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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Continuando a rever

O discípulo mais importante de Sócrates, o grego, foi Platão que pela primeira vez especulou na distinção entre o espírito e a matéria, distinção que tem a maior importância na filosofia moderna. Platão quer pelo nascimento quer pelo temperamento, era um aristocrático, pouco se interessando pelas profissões e dedicava-se por inteiro à filosofia. Observava que "as ideias têm um perfeição que nunca possuem nas coisas concretas". Como a beleza, que é eterna, dizia, enquanto que as coisas belas nunca são perfeitas, são cambiantes, instáveis. Portanto, referia, as coisas do mundo, reveladas pelos sentidos, são perecedoras, têm as suas próprias limitações. A matéria, dízia, para ele era sempre referida como coisa imperfeita, dado que é sempre moldada pelas ideias do homem. Ainda hoje se considera a matéria como pouco nobre e o espírito, na sua essência, como sublima. Platão identificou o espírito como o bem supremo, como o inefável e inatingível, como místico e anticientífico.. Aliás, atitude muito defendida hoje, pela ciência.
Platão classificou os diferentes estados da alma:primeiro a razão, no cérebro. Depois a coragem que considerou residente no abdómen. Ainda considerou as diferentes categorias dos cidadãos de acordo com as suas faculdades mentais. Os dirigentes deveriam ser escolhidos entre os dotados de razão superior e destes, os dez dotados de maior coragem. Os restantes cidadãos deveriam ser os artífices, os lavradores e os escravos.

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