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segunda-feira, 18 de julho de 2016

A vida - 3

Porque na realidade sempre pensamos que estamos vivendo, sem que percebamos  o que se passa connosco. Estamos ou não estamos? Estamos sentindo o que nos acontece ou o que nos acontece é que nos faz sentir o que nos acontece? Caminhamos sós, só nós ou qualquer ser indelével, subtil, quântico vai percorrendo o mesmo caminho por todos os lados de nós, envolvendo-nos como um halo?
Uma ilha está sempre agarrada, por debaixo, à Terra. Se assim não fosse seria um barco de terra flutuante, como flutua um ninho que se põe na água. E todos nós somos ilhas, somos corpos agarrados à vida,vida que faz parte de nós mas que é distinta de nós, tão  distinta dos nossos corpos que podemos encontrar corpos sem vida, a que estamos agarrados como sendo uma a nossa terra que nos envolve em todo o espaço, à nossa volta.
A mente que cada um tem sente a vida que a envolve. Eu, sinto a vida como um ser com uma  dimensão, que não se pode medir ou classificar pelos sistemas de medida que conhecemos e que aprendemos.. E cada um de nós aprendemos o que é a vida, durante a vida, mais tarde ou mais cedo. Julgo que começamos a aprender o que é a vida no dia em que, pela primeira vez nos interrogamos sobre ela. Por isso, quando somos crianças, rapazes e raparigas, por vezes até muito mais tarde, não temos preocupações pela vida, nem nos passa pela cabeça que  temos amor à vida. Nem, nessas idades, quando algum medo ou receio nos invade. Porque nessas idades ainda não sabemos controlar o medo, porque os medos, quando somos crianças ou mais tarde, nasceram em nós porque nos falaram dele, dos papões, dos mauss, da escuridão e doutras parvoíces que nos são ditas para que tenhamos medo. .  .    . 

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