porque se dizem que o infinito nunca se atinje, com os números ou com os passos que dermos numa caminhada infinita, então isso de atingir o infinito somando mais e mais um, é uma grandessíssima balela, além de que eu não teria fortuna que chegasse para pagar as meias solas gastas nessa tremenda caminhada - e quem me acompanharia? Detesto caminhar sem companhia, a não ser por obrigação, para deminuir o estômago proeminente e avantajado.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Meditando

Peguei na lata da marmelada que teima não abrir, reparei com fita cola a varinha mágica, reguei a sterlitzia, o ficus e a outra que batizaram sabe-se lá porquê com o nome aristocrático e catita de sacapifhylus, (o sr Lineu ainda não percebi como tinha tempo para tanto baptizado de plantas) é verdade, com y e ph, como dantes a lingua usava e os miudos entonteciam com os ditados na instrução primária(como é que esta agora se chama?), limpei os retratos de famíia abondonados numa sala de visitas, visitas poucas tenho e quando aparecem levo-as para outra divisão, aquela sala tem lá algumas pinturas valiosas, a melhor delas a da maior pintora do mundo,a minha Mãe, a pintora mais célebre para mim, nunca ninguem pintou e desenhou como ela, malmequeres e papoilas, barcos no mar e carinhas de crianças sorridentes . Só talvez Picasso, quando pintava em criança ou quando, como ele dizia, no fim da sua vida, aprendeu a pintar como criança.
Meditando, passam-nos destas coisas pela cabeça.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Perseverança não significa bondade; tenacidade nada tem a ver com sabedsoria.

terça-feira, 14 de junho de 2011

2º quarto de hora

É muito fácil encarar a pobreza, dos outros.
E muito dificil aceitar o encanto, dos outros.
Mais dificil ainda sentir o sofrimento, dos outros.
E muito mais facil, não nos importarmos com os outros.

É muito facil correr pela vida, sem olhar para trás.
E muito dificil sentir a chuva fria, sem gabardina, nos outros.
Mais dificil ainda sentir a fome irremediavel, nos outros.
E muito mais facil nos rirmos da pouca sorte, dos outros .

A quem voltaste as costas
A quem negaste um olhar
Diz-me cá de qem tu gostas
Com quem aprecias falar

(aos meus descendentes)

O meu minuto diário de poesia

Recolhi farrapos da memória
Entrei pelas brenhas sinuosas do passado
Desprezei preconceitos, vícios, costumes e tentações
Fiquei como uma lapa, agarrado à saudade
Sujeito e escravo dalgumas ilusões
Perdido num sonho, de ventura mal sonhada
Escondido, tremendo, vibrando,
Por entre todos os medos da minha infancia
Ao longo das costuras duma vida remendada
Sr. futuro primero ministro do governo de Portugal:
Julgo que terá ouvido hoje o dr.Medina Carreira, numa entrevista da SIC. Com a precisão de análise a que nos habituou, traçou o quadro realista da situação financeira em que se encontra o nosso pais.
Uma das medidas que referiu como das mais importantes a ser tomadas foi a modificação da situação actual da justiça, da sua morosidade na resolução dos processos, um dos grandes impedimentos para o investimento de empresários nacionais e estrangeiros.
Sem investimentos e iniciativas empresariais, a nossa economia pouco passará do estado em que se encontra. E nenhum investidor ou empresário nacional ou estrangeiro se arrisca, porque não se submete a que um processo judicial em que se envolva, demore anos aguardando a resolução dos tribunais.
A reforma da justiça não pode ser rápida, feita em dois ou três meses. Antes que ela seja iniciada, porque o novo governo não apresenta na Assembleia Legislativa uma proposta de lei que imponha que qualquer processo apresentado por um empresário ou empresa nacional ou estrangeira, tenha prioridade e seja resolvido em curto espaço de tempo, digamos não mais de dois meses?
Não sei se tal medida é anticonstitucional. O que sei é que Portugal está e deve ser considerado mais importante que a nossa constituição.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

E responsabilidade pelos milhoes que Portugal perdeu por ma´ gestao, ninguem a tem? E a avaliaçao das fortunas conseguidas em meia duzia de anos, nem uma que se investiga a fundo? E a miseria que criaram algumas entidades que aliciaram centenas de portugueses sem formaçao para avaliar o que lhes propunham, nao se investiga? Porque e´ que nao se limita o que qualquer estrangeiro que para ca´ emigrou, porque nao se limitam as divisas que pode enviar para o seu pais de origem? Porque nao se pedem contas dos milhoes de euros que foram entregues para cursos de formaçao ou para outros nebulosos destinos?Contas bem feitas, ja´ deveriamos ter um milhao de profissionais formados.
Talvez haja quem saiba .
E´ provavel que muitos os conheçam.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Olha o que fazem os telemoveis

Coloquem dois telemoveis afastados de vinte centímetros. Entre os dois coloquem um ôvo cru. Façam uma chamada dum dos telemoveis para o outro e deixem-nos ficar separados vinte centímetros. Ao fim de trinta minutos ( ligados um ao outro pela mesma chamada) o ôvo está cozido.
Não sei se isto é uma habilidade das empresas que vos vendem os telemoveis. Mas pelo sim pelo não, não quero o meu cérebro cozido.
Já detestava e não usava telemovel. Mais uma razão para não me convencerem a usar um. Mesmo que me ofereçam todas as chamadas de graça, gratis.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Terminou ontem, com sucesso, o curso e escrita criativa ministrado por Patricia Reis em quatro sessões de cerca de duas horas cada. Que, se interpretei bem o que sentiram todos os participantes, resultou num sucesso. Saimos com sabor a pouco. Bem dispostos com o que ouvimos, sentimos, colaboramos e partilhamos. E partilhei mais uns bons momentos com a escritora minha filha, a Alexandra Quadros.
O que para mim valorizou excepcionalmente aqueles dias.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lástima

Ontem à noite, após conhecidos os resultados das eleições tivemos bons exemplos. Como o da dupla personalidade do ex senhor primeiro ministro. Quem ouviu o seu discurso de renúncia ao seu cargo e de felicitações ao seu ex adversário, quem o ouviu discursar na última semana, tem um bom exemplo de dupla personalidade. Inflamado, persistente, repititivo nas ideias e nas críticas , indiferente a uma análise ponderada das situações, fanático nas acusações, nas críticas, na sobranceria, indiferente a razões diferentes das suas em contraposição com o indivíduo atento e complacente, modesto, colaborante, amavel nas respostas, tranquilo na análise, bom e correcto entendedor do necessário para a nação e para os seus concidadãos. Este outro José Sócrates Pinto de Sousa, não se deveria demitir e deveria oferecer a sua colaboração ao novo governo.
Lástima que não tivesse, e não tenha, a suficiente iniciativa e coragem para tanto.

domingo, 5 de junho de 2011

De reginaldo Figeiredo

Quando todos nos entendermos
que de nada somo donos
teremos tudo.
Com muito prazer presentearemos
e seremos presenteados.

Nao havera´ violencia
Nessa vivencia
Convivencia humanitaria
Justa e fraterna
Ninguem manda, ninguem impera
Na agua, no ar, na terra
Nao faremos guerra.

Compartilharemos com a natureza
Ampliaremos sua beleza,
Produzindo e consumindo
Somente o que e´ benvindo.
Quando todos nos entendermos
que de nada somo donos
teremos tudo.

Reginaldo Figueiredo
(CasaVerde,Fortaleza, Brasil)

Viver sem dinheiro

Ha´ doze anos Heidemarie Schwermer, psicoterapeuta e professora em Dortmund, Alemanha, começou uma nova vida baseada na troca de favores, sem uso de dinheiro. Atraves de um livro que escreveu, difundiu as suas ideias e o seu estilo de vida. Criou clubes de trocas por toda a Alemanha.
Um proverbio, cujo autor desconheço:
"So´ quando a ultima arvore tiver morrido, o ultimo rio envenenado, o ultimo peixe capturado, e´ que iremos perceber que nao podemos comer dinheiro."

De Dalai Lama

"Os homens perdem a saude para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saude. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente. De forma que acabam por nao viver nem no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido."
Pois claro, digo eu. Querem viver entre o presente e o futuro, esquecendo ambos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Carta à Maria José

Afinal fiz outro TPC, para a última aula da Patricia Reis:





Minha shiora Maria José





Á cuatorze aninhos bem medidos que despois qalargo o mê trabalhe dapretar parafusos ali no alivador da santinha justa, qe passo mesmo debaxo dos qêxos qa menina Maria tem sempre arrimados à sua janela. Ê né pra me gabar qe digo sempre a esto mê amigo qa menina vê vir comigo do alivador ó Zé atão tu na vês qela na sai da janela todo odia pra me ver paçar? O parolo do Zé me diz qe não quela tá lá como a magana da mulher dele tamem sarrima á janela lá no Beato onde dormimos. Mas minha menina o qê cria dezerle é ca menina é muito menita, mas como ê já me desqueci do que cria dezerle o qê cria dezerle já na posso dezerle e agorá menina vai desculparme qê já na tenho mais tinta esta esfrografa na presta pra nada so posso acabar massinando o mê nome Manel sarralheiro .








quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mais um curso, nunca são demais

Para o meu "curriculum". De literatura, na casa Fernando Pessoa e ministrado por Patricia Reis. De forma superior. Na passada 2ªfeira, deu-nos a terceira aula. com um TPC subordinado `a frase "Maria José, a janela olhava para o serralheiro. Eis o TPC que apresentarei na proxima 2ª feira:

Maria José olhava para o serralheiro


Versão P. António Vieira

Arranca o serralheiro um pedaço de bronze e com ele faz uma corneta para chamar a Maria José, ou faz um santo que se pode pôr no altar


Versão Camiliana

Chegado à rua dos fanqueiros, o lunático provinciano, serralheiro, agenciou os seus afazeres e, sem consultar a família, disse para a Maria José, arquejando e com serenidade imbuída de cortesia:
. -Por entre os meus sonhos, escolhi-te, mulher.


Versão Queiroziana

Passando à porta da Maria José, o serralheiro dizia para o amigo: "Alencar, dizias tu que Portugal tem grande riqueza suína?


Versáo Camoneana

Serena, no peitoril da janela,
Estava a Maria José em sossego
Eis que passa em baixo um serralheiro
Vestido a primor como um cavalheiro


Tentando uma versão Fernando Pessoa

Maria José olhou para o serralheiro fingidor
Que serralhava tão completamente
Que serralhava deveras e sem dor de dentes
Deixando às vezes em desassossego, os clientes.

Nem imaginam as maravilhas de TPCs que muitos dos 63 frequentadores do curso, têm apresentado.