Mas é fácil falar da bondade, escrever sobre a bondade. E de ser bondoso. Lembro-me sempre de Marx, os seus escritos sobre o capital, sobre as maldades do capitalismo - ele, que, durante toda a vida, consumiu e dissipou fortunas das formas mais inferiores - álcool, sexo, paródias - como as biografias sérias de Marx assinalam.
Dificil é praticar a bondade e ser bondoso, sem alardes, sem propaganda, sem foguetes. Esplêndido é praticar a bondade sem pensar na bondade, dando-a de forma natural, tão natural como respirar, sem sentir que sai de nós, como sai de nós o calor que o nosso corpo liberta.
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