Mas os reis e os nobres dos países novos
Difundiam o uso do dinheiro, mais e mais,
Ciosos das vantagens que, sobre os povos
Usufruiam, usando vários metais
Don Afonso Henriques o cobre utilizava
Em liga com a prata e mais tarde o ouro,
A moeda dos romanos ainda circulava
Bem como a dos celtas, dos hunos e a do mouro
E na idade média a moeda difundia-se
Entrando pouco a pouco em todos os mercados
E quer os reis quer os nobres sempre a subtrair
O dinheiro, em impostos bem elevados
Começava então o prolongado suplício
Por todos os mais pobres sempre sofrido
Que foi e tem sido um permanente cilício
Suportado por pobres haverem nascido
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
Poema(VI)
No milénio seguinte, os povos do leste
E os do norte da Europa, muito cobiçavam
As riquezas acumuladas a oeste,
E em mil batalhas que com os romanos travaram,
Invadiram e ocuparam desde o século
Onze depois de Cristo, a Hispania, a Galia
Retendo Roma p'ra dentro do seu casulo,
Conquistando toda a restante terra itálica.
Nos séculos seguintes, a Ibéria, a França,
Conquistaram a liberdade, dali banindo
Pelejando, os bárbaros, sem muita tardança
Fundando novas regiões, novos paises
Expulsando os bárbaros, e imprimindo
Novas moedas, criando novas raizes
Novos paises, que nos séculos seguintes
Se ergueram à liberdade, não obedintes.
E os do norte da Europa, muito cobiçavam
As riquezas acumuladas a oeste,
E em mil batalhas que com os romanos travaram,
Invadiram e ocuparam desde o século
Onze depois de Cristo, a Hispania, a Galia
Retendo Roma p'ra dentro do seu casulo,
Conquistando toda a restante terra itálica.
Nos séculos seguintes, a Ibéria, a França,
Conquistaram a liberdade, dali banindo
Pelejando, os bárbaros, sem muita tardança
Fundando novas regiões, novos paises
Expulsando os bárbaros, e imprimindo
Novas moedas, criando novas raizes
Novos paises, que nos séculos seguintes
Se ergueram à liberdade, não obedintes.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Poema(V)
Os romanos, por todo o seu império antigo
Que se estendia desde a Asia à Hispania
Impuseram, como moeda estabelecida
Os sestércios, que emitiam com a insania
Criada por aquela sua louca ambição
De dominar o mundo, dominar as gentes
Sempre esquecendo as almas e os corações
Que por mil anos os deixaram indif 'rentes
Tinham escravos para todas as canseiras
Que nada lhes custavam.Mas o grande exército
Tão necessário dentro e fora das fronteiras
Consumia o tesouro sempre tão restrito
Pelo que o erário de moeda existente
Para manter a tropa sempre nas batalhas,
Com o povo lá por detrás sempre contente
Tinha sempre que se ampliar e que crescer.
Que se estendia desde a Asia à Hispania
Impuseram, como moeda estabelecida
Os sestércios, que emitiam com a insania
Criada por aquela sua louca ambição
De dominar o mundo, dominar as gentes
Sempre esquecendo as almas e os corações
Que por mil anos os deixaram indif 'rentes
Tinham escravos para todas as canseiras
Que nada lhes custavam.Mas o grande exército
Tão necessário dentro e fora das fronteiras
Consumia o tesouro sempre tão restrito
Pelo que o erário de moeda existente
Para manter a tropa sempre nas batalhas,
Com o povo lá por detrás sempre contente
Tinha sempre que se ampliar e que crescer.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Poema(IV)
Todavia, ao povo, os governos e os reis
Passaram a impor cada vez mais impostos
Ao dinheiro bem continuando fieis
Justificando assim a defesa e serviços.
Impostos que tinham de ser bem completados
Com mais moeda e aumento dos tesouros
Não ficando completamente saciados
Tanto aumentando a riqueza aos provindouros
E nos paises onde o dinheiro existia
Para ali comprar o que as gentes precisavam
Todos os preços aumentavam dia a dia
Mantendo-se o valôr do trabalho que davam
Desta forma e isso sempre sucedendo,
Aqueles que com o sistema mais sofriam
Eram os pobres, mais e mais empobrecendo,
Só de leve sentindo tudo o que passavam
(continua)
Passaram a impor cada vez mais impostos
Ao dinheiro bem continuando fieis
Justificando assim a defesa e serviços.
Impostos que tinham de ser bem completados
Com mais moeda e aumento dos tesouros
Não ficando completamente saciados
Tanto aumentando a riqueza aos provindouros
E nos paises onde o dinheiro existia
Para ali comprar o que as gentes precisavam
Todos os preços aumentavam dia a dia
Mantendo-se o valôr do trabalho que davam
Desta forma e isso sempre sucedendo,
Aqueles que com o sistema mais sofriam
Eram os pobres, mais e mais empobrecendo,
Só de leve sentindo tudo o que passavam
(continua)
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Ainda sobre o poema que neste bloguei vai surgindo
O poema que estou publicando, dodecassílabo a dodecassílabo, conforme os vou escrevendo em cada dia, nãoestá, no que foi escrito, na versão final. Necessita, como tudo o que escrevo de ser burilado, escalpelezido, aformoseado se possível e se tanto eu conseguir. Hoje uma vírgula daqui par lá, àmanhã uma construção diferente para um verso, aqui e acolá corrigir uma palavra.,Isto que digo além de pretender significar respeito por quem me lê, também representa um desejo íntimo de tornar o assunto um pouco mais poético. Embora não o pareça. O dinheiro, o vil metal, a espórtula, a moeda, não vos deve parecer assunto merecedor de grande ensaio poético.Calma!...O objectivo deste meu poema/desabafo que pretende ser poético, é expòr, através da história, dos efeitos, das consequências do uso do dinheiro, pelo menos há tres milénios, pela humanidade. E pretendendo constituir um início da discussão, em nosso entender tão necessária, dos benefícios e, principalmente, dos seus malefícios, do que tem causado de mal sobre os mais pobres, os mais necessitados, os que passam as suas vidas mais sofrendo. E quem quiser, que me atire as farpas afiadas da sua crítica. Mas que, por favor, pense uns segundos nesse meu objectivo. O que é muito para mim, embora não suficiente.
Sobre o poema que estou publicando
Iniciei e continuo a publicação dum poema que talvez designe por "Vil metal", ou apenas por "Dinheiro". Dezasseis versos por dia se a tanto me ajudar a inspiração. E que espero terminar até ao fim deste mes.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Poema(III)(continuação)
Os reis cunhavam quanta moeda queriam
Usando-a na compra do que necessitavam
Estabelecendo preços que decidiam
O valor das aquisições que efectuavam
Preços ajustados pelos nobres, pelo rei,
Somente subordinados às suas vontades,
Sem consultar o povo, sem ouvir a grei
De acordo apenas com as suas necessidades.
Desta forma em muitos paises pelo mundo
Os reis e os governos usaram a moeda
Com decretos, com legislação bem profunda
Estabelecendo as regras da compra e venda..
Mas os reis e os governos dos tempos antigos
Da China à Pérsia, da antiga Grécia à Roma
Tendo que pagar os serviços e os artigos
Gastavam cada dia, uma enorme soma
(continua)
Usando-a na compra do que necessitavam
Estabelecendo preços que decidiam
O valor das aquisições que efectuavam
Preços ajustados pelos nobres, pelo rei,
Somente subordinados às suas vontades,
Sem consultar o povo, sem ouvir a grei
De acordo apenas com as suas necessidades.
Desta forma em muitos paises pelo mundo
Os reis e os governos usaram a moeda
Com decretos, com legislação bem profunda
Estabelecendo as regras da compra e venda..
Mas os reis e os governos dos tempos antigos
Da China à Pérsia, da antiga Grécia à Roma
Tendo que pagar os serviços e os artigos
Gastavam cada dia, uma enorme soma
(continua)
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